Movimento dos Focolares

Evangelho vivido: todos são candidatos à unidade

Nov 3, 2015

“Que todos sejam um”, a oração feita por Jesus, antes da sua morte, é a frase escolhida para ser vivida durante o mês de novembro. Breves reflexões de quem já procurou colocá-la em prática.

No ônibus Todos os dias eu tomo o ônibus número 45 para ir ao trabalho e, um dia, subiu um senhor que estava, visivelmente, de mau humor. Todos os que perceberam isto facilitaram a sua entrada, abriram espaço e se distanciaram dele. Eu, ao contrário, permaneci onde estava e ajudei a segurar as sacolas que ele trazia em ambas as mãos: o meu dia pareceu tornar-se mais luminoso! Em um outro dia, no mesmo ônibus, eis que, de novo sobe aquele mesmo senhor. Assim que me viu, foi imediatamente cumprimentar-me e isto continuou a acontecer até hoje. Basta realmente pouco para que o outro, qualquer próximo que encontro durante o dia, sinta-se acolhido e amado. E. M. – Hungria Tatuagens20151003-01 No trem, sentei-me ao lado de uma jovem e um jovem cobertos de tatuagem com características satânicas. A minha propensão a procurar o positivo nos outros me fez pensar que os dois teriam um motivo para exibir aquelas imagens. Depois de certa hesitação, criei coragem e perguntei a eles sobre o sentido daquelas tatuagens. Os olhos deles se tornaram brilhantes. Depois, se alternaram para responder-me, mas, com a mesma delicadeza: “Ficamos agradecidos por ter nos perguntado. Geralmente, as pessoas nos julgam e, na melhor das hipóteses, fingem que não nos vêem. Mas, nós não somos a nossa aparência, queremos somente que seja uma afronta a esta sociedade paralisada e sem capacidade de ter nenhuma reação”. M. I. – França Um carrinho de bebê para o filho de Jamal Em uma tarde de domingo, Jamal, um operário marroquino que conhecemos, trouxe à nossa casa algumas maçãs. Conversando com ele fiquei sabendo que no próximo mês de dezembro vai nascer o seu filho. Mas eles não tinham nada do que é necessário a um recém-nascido e, especialmente, seria muito útil um carrinho de bebê. Depois de ouvi-lo, atentamente, eu tive uma idéia: “Por que nós não pedimos, juntos, uma ajuda a Deus? Ele é o mesmo para todos, podemos chamá-lo com nomes diferentes, mas, é sempre Deus e Ele saberá como nos doar um carrinho de bebê”. Jamal gostou da minha proposta. Estávamos no pátio e, elevando os olhos ao céu, rezamos assim: “Senhor Deus, temos necessidade de um carrinho de bebê. Ajude-nos!”. Éramos um jovem muçulmano e uma senhora católica: duas religiões diferentes e, mesmo assim, unidos para pedir algo a Deus. E Ele acolheu a nossa oração: na quarta-feira seguinte alguém doou o carrinho de presente”. V. M. – Itália

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