Movimento dos Focolares

Uma resposta de amor

Ago 7, 2010

Los religiosos de los Focolares a tú a tú con la Presidente María Voce en la ciudadela Faro. El reto para el 2010: santidad y belleza.

Beneditinos, Trinitários, Agostinianos, Salesianos, Premonstratenses, Deonianos e religiosos de antigos e novos carismas, reuniram-se no dia 7 de agosto, provenientes de vários continentes, na pequena cidade de Krizevci, entre as verdes colinas dos arredores de Zagreb, na Croácia, município onde está localizada a Mariápolis Farol. Um encontro anual já habitual para os representantes dos muitos religiosos que injetaram a linfa nova da espiritualidade da unidade na raiz do carisma dos próprios fundadores. Mais uma vez, este ano, o programa contou com a preciosa presença de Emmaus, Maria Voce, presidente do Movimento dos Focolares, que pela primeira vez visitava um país do leste europeu. “Em toda parte encontramos a mesma família de Chiara!”, exclamou ao encontrá-los. A vontade de Deus No diálogo com os religiosos, junto com o copresidente, Giancarlo Faletti, Emmaus abordou pontos importantes para a vida de todo o Movimento, no biênio 2010/2011. “Durante o ano meditamos o amor de Deus e deixamo-nos amar por ele: alegrias, dificuldades, providências inesperadas, foram todas sinais do seu amor. No ano que está para iniciar parece-me que ele desafie a nossa resposta, para ver o que sabemos fazer e aonde a reciprocidade pode nos levar. Fazer a sua vontade despertando a nossa tensão à santidade. Mas não sozinhos: somente em unidade podemos conseguir. Portanto, santidade coletiva, santidade da Obra inteira. Fazer a vontade de Deus será a nossa resposta de amor”. Mais bela A um religioso que perguntou como é possível ajudar a Igreja neste momento difícil, Emmaus respondeu com a sua habitual prontidão e serenidade: “Tenho a impressão que Nossa Senhora deseja afagar a Igreja, vê-la bela, inclusive através de nós. A Obra de Maria, se é ela mesma, contribui, como uma filha menor, a tornar mais bela a sua mãe”. Seguindo o mesmo pensamento o copresidente Faletti salientou que os momentos de dificuldade ajudam a derrubar o que é supérfluo, tudo o que não é de Deus. O diálogo prosseguiu colocando em evidência a fantasia, a iniciativa e o comprometimento que, mais do que no passado, é exigido de cada religioso. Ser fermento propositivo nas comunidades, sentir-se responsável não apenas pela própria pequena ou grande área de atividade, mas por todos, de maneira que se prossiga como um “corpo”. Dificuldades e otimismo Não faltaram perguntas complexas, como a relativa às dificuldades encontradas pelos religiosos para levar o Evangelho ao povo. “No nosso passado também houve momentos e lugares onde não podíamos promover manifestações, nos reunir ou nem mesmo falar do Evangelho – asseverou Giancarlo Faletti –. Não tínhamos nada, e justamente lá foi ressaltado o centro da nossa vida: manter sempre a presença de Jesus entre nós”. “Não é uma palavra ou um conceito – acrescentou Emmaus – mas uma pessoa, um companheiro, a possibilidade de não estar sozinhos, de saber o que fazer em cada situação, sem correr o risco de ser um rascunho do passado. De fato, a realidade sócio-eclesial hoje é diferente de antes, portanto não podemos repetir as mesmas coisas de 25 anos atrás. E como Deus tem alguma coisa a dizer, inclusive por meio de nós, às pessoas do nosso tempo, devemos atualizar aquilo que o nosso carisma sugere, para a Igreja e a sociedade atual. Este desafio está no centro da minha experiência de presidente”. E concluiu: “Que linda família Chiara nos doou! Não consigo não ser otimista!”. Farol A Santa Missa foi celebrada na esplêndida catedral greco-católica de Krizevci. E enfim, algumas comunidades do Movimento ofereceram a Emmaus e Giancarlo, aos religiosos e também aos jovens do Movimento, os gen, que se encontravam reunidos para um encontro mundial, um momento de festa com cantos, comédias, trajes e doces típicos dos seus países. Na saudação conclusiva Emmaus sublinhou a realidade que foi o pano de fundo daquele dia: “O amor recíproco entre todos permitiu que tantos povos e línguas, presentes aqui na Mariápolis Farol, compusessem uma única harmonia. Se ao retornar cada um levar ao seu país essa harmonia, então a Mariápolis será, verdadeiramente, um farol para muitos”. Giulio Meazzini Outras imagens da visita à Mariápolis Farol: galeria de fotos

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