Movimento dos Focolares

Curso para noivos

Trata-se de um curso de preparação para o matrimônio, no Centro internacional de Castel Gandolfo, ao qual são convidados jovens de diversas nações que desejam dialogar sobre os valores que estão na base da vida a dois. De modo interativo e dinâmico serão propostas temáticas como:

  • a escolha da pessoa
  • a ‘passagem’ do eu ao nós
  • a comunicação do casal
  • os conflitos e o perdão
  • a linguagem do corpo
  • fecundidade e procriação responsável
  • e muitas outras ainda

Para a elaboração do programa, junto com especialistas de Famílias Novas, contribuíram 4 casais jovens de diferentes nacionalidades: Filipinas, Portugal, Brasil, Itália. Para informações e inscrições:  famiglienuove@focolare.org Tel.: +39.06.97608300 ou +39.06.9411614

A “Festa das luzes”

A festividade judaica de Hanukkah, conhecida também com o nome de Festa das luzes ou Festa das lamparinas, que a cada ano inicia no 25º dia do mês judaico de Kislev e se prolonga no mês de Tevet, neste ano iniciará no fim da tarde do dia 13 de dezembro e durará até o dia 20. A festividade recorda a revolta dos Macabeus, no século II a.C., insurgidos em defesa do monoteísmo, da própria terra e dos próprios costumes contra os gregos, que queriam despojar os judeus da sua identidade. Voltando ao Templo de Jerusalém, após a ocupação helênica, para reconsagrá-lo, encontraram lá somente una pequena ampolazinha de óleo, suficiente para apenas um dia. Milagrosamente aquela pequena quantidade de óleo propiciou a luz durante oito dias. Todos os anos, neste período, cada família judaica acende na própria casa a Hanukkiah (o candelabro de nove braços) por oito noites, tantas quantos foram os dias em que a ampola de óleo permaneceu acesa no Templo. O candelabro é posicionado próximo à janela, para que seja bem visível inclusive do lado de fora, como advertência a respeitar sempre a vida e os seus ideais.

Escola Loreto: crescer como família

Escola Loreto: crescer como família

IMG-20160806-WA0042Cada início de novo ano, na Escola Loreto, nada é igual a antes. Isto acontece desde 1982, ano da sua fundação, devido à cada vez mais variada proveniência dos agregados familiares que a frequentam. Igualmente diferentes são as expetativas que impelem estas famílias a vir até Loppiano. O ritmo das aulas adequa-se à diversidade de línguas e culturas; o trabalho, parte integrante da Escola, tem que ser repensado; os momentos de festa são enriquecidos com novos sons e cores. Os cursos, centrados em temáticas familiares, na perspetiva da espiritualidade da unidade, coincidem com o ano escolar, para que os filhos frequentem as escolas públicas nos arredores. Japão, Coreia, México, Brasil, Colômbia, Itália, Argentina, Vietname, são estes os países das oito famílias do curso que acabou de ser inaugurado. Todas elas unidas num único desejo: crescer como família no amor recíproco do Evangelho. Com efeito, esta é a única lei que vigora na Cidadela, na qual estas famílias desejam fazer uma experiência full immersion. “Porque viemos para cá?” – a esta pergunta respondem Indian Henke e Emílio, de Pelotas (Brasil): “À procura do essencial da vida. Não quisemos ficar encerrados no círculo vicioso do lucro; por isso, inserimos a nossa empresa no projeto EdC, vendemos o automóvel, distribuímos pelos pobres metade das nossas roupas e alguns electrodomésticos. Foi uma revolução, cuja consequência foi uma vontade irresistível de fazer uma experiência de formação juntamente com os nossos filhos”. IMG-20160805-WA0028E Bao Chau, vietnamita e pai de dois filhos conta: “Por razões familiares, tivemos que esperar quatro anos para poder vir. Estávamos já decididos a retirar a inscrição, quando, ultrapassadas as dificuldades, sentimos fortemente que Deus nos esperava em Loppiano. Estamos cá desde 2016, mas por causa da língua, não pudemos compreender tudo no ano anterior. Por isso, pensámos ficar um ano mais. Pedi ao meu patrão uma prorrogação da licença, aos meus irmãos pedi ajuda no pagamento do empréstimo da casa e aos responsáveis da Escola permissão para permanecer mais um ano. Finalmente, passados quase dois meses todas as respostas são afirmativas”. “Estamos muito contentes por ficar mais um ano – acrescenta a esposa Bao Vy – para aprendermos mais profundamente a vida do Evangelho, porque, quando regressarmos, queremos partilhá-la com as famílias do Vietnam, e assim crescermos juntos no amor todos os dias”. “Vimos da Coreia e esta é a nossa filha Maria Graça, de 13 anos”. Assim se apresentam Irema e Miguel, donos dum Instituto que, há quinze anos, Miguel fundou para responder à exigência generalizada duma melhor preparação para a universidade. Contam que começaram com dez alunos e em três anos atingiram mil inscrições. “O trabalho absorvia-nos cada vez mais e o nosso projeto de construir uma família unida e harmoniosa começava a estar em risco”. IMG-20170201-WA0007Após uma profunda comunhão entre ambos, no início de junho tomaram a decisão de vender o Instituto e procurar outro trabalho. Entretanto, vem uma ideia a Miguel: “Se vendemos o Instituto, vamos para Loppiano durante um ano!” Era a proposta que Irema lhe tinha feito logo a seguir ao casamento, mas naquela altura não se tinha podido concretizar. “Tínhamos de conseguir vender antes das férias. Rezámos muito e no último sábado de junho o Instituto foi vendido. Verdadeiramente Deus queria-nos aqui!”. Para compor este variado mosaico internacional estão aqui também Francisca (34), italiana, e Roberto (37), argentino de Córdova. “Depois de várias experiências vividas noutros países – contam eles – agora residimos na Itália, em Loreto. No nosso percurso familiar, breve mas intenso até agora, não faltaram as dificuldades: os contextos familiares diferentes, algumas vicissitudes que nos são alheias, bem como o nosso modo diferente de reagir, criaram-nos obstáculos, mas o amor e a vontade de construir uma família sã e aberta, são mais fortes. Assim amadureceu em nós a decisão de vir à Escola Loreto com a nossa filha de 3 anos, Isabel, para aprendermos a ter na nossa vida as justas prioridades e crescermos como pessoas e como pais. Vivendo a partilha e o encontro com os outros, talvez um dia possamos também nós tornar-nos testemunhas do Evangelho no mundo”.