«Num momento no qual até as universidades foram atingidas por esta crise cultural, econômica e social, o que impulsionou vocês a iniciarem este projeto, e qual a novidade de Sophia?», perguntou Giorgia, italiana, representante dos estudantes, ao reitor do IUS, o teólogo Piero Coda. Ela dava voz aos numerosos estudantes, jovens interessados em futuras matrículas, presentes em Loppiano ou em conexão via internet, nos quatro cantos do mundo, para o primeiro “IUS Open Day”, dia 1º de março passado. Uma novidade, qual? Conjugar uma rigorosa formação científica com a Sabedoria – daqui o nome Sophia – compreendida como olhar interdisciplinar extraído das raízes da revelação cristã. Esta é a novidade e a missão deste instituto universitário que tem por objetivo formar homens e mulheres capazes de redescobrir o destino da humanidade, como foi evidenciado pelo reitor, Piero Coda, na entrevista transmitida ao vivo. Até hoje são cerca de 150 os estudantes que frequentaram e estão inscritos nos cursos do IUS, dos quais cerca de trinta já foram diplomados. «A experiência de Sophia iniciou anos atrás com as “escolas de verão” – recordou o prof. Coda – e o objetivo era estabelecer uma relação entre disciplinas diferentes à luz do carisma de Chiara Lubich, para superar a fragmentação que percebíamos existir entre elas. Agora o Instituto chegou ao seu quarto ano de vida e propõe um itinerário formativo que deseja superar a “esquizofrenia” que se experimenta entre a formação acadêmica e os desafios sociais, políticos e econômicos do mundo de hoje».
Foram várias as novidades no currículo de formação apresentadas pelos professores Judith Povilus, vice-reitora do IUS, Antonio Maria Baggio, professor de Filosofia Política, Alessandro Clemezia, teólogo e Giuseppe Argiolas, economista. A partir do próximo mês de setembro o mestrado em «Fundamentos e perspectivas de uma cultura da unidade» será articulado em quatro áreas de especialização: estudos políticos, ontologia trinitária, economia e administração e, enfim, «cultura da unidade». Esta última é dirigida a estudantes provenientes de qualquer área, abertos à construção de um mundo novo e que privilegiam a dimensão relacional. Em seguida ouviram-se alguns estudantes de Sophia, provenientes de vários países, dos cinco continentes. Metta, tailandesa de religião budista, às voltas com o estudo em um ambiente de inspiração cristã: «Para mim o estudo aqui é principalmente uma relação de fraternidade e estes relacionamentos são a linguagem que liga todos nós, estudantes e docentes, não obstante a nossa diversidade, uma dimensão que encontro também na minha religião». Marco, italiano, formado em Ciência Motoras, frequenta o primeiro ano do IUS: «No que diz respeito às perspectivas futuras, a minha decisão de frequentar Sophia nasceu do desejo não tanto de aprofundar uma disciplina específica, mas da exigência de receber uma formação que permita-me ampliar o mais possível os meus horizontes culturais e cognitivos, para enfrentar melhor um mundo do trabalho que atualmente não me oferece certezas, e que por isso requer que eu tome a iniciativa».
Eis-me aqui!
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