Movimento dos Focolares

Sintonia e colaboração

Dez 4, 2019

Encontro entre a presidência da Ação Católica italiana e o Conselho Geral do Movimento dos Focolares. Assume-se um compromisso comum pelas vítimas do terremoto da Albânia.

Encontro entre a presidência da Ação Católica italiana e o Conselho Geral do Movimento dos Focolares. Assume-se um compromisso comum pelas vítimas do terremoto da Albânia. Na tarde do dia 29 de novembro de 2019, cerca de 50 pessoas, entre os membros da presidência nacional da Ação Católica, membros do Conselho Geral do Movimento e os dirigentes dos Focolares para a Itália, reuniram-se no Centro Internacional dos Focolares, em Rocca di Papa (Roma – Itália). Uma grande sintonia notou-se desde o início, que com o desenrolar do encontro, manifestou toda a riqueza da comunhão: “É uma estação propícia, o Espírito sopra nesta direção”, disse Matteo Truffelli, presidente da Ação Católica Italiana (ACI). “Estando junto a outras realidades eclesiais experimenta-se um acréscimo de eclesialidade”, afirmou o copresidente do Movimento dos Focolares. Após uma oração do mons. Gualtiero Sigismondi, assistente eclesiástico da ACI, Maria Voce, presidente dos Focolares, explicou o chamado específico do Movimento à unidade. Matteo Truffelli, por sua vez, apresentou os pontos essenciais da sua associação: a missionariedade para a qual o Papa Francisco convidou a Ação Católica. Um desafio que se deseja abraçar com entusiasmo é o da universalidade. Seguiram-se experiências das duas organizações, em vários âmbitos. Os Focolares citam a inspiração de Chiara no campo inter-religioso, cultural e ecumênico. Dos evangélicos aos ortodoxos e anglicanos, uma iniciativa atual conta com o engajamento de várias Igrejas cristãs para dar respostas concretas à Europa em seu caminho. O diálogo inter-religioso tem sua chave na fraternidade humana. Frutuosos os relacionamentos com fundadores de movimentos de outras religiões. Na era do pluralismo, um desafio difícil é administrar a diversidade cultural, a rejeição do diferente, o risco do fundamentalismo ou da assimilação. Abre-se um vasto leque de iniciativas no campo político, econômico, do desarmamento, do ambiente, da educação, mas também o desejo de tornar mais bela a Igreja. Adolescentes e jovens são protagonistas das mais importantes questões contemporâneas. Interrogando-se sobre como concretizar a própria experiência de fé na normalidade da vida, a Ação Católica deu início ao projeto “Fuori Sede” para jovens, estudantes ou trabalhadores, que devem prosseguir em outro lugar a sua atuação. Com “Pellegrinaggio Mariano” considera-se as pessoas adultas que tem afinidade com a religiosidade popular. E enfim, colabora-se com o projeto “Policoro” da Conferência Episcopal Italiana. Ao final desta tarde de comunhão, Matteo Truffelli propõe uma ação comum em apoio à população atingida, recentemente, por um forte terremoto na Albânia. Jesùs Morán é o porta-voz da reação imediatamente positiva. Os especialistas das duas organizações já estão desenvolvendo um plano de ação para concretizar esta colaboração.

Lina Ciampi

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