Movimento dos Focolares

Para que tivéssemos a Luz

Nov 30, 2020

Quand elle a parlé de souffrance et de douleur, Chiara Lubich ne s’est pas limitée à un concept philosophique, psychologique ou spirituel, mais elle a toujours tourné son regard vers celui qu’elle aimait appeler « l’époux de son âme » : Jésus, au moment où il a expérimenté sur la croix, l’abandon du Père : « Mon Dieu, mon Dieu, pourquoi m’as-tu abandonné ? » (Mt 27, 46). Dans sa relation intime et mystérieuse avec Lui, elle a trouvé la force d’accueillir chaque souffrance et de la transformer en amour.

Quando Chiara Lubich falava do sofrimento e da dor, não se limitava a uma concepção filosófica, psicológica ou espiritual, mas mantinha sempre o olhar voltado para aquele que amava chamar de “esposo da sua alma”: Jesus no momento em que na cruz experimentou o abandono do Pai: “Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?” (Mt 27,46). No relacionamento íntimo e misterioso com Ele, ela encontrou a força para acolher toda dor e transformá-la em amor. Seria de enlouquecer se não fixássemos os olhos em ti, que transformas, como por encanto, toda amargura em doçura ; em ti, pendurado na cruz, no teu grito, na mais alta suspensão, na inatividade absoluta, na morte viva, quando, tornando-te frio, lançaste todo o teu fogo sobre a terra e, tornando-te estase infinita, lançaste sobre nós tua vida infinita, aquela que agora vivemos, inebriados. Basta-nos que nos vejamos semelhantes a ti, ao menos um pouco, e que unamos nossa dor à tua e a ofereçamos ao Pai. Para que tivéssemos a Luz, veio-te a faltar a vista. Para que tivéssemos a união, sentiste a separação do Pai. Para que possuíssemos a Sabedoria, fizeste-te “ignorância”. Para que nos revestíssemos da inocência, fizeste-te “pecado ”. Para que Deus estivesse em nós, sentiste-o longe de ti.

Chiara Lubich

  Ideal e Luz, Editora Brasiliense e Editora Cidade Nova, São Paulo, 2003 ,pág. 137-138

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