13 Set 2017 | Senza categoria
https://vimeo.com/233856957 1. Abertura e saudações; 2. Dialogando com Maria Voce (Emmaus) e Jesús Morán; 3. Breaking Rays; 4. Índia: The Rainbow Kids; 5. Ser cidadãos do mundo; 6. Telefonema à Marília do Brasil (jovens na Coreia pela paz); 7. Filipinas: o sonho de Serafin; 8. Turquia: a Mariápolis encontra o Patriarca Bartolomeu; 9. Nigéria: Mariápolis de Lagos e Abuja; 10. Itália: A família na era digital; 11. Roberto Cipollone – Ciro, artesão e artista; 12. 12. Chiara Lubich: Reacendamos o amor; 13. Conclusão. (2366M) Copyright 2017 © CSC Audiovisivi – All rights reserved
13 Set 2017 | Focolare Worldwide

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Os olhos do mundo, crentes e não crentes, nos dias passados estiveram apontados para a Colômbia. Também a comunidade dos Focolares participou ativamente, através das paróquias, na preparação e no desenrolar da visita do Papa. Susan Nuin, focolarina e membro do Celam (Conselho Episcopal Latino-americano), organismo da Igreja católica que reúne os bispos da América Latina e do Caribe, explica: «Alguns elementos emergiram de maneira muito forte. O primeiro, a presença do Estado, na pessoa do presidente e de todos os representantes do governo. No passado, o Governo, muito fraco e absorvido pelo narcotráfico e pela guerrilha, agora está empenhado em primeira fila no processo de reconciliação. O segundo, o tema da reconciliação popular, ligado ao da justiça social: de fato, a Colômbia é o país com o maior percentual de desigualdade social». Sole Rubiano, responsável pela editora Ciudad Nueva, explica numa entrevista à AGI: «Na teoria todos são a favor da paz, mas nem todos entendem que são necessárias a inclusão e a equidade». Na Colômbia se tornou possível um fato que em outras partes não tem precedentes: «Vítimas e carnífices – explica Susanna Nuin – rezaram juntos e se abraçaram. Nem mesmo na África do Sul e nas ditaduras latino-americanas vítimas e carnífices se colocaram no mesmo plano, em pé de igualdade. Não bastam as leis e os acordos institucionais para que se resolvam os conflitos, é preciso o encontro pessoal entre as partes. O Papa Francisco criou uma consciência popular que antes não existia». Em Villavicencio (500.000 habitantes, a sudeste de Bogotá), o Papa encontrou 3 mil representantes das vítimas de violência (150 mil, só na cidade), militares, agentes de polícia e ex-guerrilheiros. É o momento central da visita, o encontro de oração pela reconciliação nacional no Parque Las Malocas. No centro da cena, sobre o altar, o Crucifixo despedaçado e amputado de Bojayá (que no dia 2 de maio de 2002 assistiu e sofreu o massacre de dezenas de pessoas refugiadas na igreja) exprime o drama das vítimas. Sucedem-se testemunhos dos membros das já ex-Farc (Fuerzas armadas revolucionarias de Colombia), de paramilitares, de uma mulher que sofreu abusos de todos os tipos. No mesmo dia (8 de setembro), numa carta, o líder das Farc escreveu ao Papa, pedindo perdão por “toda dor provocada no povo da Colômbia”. Uma jovem, Nayibe, escreve: «Fiquei muito impressionada com as palavras do Papa Francisco diante do Cristo de Bojayá: “para nós, o Cristo amputado é ainda mais Cristo, porque nos demonstra que veio para sofrer pelo seu povo”». Um dia, definido por muitos, histórico, no qual emergiram a coragem e a capacidade de sofrer e de recomeçar do povo colombiano.
Cartagena de Índias, no Norte da Colômbia, debruçada sobre o Mar do Caribe, hospeda o Santuário de São Pedro Claver (1581–1654, proclamado santo em 1888), o jesuíta espanhol que se dedicou às vítimas do tráfico de escravos. Por proposta dos jesuítas, após o acordo de paz entre o governo e as Farc, que pôs fim a um conflito que durou mais de 50 anos, com 200 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos, é a capital natural dos direitos humanos. Aqui o Papa visitou os bairros mais pobres, indo também à casa de uma mulher, Lorenza Perez, que a 77 anos cozinha e distribui as refeições para quem precisa. «Sou a mais pobre dos pobres – é ela mesma que fala –, mas o Papa escolheu justamente a minha casa para dizer ao mundo que ame mais quem é descartado». Susanna Nuin explica: «Os discursos do Papa tiveram duas dimensões: uma conceitual, com esclarecimentos precisos e fortes; e uma gestual, para exprimir proximidade a um povo que sofreu muito. A sua partida deixou em nós uma forte saudade, mas também uma sensação de plenitude. A sua visita incutiu no coração do povo colombiano um novo modo de viver, não em posição passiva, esperando uma paz que nunca chegará, sucumbindo a uma polarização que torna impossível uma convivência pacífica». Fundamental o papel dos jovens, que se sentem investidos da tarefa que lhes foi confiada. Yolima Martínez lembra o apelo do Papa: “Vocês jovens têm uma sensibilidade particular para reconhecer o sofrimento dos outros”.E Laura Isaza: «A paz é um percurso que envolve todas as gerações, mas a nossa de modo especial». Manuel lhe faz eco: «A visita do Papa esclareceu para os colombianos que a paz não é um conteúdo político, mas uma cultura a ser construída. Como membros dos Focolares nos sentimos ainda mais comprometidos em ouvir o Papa Francisco quando fala de cultura do encontro, que devemos continuar a promover e construir».
12 Set 2017 | Sem categoria
Milhares de jovens se preparam para o Genfest aproveitando ocasiões de fraternidade disseminadas em todo o planeta. Menos barulhentas do que as guerras e do que os atentados, menos “apetitosas” para os meios de comunicação em relação aos fatos de crônica policial, mas eficazes e concretas no que se refere à realização de um mundo sem fronteiras de arame farpado, ódio e indiferença. Mil projetos sociais promovidos no mundo, uma única rede de comunicação. É o Projeto Milonga. Não a célebre dança com ritmo veloz e sincopado, mesmo se conserva os traços do calor e da generosidade do povo latino-americano, mas um programa de voluntariado internacional dirigido aos jovens. Milonga significa Mil Organizações Não Governamentais em Ação, acrônimo que contém a imensa realidade de muitas organizações sociais inspiradas no carisma da unidade, todas com o objetivo de ir ao encontro da vontade – cada vez mais difundida entre os jovens, que não deixam vencer a validade do passaporte numa gaveta – de fazer uma experiência de voluntariado, doando si mesmos, mas se abrindo, com o coração alargado, às riquezas de outras culturas. O Projeto, promovido pela Associação Internacional New Humanity e pelos Jovens por um mundo unido, após uma fase piloto na América Latina (Argentina, Bolívia, Brasil, México, Paraguai, Venezuela e Uruguai), atualmente está ativo também na Europa (Itália, Croácia), na Jordânia, nas Filipinas e no continente africano (Quênia, Tanzânia).
De 5 a 11 de agosto passado, na Mariápolis Ginetta, no Brasil, se reuniram os pontos de referência de 8 cidadezinhas internacionais dos Focolares e de várias ONGs per compartilhar as estratégias para um desenvolvimento a mais da rede, aprofundando aspectos estratégicos e gestionários do programa, a seleção e acompanhamento, o monitoramento, a comunicação, e oferecer assim uma proposta formativa de qualidade com consequências positivas, seja em nível individual, seja na comunidade de acolhida. Eram 60, os jovens que já usufruíram desta oportunidade na fase piloto, realizando o desejo de fazer uma experiência de voluntariado no exterior. O programa Milonga fornece módulos de preparação na partida, com uma proposta formativa personalizada sobre as necessidades do voluntário e da entidade receptora; prevê que o jovem venha acompanhado por uma tutoria em todas as fases (da preparação, à permanência, ao retorno ao próprio país de origem) e seja acolhido nas cidadezinhas e comunidades dos Focolares, lhes consentindo viver uma experiência de relação com o contexto local. Cada participante tem a possibilidade de interagir com os próprios coetâneos em nível mundial, se conectando com United World Project.
A abordagem de Milonga nasce da experiência amadurecida em diversos anos e do impacto que experiências de voluntariado estão gerando em diversos âmbitos. É uma forma particular de ação social, em que o vínculo fraterno entre os vários atores é a sua chave. E é precisamente o espírito de fraternidade que motiva o encontro com as diversas comunidades em situações de vulnerabilidade, para realizar com elas uma experiência de comunhão, diálogo e verdadeiro intercâmbio intercultural, da qual encontrar, juntos, soluções não “descidas do alto”, mas o máximo possível compartilhadas, numa ótica de reciprocidade. «Não é fácil exprimir em poucas palavras o que vivi na “Casa de los Niños” na cidade de Cochabamba num mês – conta uma jovem uruguaia que trabalhou como voluntária numa ONG na Bolívia –. Após o Ano Novo, fui na direção de uma aventura que tinha em mente há tempo, com as minhas economias e preparando o coração. Queria ir a uma ONG onde o espírito dos Focolares estivesse presente, e me surpreendeu a fraternidade que se vive em cada momento». «Conheci uma realidade social muito diferente da que nós vivemos – é a reflexão de uma jovem espanhola – uma realidade muito forte, que me ajudou não tanto a conhecer certas problemáticas, porque talvez já sabia delas, mas a reconhecer e aceitar que, para além de onde estamos vindo, quanto dinheiro temos, onde moramos, somos todos iguais». https://www.focolare.org/es/news/2016/05/16/volontariato-giovani-progetto-milonga
11 Set 2017 | Focolare Worldwide
Depois da passagem do Irma pelas Ilhas do Caribe, aonde causou morte e destruição, o violento furacão atingiu o estado da Flórida, que teve declarado estado de emergência. Mais de 5,8 milhões de pessoas ficaram sem eletricidade, água corrente e internet. Confirmados pelo menos cinco mortos. Agora rebaixado à categoria 1 (com ventos de até 136 km/hora), o Irma dirige-se para Atlanta (Geórgia). A comunidade dos Focolares daquela cidade escreve: “Estamos em constante contato com as nossas comunidades do sul da Flórida. Muitos tiveram que deixa suas casas e encontram-se em locais mais seguros. Eles nos contam que estão procurado ajudar quem está sozinho, os próprios vizinhos, e entrando em contato com parentes que estão fora do país. O mesmo para as comunidades atingidas nas ilhas. Em Atlanta a chegada do furacão está prevista para segunda ou terça-feira, talvez somente com chuvas torrenciais e ventos fortes. Por trás do sofrimento sentimos o amor de Deus, e constatamos que esta emergência nos faz lembrar que somos todos irmãos e que podemos nos ajudar, indo além dos contrastes sociais que, neste momento, tornam-se secundários”.