Movimento dos Focolares

USA. Diálogo aberto com os jovens

Abr 2, 2011

“Vocês são ricos da herança deixada por Chiara”. Disse Maria Voce aos jovens americanos, em duas horas efervescentes, com música e imagens, confidências e perguntas.

De perto é outra coisa. De fato, nós os tínhamos visto várias vezes em vídeo, conhecíamos o seu tom de voz, sabíamos da sua simplicidade, mas mesmo assim eram a presidente e o copresidente de um dos movimentos eclesiais mundiais mais numerosos e certamente o de maior difusão geográfica. Portanto era compreensível – como revelou uma jovem coordenadora, na metade da programação – que entre os 130 gen dos Estados Unidos (os jovens mais empenhados do “time” focolarino) a ansiedade fosse das mais intensas. Mas pouco depois do início do esperado encontro tudo desapareceu. Foi realizado na Mariápolis Luminosa (embranquecida por uma leve nevasca), a duas horas de distância de Nova Iorque.

“A naturalidade de vocês fez com que nos sentíssemos logo à vontade, estamos mesmo muito bem com vocês”, explicou a jovem dirigindo-se a Maria Voce e Giancarlo Faletti. Para todos tratava-se da primeira vez e a sintonia aconteceu desde o primeiro momento. Tanto que os dois hóspedes especiais eram concordes em afirmar que imaginavam a alegria de Chiara Lubich, que do Céu olhava para aqueles rostos joviais.

Duas horas efervescentes, com música e imagens, confidências e perguntas. Duas horas leves e intensas, nas quais os jovens contaram sobre as condições (e inconvenientes) que encontram na sociedade americana atual, e sobre as dificuldades para falar de Deus e da Igreja aos outros jovens. Um problema particular é o causado pelas elevadas taxas universitárias (de 10 a 60 mil dólares por ano) e a polarização da política entre democratas e republicanos. Ao mesmo tempo desejavam escutar opiniões e indicações, nascidas do carisma da unidade.

“Vocês são filhos de Chiara, ricos da sua herança e conscientes que devem levá-la a todos, porque quanto mais é dividida mais aumenta. São jovens e fortes, e as pessoas, mesmo sem saber, estão esperando para serem envolvidas no projeto de unidade do mundo”, disse Maria Voce. “Não percam o tesouro de Jesus, – prosseguiu – Ele vivo, verdadeiro e ressuscitado, quer estar entre vocês e caminhar com vocês pelas ruas de suas cidades, para anunciar, curar, consolar. E justamente nesta perspectiva Giancarlo Faletti salientou a ligação vital com a Palavra e a Eucaristia: Jesus possui uma potência incrível e está perto das esperanças que vocês possuem”.

Enfim, o coração do sonho americano (“qualquer um pode”) encontrou uma perspectiva elevada neste mandato espiritual. Uma missão séria, que estimulou e exaltou esses jovens, de traços somáticos muito diversificados. E assim uma jovem de San Antonio, dirigindo-se diretamente a Maria Voce, concluiu: “Obrigada por ter aceito ser a presidente”.

Do enviado Paolo Lóriga

[nggallery id=24]

___

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Subscrever o boletim informativo

Pensamento do dia

Artigos relacionados

No mesmo barco: uma viagem na direção da paz

No mesmo barco: uma viagem na direção da paz

8 meses de navegação, 30 portos e 200 jovens. Tendo zarpado em março de 2025 de Barcelona (Espanha), o navio-escola para a paz “Bel Espoir” continua sua viagem que se concluirá em outubro, ligando as cinco margens do Mediterrâneo. A bordo, oito grupos de vinte e cinco jovens de todas as nacionalidades, culturas e religiões que, animados por um desejo comum de construir um mundo melhor, viverão juntos aprendendo a se conhecerem em meio a debates e experiências pessoais, abordando novas questões nas várias etapas. Entre esses, também, cerca de vinte rapazes e moças, com os jovens embaixadores de Living Peace e os jovens do Movimento dos Focolares. Berhta (Líbano), envolvida no projeto MediterraNEW, que trabalha para a educação de jovens no Mediterrâneo, principalmente migrantes, conta-nos a sua experiência.

Argentina: Empenho em prol do diálogo intercultural com os povos indígenas

Argentina: Empenho em prol do diálogo intercultural com os povos indígenas

Agustín e Patricia e seus dois filhos são uma família argentina. Após um curso na Sophia ALC, filial latino-americana do Instituto Universitário sediada na Mariápolis internacional de Loppiano (Itália), eles foram em busca de suas raízes entre os povos originários e nasceu um forte empenho em prol do diálogo intercultural.