25 Set 2017 | Sem categoria
No mês de setembro, a Comunidade Católica Shalom festejou os 35 anos de vida. A Comunidade, com a qual o Movimento dos Focolares tem profundos vínculos de amizade, nasceu no Brasil, em 1982, por iniciativa de alguns jovens universitários guiados por Moysés Louro de Azevedo Filho e com o encorajamento do Arcebispo de Fortaleza. Embora tendo como objetivo acolher os jovens e anunciar a eles o Evangelho, em breve tempo se difundiu também entre famílias, crianças e pessoas de diferentes proveniências socioculturais, unidos pelo chamado a vivenciar a oração, a vida fraterna e o serviço. Atualmente está presente na América do Sul, América do Norte, Oriente Médio, Europa, África e Ásia. Além de numerosos grupos de oração, a Comunidade deu início a centros de arte e de cultura, escolas, casas de acolhida para idosos, doentes e sem-teto, projetos para a recuperação de toxicodependentes e meninos de rua e para a prevenção do aborto. Parabéns à Comunidade Shalom, com as nossas melhores felicitações!
23 Set 2017 | Sem categoria
«O mundo se aproxima cada vez mais, torna-se sempre mais um mundo único. Mas não é suficiente que se aproxime do ponto de vista econômico, técnico, político: o que precisamos é de um espírito comum, no qual realmente os homens possam construir juntos o único destino do mundo. Um espírito que supere o isolamento, mas também o perigo de um coletivismo de massa, sem alma. Este espírito é o que o Evangelho oferece. Deus mesmo se fez nosso irmão e nos fez irmãos uns dos outros. O ritmo essencial desse mundo que se torna único deve ser o mandamento novo: amai-vos uns aos outros como eu vos amei». (De uma entrevista em dezembro de 1977) «Interesse primário do cristão deve ser levar adiante a edificação de um mundo humano. Não apenas com aqueles que compartilham de seus ideais, mas com todos os que têm responsabilidade no mundo». (De uma conferência em 17.11.1978) «Se a tua nação é tão importante para mim quanto a minha, se a tua cultura é tão preciosa para mim quanto a minha, estou aplainando o caminho no qual Jesus poderá ser determinante no meio deste mundo. Não seremos nivelados e confundidos numa uniformidade anônima, mas teremos na mente, nas intenções e no coração, o outro: teremos na mente e no coração o mundo. E assim os nossos mundos serão parte de uma única realidade, sem afogar-nos num mundo neutral, banal. Dessa forma, o próprio mundo será, ao mesmo tempo, mais unificado e mais variegado». (Do livro Der Himmel ist zwischen uns, pp 93 s.) «Os espaços em que vivemos não devem se tornar celas bem equipadas de um gigantesco cárcere disfarçado de hotel, mas devem ser espaços de encontro, onde o homem pode esperar e receber outros seres humanos e, mais ainda, onde o homem pode esperar e receber Deus». (De um artigo de dezembro de 1973) Klaus Hemmerle, “La luce dentro le cose”, Ed. Città Nuova (1998 – pp. 286, 287, 300, 282)
22 Set 2017 | Sem categoria
Por ocasião do 30º aniversário (1987-2017) da outorga da Placa Cateriniana a Chiara Lubich, a Comunidade dos Padres Dominicanos de Sena (Itália), em colaboração com a Associação Internacional dos “Catarinatos” e o Movimento dos Focolares, promove um simpósio (23 e 24 de setembro, em Loppiano, a cidadezinha fundada por Chiara Lubich em 1964) com o título: “A Mística do Fogo em Catarina e Chiara”. Os palestrantes: professor Piero Coda, reitor da Universidade Sophia e Irmã Elena Ascoli O.P, da Associação Internacional dos “Catarinatos”. Moderador: Padre Alfredo Scarciglia O.P. (prior do convento de São Domingos de Sena e assistente eclesiástico dos “Catarinatos”). Será lida uma mensagem de Maria Voce, presidente dos Focolares. Durante o simpósio será projetado um DVD sobre a outorga da Placa Cateriniana a Chiara Lubich e a atriz senense Paola Lambardi lerá algumas passagens extraídas dos textos catarinianos. Programa
22 Set 2017 | Sem categoria
«Uma experiência de Igreja viva, a caminho, em diálogo, em saída», sintetizam brevemente Paola Pepe e Jonathan Michelon (responsáveis das Escolas Gen internacionais de Loppiano) os dias do Seminário internacional sobre a situação juvenil. Ele faz parte de um percurso organizado pela Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos, em preparação à XV Assembleia Geral Ordinária sobre o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. «Fizemos uma experiência de profunda comunhão, de “training sinodal” em contato com várias realidades eclesiais. Já desde o verão, tínhamos nos preparado, junto com outros jovens dos Focolares de diversos países, para enviar a nossa contribuição à secretaria geral do Sínodo», escrevem juntamente com Leandro (Argentina), Marina (Brasil) e Nelson (El Salvador). O programa do Seminário foi rico de conteúdos pelos competentes discursos de formadores, economistas, especialistas de comunicação, sociólogos, acompanhadores, apaixonados pelo mundo juvenil. Vinte e um os jovens presentes entre os 82 participantes dos 5 continentes que deram a sua preciosa contribuição aos trabalhos de reflexão com propostas de método e de conteúdo sobre o próximo encontro sinodal. Significativo o fato de que a secretaria organizadora tenha prontamente acolhido algumas sugestões deles relativas à metodologia do desenrolar do programa, com uma maior partilha em plenária.
«As meditações bíblicas que abriam as atividades diárias nos interpelavam profundamente. De uma nos ficou impressa a passagem em que se evidenciava que para mostrar a vida de Jesus aos jovens é preciso ter feito a experiência: quanto é importante o testemunho de vida!». As várias temáticas sobre os jovens em relação a identidade, projetos, alteridade, tecnologia, transcendência chamaram a atenção para cenários realistas não isentos de desafios, mas sempre abertos à esperança. Falou-se do valor pastoral de algumas iniciativas em que os jovens são protagonistas quando acompanhados por adultos disponíveis a viver junto a busca do sentido da vida. «Agora queremos elaborar as experiências que vivemos com o seu valor formativo e evangelizador para oferecê-las à Igreja». «O seminário foi uma grande oportunidade de abertura da Igreja, do que está fazendo pelos jovens; e para nós, de trabalhar com a Igreja, para mudar as realidades do mundo. A Igreja quer nos ouvir, saber o que pensamos, o que podemos fazer concretamente e deseja enfrentar conosco também as dificuldades. Não encontramos respostas, mas vamos em frente juntos”, explica Marina.
As conclusões põem em evidência que é preciso construir a mudança e se tornar geradores de vida na escuta recíproca, jovens e adultos. «Emergiram propostas concretas que serão apresentadas aos padres sinodais. Entre estas, uma equipe de jovens que acompanhe o trabalho da Secretaria geral do Sínodo para preparar momentos de confronto e de diálogo durante os trabalhos sinodais entre bispos e jovens e envolver permanentemente alguns deles nos organismos da Santa Sé; uma Igreja reconhecida por todos como “casa-comunhão-família”. Dos dias romanos trazemos conosco muitas pérolas, como aquela no documento preparatório em que se fala dos jovens: “a possibilidade do seu florescimento depende da capacidade do nosso zelo, não pelo desejo de mudar o outro, mas para crescermos juntos”». «O Sínodo dos jovens – conclui o Card. Baldisseri, Secretário geral do Sínodo sobre os Jovens – pode representar uma pedrinha do mosaico daquela renovação missionária da Igreja que, para a exortação apostólica Evangelii gaudium, constitui o desafio desta época. Aos jovens devemos nos dirigir não só para que nos ajudem a compreender como anunciar o Evangelho, mas também para entender melhor o que Jesus pede à Sua Igreja, o que espera dela, o que cortar e o que costurar de novo para esta missão». Outra “pedrinha do mosaico” será sem dúvida o Genfest 2018 que se realizará em Manila (Filipinas) e, ainda, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em janeiro de 2019 no Panamá.
21 Set 2017 | Sem categoria
“Juntos pela Paz: respeito, segurança e dignidade para todos”, é o tema do Dia internacional da paz, convocado pela ONU, como todos os anos, no dia 21 de setembro, para promover o respeito, a dignidade e a segurança de todos aqueles que são obrigados a fugir das próprias casas em busca de uma vida melhor. Instituída em 1981 como um dia de paz e de não violência, a data é um convite a todos os estados membros, organizações do sistema das Nações Unidas, organismos regionais e não governamentais e pessoas de boa vontade, a promover iniciativas de educação, formação e sensibilização da opinião pública sobre os temas da paz, do respeito, do sustento à diversidade, da aceitação de migrantes e refugiados, contra qualquer forma de discriminação.