Movimento dos Focolares

“Sol nascente”, escola de esperança

Abr 1, 2012

Em Tocancipá, na Colômbia, a escola “Sol Nascente” trabalha para construir um futuro melhor para centenas de crianças.

A creche “Jardim Feliz” tem mais de dez anos, é a semente da atual escola “Sol Nascente”. Com a sua criação, a comunidade dos Focolares de Tocancipá (Colômbia) procurou responder a uma necessidade concreta da população local: ajudar as crianças que não tinham a possibilidade de frequentar a creche por causa da condição social das famílias, e eliminar assim a barreira que as mantinha marginalizadas e na pobreza. No início pensou-se numa ajuda financeira, mas logo ficou claro que o dinheiro doado, embora fosse efetivamente útil para a família, não sempre era utilizado diretamente em favor das crianças. Daí surgiu a ideia de fundar uma creche, de forma que as crianças fossem realmente as beneficiárias das ajudas. Após o primeiro momento, quando a creche funcionou de forma bastante informal, ao perceberem os progressos das crianças, os próprios pais propuseram transformar a creche numa estrutura reconhecida pelo município. E assim, em 1999, iniciou oficialmente a escola infantil “Jardim Feliz”. A primeira turma tinha 26 crianças de quatro anos e funcionava numa sala do Centro Mariápolis Alegria, o centro do Movimento dos Focolares que já existia há vários anos em Tocancipá. A iniciativa foi crescendo e notou-se a necessidade de dar continuidade à formação escolar das crianças, abrindo também o ensino fundamental, batizado então, por Chiara Lubich, com o nome “Sol Nascente”. Desde o início desejou-se dotar a escola de uma sede própria, e graças à ajuda de várias pessoas e doações de privados, foi possível comprar o terreno para a construção. Atualmente, além do ensino fundamental, a escola oferece também o ensino médio, conta 308 alunos, entre crianças e adolescentes, de 3 a 15 anos. Além de dar uma boa instrução escolar, visa à formação de pessoas sensíveis aos valores da solidariedade, da paz e da ecologia, e que estejam positivamente enraizadas na sociedade em que vivem. Até agora a escola funcionou com o sustento das famílias dos próprios estudantes e com a ajuda do programa de Sustento à Distância, de Famílias Novas.

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