Após o extraordinário encontro dos movimentos e novas comunidades com o Papa Francisco, no dia de Pentecostes, a presidente dos Focolares, Maria Voce, acompanhada pelo copresidente Giancarlo Faletti, retomou a visita à região sul da Alemanha.
Dia 24 de maio passado, em Friburgo, foram recebidos pelo arcebispo Robert Zollitsch, presidente da conferência episcopal alemã. D. Zollitsch interessou-se pela atuação e a difusão do Movimento dos Focolares na Alemanha e no mundo, encorajando o Movimento a dar a própria contribuição à Igreja e à sociedade.
Numa atmosfera calorosa, Maria Voce falou sobre o empenho da comunidade internacional dos Focolares no ecumenismo e no diálogo com as outras religiões. Os centros dos Focolares nos vários países sempre respondem às exigências e necessidades locais, explicou ao arcebispo: “Por isso a nossa Mariápolis permanente de Ottmaring possui um caráter explicitamente ecumênico”.
O arcebispo interessou-se ainda pelos sacerdotes que vivem a espiritualidade dos Focolares e salientou o quanto pode ser importante para todos os sacerdotes o envolvimento em uma comunidade espiritual viva. Exprimiu a sua alegria pelos cursos de formação à fé que o Movimento oferece aos jovens no sul da Alemanha: “Numa sociedade na qual muitas vezes falta a coragem para decidir-se e vincular-se é importante que os jovens encontrem testemunhas da fé no próprio ambiente”.
D. Zollitsch teve uma ótima impressão do encontro de bispos de várias igrejas e representantes de movimentos no contexto do projeto “Juntos pela Europa”, do qual havia participado no dia anterior, em Stuttgart. Entre outros esteve presente também o presidente da Igreja Evangélica alemã, Nikolaus Schneider. O vivo relacionamento entre os movimentos e as comunidades promotoras do encontro, entre os quais o Movimento dos Focolares, o impressionou: “Eles nos contaram sobre o pacto, a aliança de amor mútuo que fizeram durante um de seus primeiros encontros. E sentia-se que este amor é vivo, que este pacto até hoje marca as relações entre eles”.
O ponto forte do Movimento dos Focolares, segundo o arcebispo, consiste em conseguir motivar as pessoas: “Não somente a viver e a confessar a fé, mas também a comunicarem-se reciprocamente as experiências pessoais; falar da própria fé, isso nos falta na Alemanha! Aqui, de fato, muitas vezes a fé restringe-se à privacidade”.
E concluiu com um augúrio e uma constatação: “A contribuição dos movimentos é uma dádiva e um enriquecimento para as nossas paróquias. Os movimentos, como o dos Focolares, podem envolver muitas pessoas numa vida de fé autêntica e ativa. São um dom do Espírito Santo para o nosso tempo”.
De Andrea Fleming
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