Movimento dos Focolares

Gen Rosso nas Filipinas

Fev 22, 2014

Através das linguagens universais da música e da dança, a banda multicultural, inspirada no carisma da unidade, constrói pontes com as novas gerações durante a sua turnê solidária no país asiático.

Move for something greater”, “agir por algo maior”. Este é o slogan do projeto que o Gen Rosso está desenvolvendo, junto com jovens estudantes de várias cidades das Filipinas, de 1º de fevereiro a 1º de março, como sinal de partilha e solidariedade concreta depois do tufão de novembro passado. A vinda do grupo estava sendo preparada já há vários meses, envolvendo algumas escolas públicas e privadas.

Na chegada à Manila, o Gen Rosso foi recebido pelo Ministro da Educação filipino, que exprimiu sua grande estima pela iniciativa e o desejo de prosseguir com essa colaboração também no futuro.

Para preparar, junto com os jovens, os seus primeiros espetáculos em Manila (dias 1 e 2 de fevereiro), o grupo internacional realizou vários workshops dos quais participaram 210 jovens, entusiasmados por terem a oportunidade de mostrar os próprios talentos. Músicas, danças e textos do musical “Streetlight” tornaram-se canais de comunicação e sintonia com os jovens. Alguns deles vinham das periferias da metrópole. “Justamente eles – escrevem os artistas do Gen Rosso – estavam mais convencidos que nunca da força do projeto. No final tinham um sorriso pleno no rosto e uma expressão autêntica de satisfação”.

Os trabalhos dos workshops foram concretizados na apresentação de dois shows no Palasport Ynares de Manila, com os jovens e a banda encenando juntos o musical. Em cada um dos shows o público superou as 2200 pessoas; entre estas havia um grupo de quarenta jovens muçulmanos e uma delas evidenciou “a convicção, a coragem e a inspiração” que o espetáculo comunicava.

Alguns comentários dos estudantes que atuaram como protagonistas: “Vocês curaram as feridas do nosso coração, é maravilhoso voltar para casa e poder viver pelos outros!”; “Obrigada por nos terem feito sentir em família”; “Com este projeto eu reencontrei a vontade de viver”; “Aprendi a ser mais seguro de mim mesmo e a ter confiança”; e ainda, “Graças aos dias passados com o Gen Rosso eu reencontrei o relacionamento com meu pai”.

Segunda etapa: Masbate, uma ilha ao sudeste de Manila, em meio à natureza tropical, dias 7 e 8 de fevereiro. “Esta turnê – revelam – está nos proporcionando emoções inesquecíveis. Estamos numa ilha que vive da pesca e do cultivo de arroz. A “fazenda” onde estamos alojados está no meio do campo, à uma hora da cidade, e pelas ruas pululam os sidecar. Embora em meio a mil dificuldades, o povo vive contente…”.

Em Masbate o projeto foi realizado em colaboração com a Fazenda da Esperança e com alguns jovens estudantes de várias escolas da ilha. “Durante a semana o entusiasmo dos cerca de 200 participantes do workshop tocou as estrelas! Muitas situações contadas no musical “Streetlight” foram vividas na própria pele por esses jovens… devido à grande procura tivemos que fazer um terceiro espetáculo, para 1600 pessoas”.

E afirmam ainda: “Em Masbate deixamos lágrimas de alegria e profundos relacionamentos. Mais uma vez experimentamos que nestes lugares, onde o acesso não é nada fácil, recebemos muito mais do que damos”.

A aventura prosseguiu em Davos (14 e 15 de fevereiro), depois Cebu (21 e 22), para concluir-se em Manila, dia 1º de março.

Ver vídeo 1

Ver vídeo 2

___

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Subscrever o boletim informativo

Pensamento do dia

Artigos relacionados

Buscar a paz: um caminho nas mãos de cada um

Buscar a paz: um caminho nas mãos de cada um

Eliminar qualquer desejo de dominar. Em um mundo constantemente dilacerado por conflitos, seguindo o apelo do Papa Leão XIV para construir uma paz “desarmada e desarmante”, partilhamos uma reflexão muito apropriada de Chiara Lubich, extraída de uma Palavra de Vida de 1981.

Em direção a uma pedagogia da paz

Em direção a uma pedagogia da paz

Como nos tornarmos agentes de paz na realidade em que vivemos todos os dias? Anibelka Gómez, da República Dominicana, nos conta, por meio de sua experiência, como é possível formar redes humanas capazes de semear beleza para o bem de comunidades inteiras por meio da educação.