«Chegamos à escola, situada a poucos minutos do mar, de ônibus: somos recebidos pela sorridente Andy. Como todos os outros professores, ela conhece cada estudante pelo seu nome, seguindo-os em tudo o que se relaciona com a sua estadia em Malta, juntamente com as famílias que os recebem. Com ela trabalham: Vivienne que está na escola desde o seu nascimento; Maria que, durante anos, trabalhou como dirigente no Ministério da Educação, e agora oferece a sua experiência como responsável da Escola; e Marilyn que integra a equipe há dois anos e é coordenadora dos estudos. “The Voice” nasceu em 1992 da iniciativa de alguns estudantes que decidiram responder ao desafio lançado por Chiara Lubich: dar vida a uma economia de comunhão. A mais de 20 anos de distância, esses antigos estudantes continuam hoje a colaborar como famílias de acolhimento para os novos estudantes. Vivienne que por vários anos foi responsável da Escola, conta: «Eu tinha criado a minha empresa, mas perante as dificuldades, tinha abandonado a iniciativa e havia prometido a mim mesma que nunca mais retomava tal ideia. Mas com “The Voice” foi diferente: fiz de tudo para que a empresa não morresse. Era um projeto pelo qual valia a pena lutar». Os diretores das outras escolas de inglês de Malta (hoje são 47 em toda a ilha) não conseguem explicar como é que “The Voice” consegue ainda estar “viva”: isso parece economicamente impossível! «As outras escolas têm grupos grandes, enquanto nós fazemos questão de manter grupos de 5-8 estudantes por classe, mesmo se isto implica multiplicar os professores» – explica Marilyn.
O relacionamento pessoal é o nosso método pedagógico, chave dos progressos linguísticos, o qual está intimamente ligado à confiança, especialmente quando se trata de desenvolver capacidades de comunicação oral. Com a mesma disponibilidade e delicadeza, as famílias de acolhimento continuam à noite o diálogo com os estudantes, aproveitando cada momento para os ajudar a progredir. Vivianne define esta prioridade dada ao relacionamento como o distintivo e a identidade da Escola. Há um clima de família que transparece do diálogo com os estudantes, quando se entrevista algum deles: «Aqui encontrei amigos e professores muito simpáticos que nos querem bem» – afirma Karina. E Raffaella acrescenta: «O fato de ter uma professora mais jovem do que eu deu-me coragem para, quando regressar a casa, procurar um trabalho para poder, como ela, dar o melhor de mim mesma».
Em consonância com os seus valores e o empenho na Economia de Comunhão, a Escola fez a opção de contratar regularmente novos professores jovens. Foi o que aconteceu com Claire, que hoje desempenha as funções de animadora e guia turística nas atividades da parte da tarde. Os passeios, bem como os tempos de estudo, são outras tantas ocasiões para se crescer em conjunto. E Malta é uma jóia do ponto de vista cultural e histórico: entre uma visita aos templos pré-históricos e às esplêndidas grutas azuis, pode-se dar um mergulho nas águas cristalinas. No dia seguinte, o ilhéu de Comino com o seu Blue Lagoon, e depois a ilha de Gozo, com a sua Cidadela, ou a visita à capital Valletta. E inesperadamente, na praia, inicia-se entre alguns um diálogo profundo que permite explicar alguma coisa acerca do projeto da Economia de Comunhão, que está na origem da Escola. Ultimamente, The Voice integrou nos seus quadros de dirigentes novos membros, que compartilham a adesão ao projecto de EdC. Entre eles está John, um consultor em recursos humanos e gestão, com especial experiência e interesse em âmbito turístico. Prenúncio de novos desenvolvimentos!». De Anouk Grevin Fonte: www.edc-online.org http://www.edc-online.org/it/imprese/best-practices/11392-malta-la-sfida-vinta-di-the-voice.html
Ouvir atentamente, falar conscientemente
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