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p>«Caritas Jordânia é um organismo filiado à igreja Católica, presidido pelo Patriarca de Jerusalém. Está presente na Jordânia há 45 anos e faz parte da Caritas internacional», conta o diretor, Wael Suleiman. E continua: «Caritas Jordânia respondeu ao apelo da Igreja de cuidar dos refugiados sírios. Registramos o ingresso na Jordânia de 1 milhão e trezentos mil sírios entre os quais 130 mil inscritos na Caritas. Oferecemos a eles assistência médica, ensino e ajudas humanitárias.
Com os poucos recursos do país: água, petróleo e todos os problemas econômicos, é difícil para a Jordânia acolher este grande número de refugiados. Mas não quer fechar as portas. O Rei ordenou que as fronteiras permaneçam abertas para servir os nossos irmãos sírios. Procuramos viver, neste momento, a solidariedade».
Suhad Zarafili, é a responsável pelos projetos da Caritas Jordânia: «Um dos nossos programas – explica – é o de voluntariado. Temos cerca de 30 grupos com mais de mil voluntários, cristãos e muçulmanos. Foram eles que começaram a visitar os campos para encontrarem os refugiados sírios mais necessitados».
Entre esses voluntários está Carole. «Estou muito contente por Deus ter me dado a oportunidade de trabalhar na Caritas e ajudar os sírios. Eu também sou síria e, de certa forma, posso entender melhor o que estão passando; nos compreendemos reciprocamente. Eles sofrem muito, precisam de muitas coisas. A Associação os acolhe e procura ajudar de todas as maneiras, até quando o nosso Deus resolverá a situação».
«Pertenço ao Movimento dos Focolares – continua o diretor Wael Suleiman – e a sua espiritualidade, vivida por muitas pessoas que trabalham na Caritas, nos ajuda a olhar o mundo, a sair do pequeno círculo onde vivemos e trabalhamos, para amar mais a todos. Vivendo a espiritualidade da unidade formou-se na Caritas uma “célula” que contribui para o desenvolvimento de todas estas ações. As pessoas que vêm aqui não recebem somente ajuda material, mas o espírito e a vida que está por trás dessa ajuda».
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