pediram-me para saudar esta esplêndida nação: a Argentina.
Não vou desejar uma ideia minha, mas algo que está pairando no ar da história atual.
Como se sabe, existe outro modo de ver as coisas além do nosso: é aquele de quem guia a história, Deus.
De vez em quando Ele dá sinais que indicam a sua vontade: os sinais dos tempos.
Um deles no presente se chama unidade.
Apesar das guerras que existem no mundo, apesar das calamidades, das desigualdades, muitas coisas dizem que o mundo tende para a unidade.
É o que dizem no mundo civil e político os Estados, como aqueles da Europa ou da África ou da Ásia ou da América, que tendem a se unir ainda que de formas diferentes e por objetivos diferentes.
É o que dizem entidades e organismos mundiais como a ONU.
É o que diz o mundo religioso. Por isso se fala de ecumenismo, de diálogo inter-religioso, intercultural.
E é a unidade que desejo também para esta Nação. Já é uma realidade. Mas pode ser aprofundada.
Como? Vivendo o amor fraterno entre todos, entre as famílias, entre as gerações, entre as cidades, entre as províncias, no respeito de cada identidade, para transformar esta sociedade numa única e grande família.
Se assim se fizer, o Ressuscitado, que a Páscoa celebra, estará em meio a todos, porque foi o que Ele disse.
E Ele vai melhorar cada coisa em cada âmbito da vida humana.
Ele será a sorte da Argentina, a sua grande chance, o seu futuro seguro.
Felicidades para todos, grandes e pequenos!
Os meus votos de coração, sobretudo para aqueles que estão sofrendo por alguma razão”.
Chiara Lubich
(Buenos Aires, 9 de abril de 1998)
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