Jun 17, 2015 | Sem categoria
Publicado edital em italiano e Inglês em preparação ao simpósio. As temáticas abrangem: Direito do ambiente e direito ao ambiente – Caráter relacional do direito ambiental – Princípios do direito ambiental – Tutela do direito público sobre o ambiente e direito de participação – Ambiente, cidade e território – Tutela ambiental e responsabilidade – Responsabilidade de imprensa – Tutela ambiental e legalidade. Os assuntos foram escolhidos a partir dos trabalhos e dos pontos de reflexão que emergiram na preparação do Congresso e, especialmente, no seminário internacional realizado em março de 2014, em Castelgandolfo (Roma) e na Escola de Verão em Abrigada (Portugal), em julho de 2014. Programa Releases No site www.comunionediritto.org/br/ encontram-se notícias sobre a preparação do Congresso e sobre as inscrições.
Jun 17, 2015 | Focolare Worldwide
https://vimeo.com/130879600 Entrevista em vídeo com Maria Voce (em italiano) «Para mim, o diálogo não é um ritual que se repete todos os anos e que depois colocamos em uma estante, mas uma contribuição essencial para encontrar soluções para os grandes problemas que a sociedade europeia enfrenta hoje: o medo da diversidade, as consequências da crise, a sustentabilidade ambiental. As religiões podem desempenhar um papel importante nas comunidades para ajudar-nos a conduzir a Europa a um lugar melhor de onde se encontra atualmente». Assim se expressou Frans Timmermans após a reunião anual de alto nível com os líderes religiosos, na qual se debateu sobre o tema “Viver juntos e aceitar as diversidades”. Junto com o primeiro Vice-presidente da Comissão europeia estavam também Tajani, Vice-presidente do Parlamento europeu, e quinze líderes religiosos das comunidades cristãs, hebraicas, muçulmanas, hindus, budistas e mórmons.
Os inúmeros encontros ajudaram a compreender o papel das religiões e promovem cada vez mais o diálogo entre instituições políticas e líderes religiosos. Esses líderes são chamados a trabalhar em conjunto, e não separadamente, para resolver os conflitos e para encontrar uma forma de coexistência pacífica. Veja o recente debate de alto nível sobre Tolerância e reconciliação nas Nações Unidas, o encontro dos líderes religiosos em Cazaquistão, a expectativa pelo discurso do Papa Francisco na ONU em setembro próximo e, agora, em nível europeu, este encontro promovido pela Comissão Europeia. O acontecimento de hoje seguiu-se àquele do dia 2 de junho com as organizações filosóficas e não confessionais, e se insere no quadro sancionado pelo Tratado de Lisboa. Na coletiva de imprensa surgiram questões empolgantes – que dizem respeito às políticas europeias sobre a migração, o crescimento dos foreign fighters (quem parte da Europa para combater na jiahd), o surgimento do grupo de extrema direita no Europarlamento – às quais responderam imãs, rabinos e bispos. O metropolita Joseph, da Igreja ortodoxa romena, pôs em causa o papel dos Movimentos eclesiais, como a Comunidade de Santo Egídio, recordando o seu empenho para o progresso do diálogo inter-religioso.
Por sua vez, Maria Voce, presidente do Movimento dos Focolares, depois deste longo diálogo, expressou a sua alegria por ter participado de um intercâmbio realmente livre, de autêntica escuta. Ressaltou a Regra de Ouro, comum a todas as religiões. E, entre os exemplos que a realizam, citou a experiência do grupo inter-religioso “Vivre ensemble à Cannes”. À margem do encontro confidencia: «todas as religiões querem o diálogo, os líderes religiosos se esforçam para promovê-lo. Isso dá esperança. Apesar de toda a situação que vemos ao nosso redor, a religião pode levar uma mensagem nova e ajudar este processo de diálogo que, em certos momentos, pode parecer impossível». Insiste também sobre «a importância de que as comunidades participem deste diálogo e não apenas os líderes religiosos, para realizar uma sinergia que possa desencadear um laboratório comum nas várias cidades da Europa e incrementar esta convivência pacífica. Isso poderá acontecer com a superação dos sentimentos de medo – compreensíveis diante do desconhecido – com sentimentos de acolhimento, de respeito, de capacidade de acolher o outro como um irmão». As conclusões do debate do dia 16 de junho confluirão no material de discussão para o primeiro congresso anual sobre os direitos fundamentais da UE que se realizará nos dias 1º e 2 de outubro de 2015, centrado no tema “Tolerância e respeito: prevenir e combater o ódio antissemita e antimuçulmano na Europa”.
Video Comissão Europeia (Bem-vindo) Vídeo Comissão Europeia (Coletiva de Imprensa) Foto galleria Comunicado de Imprensa da Comissão Europeia Comunicado de imprensa do Movimento dos Focolares 12-06-2015
Jun 17, 2015 | Focolare Worldwide
Após o histórico encontro do Papa Francisco e Tawadros II (Papa da Igreja Ortodoxa Copta e Patriarca de Alexandria), que aconteceu no Vaticano no dia 10 de maio de 2013, pela primeira vez em Alexandria houve uma celebração das duas Igrejas, para comemorar aquele dia. Com efeito, a visita de Tawadros II ao Papa Francisco ocorrera três meses depois da sua eleição, precisamente 40 anos depois da histórica visita de Shenouda III a Paulo VI. O Patriarca ortodoxo copta, naquela ocasião, havia proposto que se comemorasse, no dia 10 de maio de cada ano, o dia da amizade entre as duas Igrejas. No dia 7 de junho passado, no Centro Cultural dos Jesuítas, em Alexandria (Egito), com o patrocínio do Patriarca católico copta, Ibrahim Ishak, foi recordado o evento na presença de Tawadros II, acompanhado por oito bispos ortodoxos coptas e cinco sacerdotes. Estavam presentes também o Núncio Apostólico , D. Bruno Musarò, o bispo latino, D. Adel Zaki e cerca de 100 religiosos, religiosas e sacerdotes católicos. Um dos promotores do evento foi o atual diretor do Centro Cultural, ex-aluno do Instituto Universitário Sophia (IUS). Outro promotor foi um seu amigo da Igreja Ortodoxa. Depois de um momento de orações, com leituras e cantos, foram relembradas as várias etapas do histórico encontro das duas Igrejas, por meio de um documentário. Na mensagem enviada pelo Papa Francisco, ele afirmou, entre outras coisas, que “o que temos em comum é maior do que aquilo que nos divide”, e que “nós possamos perseverar no nosso caminho em direção à plena comunhão e crescer no amor e na compreensão.” A resposta do Patriarca copta foi imediata: naquela mesma tarde ele telefonou ao Papa Francisco, confirmando a “vontade de prosseguir no comum empenho pela unidade dos cristãos”, como referiu o Padre Lombardi, porta-voz do Vaticano. Tawadros II, no seu discurso muito afetuoso pelo bispo de Roma, expressou a sua convicção de que “o mundo, atualmente, tem fome e sede do amor concreto. A unidade entre as Igrejas tem necessidade de heróis da fé”, e indicou alguns pressupostos necessários para chegar à unidade, entre os quais, uma mente aberta, rezando todos os dias: “Dá-me, ó Deus, uma mente aberta, como Nosso Senhor Jesus se comportou com a samaritana e com o ladrão que estava à sua direita.” Mas, também, um coração grande, capaz de “ir além do seguimento ao pé da letra”. E, ainda, uma alma humilde que “conserva as dádivas e as graças concedidas por Deus.” Sua Santidade recordou, com comoção, a sua profunda impressão pela humildade do Papa Francisco, quando o encontrou e, mais uma vez, repetiu: “Devemos festejar este dia todos os anos!” As pessoas que participaram do evento ficaram com o coração repleto de alegria e Tawadros II cumprimentou cada um dos participantes. No fim daquela alegre cerimônia, foi lembrado “o ecumenismo de sangue”, em homenagem aos mártires egípcios e etíopes na Líbia.