Nesta quarta-feira, dia 6 de março, o reverendo John Mann, decano da catedral de Sant’Anna em Belfast, coração da Igreja da Irlanda, visitou o Centro do Movimento dos Focolares, em Rocca di Papa (Roma).
Em junho de 2012, Maria Voce, presidente dos Focolares, foi à terra céltica para o Congresso Eucarístico internacional. Naquela ocasião, a convite do reverendo Mann, a Presidente tinha ido à Irlanda do Norte, a Belfast, para participar num encontro ecumênico. Foi um dia histórico, intenso, no qual o líder das quatro Igrejas cristãs mais numerosas naquele território estabeleceu com Maria Voce um acordo solene de amor recíproco.
Em Rocca di Papa chove, está frio e sopra um vento forte, que inspira novidade, e parece acompanhar o passo do reverendo Mann, que visita a Itália por alguns dias. Conversamos com ele após o seu encontro com Maria Voce.
Reverendo Mann, qual é o motivo da sua visita à Itália, e particularmente ao centro dos Focolares?
«Quando Maria Voce foi à Irlanda do Norte em 2012, para todos nós foi um momento fundamental para as nossas comunidades; posso até dizer, para toda a nossa Igreja. Naquela ocasião Maria Voce convidou-me a vir a Roma. Essa visita era necessária para conhecer melhor pessoas que têm um lugar especial no nosso coração, e que vivem, trabalham, rezam e atuam como nós».
Segundo os seus contatos com o Movimento dos Focolares, pensa que o carisma da unidade pode contribuir de modo específico para a Igreja da Irlanda nos dias de hoje?
«Penso que podemos aprender muito com a espiritualidade de comunhão, que antecipa a unidade pela qual todos trabalhamos. Acredito fortemente que, de modo particular, a figura de Jesus Abandonado pode nos ajudar muito. Ele morreu na cruz pela redenção de todos, para unir-nos. Penso que é neste ponto específico da espiritualidade que muitas pessoas na Irlanda do Norte podem reencontrar-se; ao aprofundar cada vez mais este mistério, juntos, poderemos encontrar um caminho para a reconciliação, para recompor a unidade».
O que gostaria de desejar ao Movimento nesta fase histórica?
«Faço votos de que o Movimento dos Focolares possa continuar a viver plenamente a sua espiritualidade, em todas as suas expressões, oferecendo-a a todos, porque esta contribui para criar aquele clima de confiança e de unidade que tanto necessitamos também no nosso país».
Por Paolo Balduzzi e o Centro Uno
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