Movimento dos Focolares

Sede de verdade

Dez 18, 2005

Dia nacional convocado em continuidade à Jornada Mundial da Juventude

  Uma igreja viva, alegre, autêntica, que caminha em direção e com a sociedade, foi aquela que atraiu 2.300 jovens holandeses, em um domingo do final de novembro, a Utrecht, ao primeiro encontro nacional, convocado para dar continuidade è experiência iniciada com a Jornada Mundial da Juventude, em Colônia, em agosto passado. Uma participação inédita a decênios. O evento foi o resultado da colaboração entre dioceses e movimentos, entre os quais a renovação carismática, o Comitê jovens católicos, Movimento Emmanuel e os Focolares, em uma atmosfera de profunda comunhão entre carismas, já vivenciada durante a preparação para a JMJ. “A felicidade que vocês buscam, a felicidade que vocês tem o direito de saborear, tem um nome, tem um semblante: o de Jesus de Nazaré”. Este foi um trecho central da mensagem do Papa, profunda e calorosa, acolhida com um longo aplauso. Bento XVI encorajou os jovens a aprofundarem o relacionamento com Jesus, nutrindo-se dos sacramentos, para depois assumir as próprias responsabilidades na vida pessoal e na sociedade. Aprofundamentos de grupo sobre as catequeses e aplicações sociais, deram prosseguimento aos trabalhos do meeting. Foram percorridos os âmbitos da fé, ética e ciência, chegando ao viver cristão na política, na educação, na economia; abordou-se o ecumenismo e o diálogo inter-religioso. Era a constatação do desejo que existe nos jovens de aprofundar a própria fé e o quando são sedentos de verdade. «A névoa que, por dezenas de anos, cobriu a juventude na Igreja católica na Holanda se dissolveu.». Foi o que afirmou o bispo Mgr. de Jong, auxiliar de Roemond e responsável pela pastoral juvenil, na homilia da S. Missa conclusiva, concelebrada com o cardeal Simonis. Estas palavras exprimiam uma certeza partilhada por todos: numa sociedade que cada vez mais está se secularizando, nasceu algo novo e irreversível no interior da Igreja. O que aconteceu na Holanda é um fenômeno que está se verificando também em outros países europeus. Foi o que observou Lorenzo Fazzini (jornal italiano Avvenire, 8 de dezembro): «existe uma atmosfera de espiritualidade», e este reencontro com a própria interioridade reflete-se na abertura para com os outros, que em muitos casos se expressa no empenho social e na opção de serviço aos mais pobres”.

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