«Cinquenta anos depois da publicação, a encíclica Humanae vitae de Paulo VI se apresenta aos olhos dos homens de hoje de modo completamente diferente: em 1968 era um documento corajoso – e, portanto, contestado – que ia contra o ar que se respirava na época, o da revolução sexual, para realizar a qual eram fundamentais um contraceptivo seguro e também a possibilidade de aborto. Era também a época em que os economistas falavam de “bomba humana”, isto é, do perigo de superpopulação que ameaçava os países ricos e podia diminuir a prosperidade deles», escreve Lucetta Scaraffia no jornal Avvenire. Mas hoje o mundo mudou, conclui, por isso seria preciso relê-la com um olhar diferente e como um “evento profético”. A encíclica foi publicada no dia 25 de julho de 1968, no sexto ano do pontificado de Paulo VI, suscitando muitas reações contrastantes.
Pequenos atos, grande impacto
Pequenos atos, grande impacto
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