Movimento dos Focolares

Aumentam os artesãos da paz

Dez 10, 2015

Responder à violência com gestos de paz, intensificados após os dramáticos acontecimentos de Beirute e Paris. Um fermento que une as comunidades dos Focolares espalhadas pelo mundo e que contagia. A paz como arte que se aprende juntos: alguns flashes.

«Nós, aqui, estamos todos empenhados em ajudar a inserção dos refugiados no país – escrevem da Alemanha –. Alguns dão aulas de alemão, outros colocam à disposição um alojamento, outros ainda o seu tempo para ficar com eles. Justamente nestes dias estamos esperando a chegada de 9 menores não acompanhados, provenientes da Síria e Afeganistão. Por seis meses vão morar no nosso centro de Ottmaring, e serão seguidos por assistentes sociais da cidade». 20151210-03«Aqui em Dallas – escrevem do Texas – fizemos uma marcha pela paz para angariar fundos para os refugiados sírios”. «Já nós – dizem em seguida de Houston – pensamos em nos encontrar para um dia de ‘team building’: através de jogos, dinâmicas, trabalhos de grupo, etc. aprendemos como se faz para ser uma ‘esquadra’. No dia 22 de novembro, ao invés, organizamos uma oração inter-religiosa pela paz. Havia judeus, muçulmanos, hindus, cristãos. Conosco também estava o arcebispo». 20151210-02Da Califórnia avisam que no jantar anunciado em Los Angeles, em benefício dos refugiados do Oriente Médio, havia uma centena de pessoas de culturas e igrejas diferentes. Após ter rezado pelas vítimas dos atentados em Beirute e Paris, os jovens apresentaram algumas iniciativas em favor dos refugiados, realizadas no mundo, no cenário de United World Project, a plataforma internacional em que encontram visibilidade iniciativas grandes e pequenas, como inclusive este jantar. No diálogo, a convicção unânime de que cada um pode ser semeador de esperança nos próprios ambientes. Um jantar deste tipo será feito também em São Francisco, em dezembro. «Desde o dia 30 de outubro – comunicam da Espanha – no Centro Luminosa (próximo a Madri) todos os sábados à noite se faz uma oração comunitária pela paz, cada vez animada por um grupo diferente (jovens, famílias, sacerdotes, etc.). É o ponto de partida para depois nos empenharmos, não com palavras, mas com fatos e com uma nova medida e ardor, pela paz». Muito vivazes os ecos que chegaram de Bahia Blanca (Argentina) após a anunciada manifestação na praça do dia 20 de novembro. A ideia, simples e ousada, era convidar todos, mas realmente todos, para conscientizar sobre como se constrói a paz. O lançamento, divulgado por uma rádio local, saltou para as redes sociais. Às 19h30min a praça central começa a se encher de cores e música. Faixas, pôsteres, panfletos, propõem o que é preciso fazer para resolver os conflitos com o diálogo e assim gerar a paz: dar um sorriso, falar sem gritar, contar algo humorístico, aceitar as ideias de quem pensa diferente, fazer ao outro o que você gostaria que fosse feito a você, etc. No palco se alternam canções (um coro se ofereceu para se apresentar graças ao convite no Facebook), breves discursos, animação. «A experiência de hoje é só um primeiro passo que nos confirma que quando estamos juntos as pequenas coisas podem se tornar poderosas. Portanto, é urgente começarmos a nos mexer começando do dia a dia». Sempre na Argentina, na província de Paraná, a comunidade local organizou duas noites ecumênicas de oração pela paz e pelos perseguidos por causa da fé, animadas por membros de igrejas diferentes com os quais estão em contato. Com testemunhos de refugiados e das famílias que os acolheram, além da oração, tão necessária e sentida, queriam dar visibilidade à caminhada feita juntos para sensibilizar à acolhida e à inclusão. E enquanto que de Tókio (Japão) contam que no “Syrian Café” – um espaço de encontro e de diálogo – angariaram uma boa quantia para enviar a Damasco, chega a notícia que em Assunção (Paraguai) de18 a 20 de dezembro haverá um acampamento pela paz organizado pelo Movimento Juvenil pela Unidade, a ramificação júnior dos Focolares.

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