Movimento dos Focolares

A Palavra vivida: uma nova humanidade

Fev 7, 2017

Neste mês a escritura nos exorta a construir relacionamentos novos no ambiente onde vivemos e trabalhamos, ao invés de resignarmo-nos diante de dificuldades maiores que nós mesmos e fechar-nos na indiferença. Alguns flashes de diversos lugares do mundo.

holding-hands-752878_960_720Representante de turma Desde que me falaram sobre Deus Amor, de uma maneira nova, eu não posso mais fazer bagunça na escola, nem riscar os bancos. O professor percebeu a mudança do meu comportamento e me nomeou representante de turma. Agora eu encontro dificuldade para anotar os nomes dos meus colegas que não se comportam bem porque procuro ver Jesus neles e não gostaria que eles fossem punidos. Um dia, visto que eu não conseguia mesmo anotar os nomes, um colega anotou: eram três. Para evitar que eles recebessem castigo, eu convenci o professor que os meus colegas deveriam limpar a nossa sala e, quando terminou a aula, eu fui ajuda-los. Desde que aconteceu isso, aos poucos, a atmosfera da nossa classe está melhorando. (Victoria – Uganda) Campanha de arrecadação Ao saber que o pai de uma família numerosa e pobre, tinha necessidade urgente de ser submetido a uma cirurgia, mas, não tinha o dinheiro para pagar, eu senti que Jesus me pedia para fazer alguma coisa. Com algumas amigas nos prontificamos a fazer uma coleta, na qual envolvemos também os nossos colegas de trabalho. Quando conseguimos a soma necessária, eu acompanhei aquele senhor ao hospital e paguei o valor relativo ao tratamento. A cirurgia teve pleno êxito. Não sei se a alegria daquela família foi maior que a nossa. Creio que também os pequenos atos deste gênero contribuam à construção da paz. (N. Y. – Jordânia) No aeroporto Na fila de controle de bagagens, na minha frente estava um passageiro muito chateado porque lhe fora retirado alguns vidros de geleia. Ele dizia: “Mas, ao menos não joguem fora porque são especiais!” Quando eu também passei pelo controle, ele me explicou que aquela geleia fora preparada pela sua mãe e era para os netinhos. E acrescentou: “Naqueles vidros está todo o amor de minha mãe.” Houve uma pausa, silêncio. E, continuou: “Mas, por que o mundo deve ser regido pelo medo? Sim, eu compreendo, com tudo o que anda acontecendo… Mas, as estruturas sociais suscitam a desconfiança entre nós. Onde está a beleza da vida?” Eu não tinha resposta; eu tinha as suas mesmas perguntas. Naquele momento passou diante de nós uma menina, sorridente na sua cadeira de rodas. Nós a olhamos e, aquele rosto feliz de uma menina paralisada pelas suas condições de saúde, nos emudeceu completamente. Basta um sorriso e até um aeroporto se ilumina. (C. M. – Áustria) Rezar juntos Eu estava internado no setor de oncologia para fazer exames e tratamento: uma ocasião para amar os outros por meio de pequenos gestos e para participar do sofrimento deles. Como aconteceu um dia no qual o meu companheiro de quarto, um lavrador alto e gordo, com a aparência rude, estava aguardando para submeter-se à quimioterapia. Quando um médico e uma religiosa enfermeira entraram no quarto e comunicaram a morte improvisa do filho dele e que o tratamento fora adiado, permitindo que ele pudesse ir para casa, eu o vi desmoronar-se sob aquele tremendo golpe. Quando estávamos sós, enquanto aquele senhor preparava a sua bagagem e chorava, eu criei coragem e – com delicadeza e respeito – lhe perguntei se às vezes ele rezava. Diante da resposta afirmativa eu o convidei a rezar, juntos, um Pai-nosso pelo seu filho. Impressionou-me ver aquele homem de 73 anos, como uma criança, de mãos postas e rezando. E agradeci a Deus por ter ousado e proposto a ele para rezar juntos. (Pablo – Filipinas)

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