Dez 28, 2018 | Sem categoria
Uma revista trimestral dirigida a pessoas que atuam no âmbito eclesial, em qualquer nível. «Caminhos de comunhão e diálogo» é o subtítulo, que indica o estilo que caracteriza os seus conteúdos. Concebida em sinergia entre o Movimentos dos Focolares e o Grupo Editorial Città Nuova, esta revista, em edição impressa e digital, sai com o seu primeiro número em italiano e, em breve, com alguns artigos em inglês. No futuro terá também edições em outras línguas. Propõem-se como instrumento de formação, subsídio para a ação e fonte de inspiração na busca de novos caminhos e linguagens, para compartilhar o Evangelho com as mulheres e os homens do nosso tempo. Dirigida a operadores e animadores pastorais, membros das famílias carismáticas (consagrados, consagradas e leigos), pessoas atuantes na paróquia ou na diocese, em movimentos eclesiais ou associações, dará espaço inclusive às relações entre Igrejas e entre as religiões, ao encontro entre convicções e culturas diferentes, e à renovação das Igreja e da sociedade. Cada número será direcionado a uma temática especial. “A expressão grega ekklesia significa “assembleia”, pessoas que sabem ter sido chamadas a serem juntas protagonistas do caminho de um povo – lê-se no editorial do primeiro número –. Caminhos, como explicita o subtítulo, exprime o caráter experimental e laboratorial do projeto; comunhão e diálogo indicam a direção que adota, mas também o estilo: gostaríamos que as revistas, impressas e digitais, nas várias línguas em que serão editadas, possam exprimir e servir uma comunidade”. A revista trará, entre outras, as assinaturas de: Piero Coda, Vincenzo Zani (Secretário da Congregação para a Educação Católica), Tiziana Longhitan sfp, o cardeal Giuseppe Petrocchi (arcebispo de L’Aquila), o exegeta Gerard Rossé, Brendan Leahy (bispo de Limerick, Irlanda), Jesùs Morán (copresidente do Movimento dos Focolares), o especialista em vida consagrada Fabio Ciardi, omi, a especialista em comunicação Susana Nuin, colombiana, o teólogo anglicano Callan Slipper, o teólogo evangélico Stefan Tobler. Informações e assinaturas: www.cittanuova.it E-mail: ekklesia(at)cittanuova.it – abbonamenti(at)cittanuova.it
Dez 27, 2018 | Sem categoria
Os 25 anos da presença do Movimento dos Focolares em terras albanesas “Nós, que acompanhamos o desenvolvimento do Movimento dos Focolares no mundo e na Albânia, notamos a resposta concreta do Movimento às necessidades do povo albanês, à nossa exigência de unidade.” É o que afirma Donika Omari, jornalista e tradutora de albanês, de convicções não-religiosas, em decorrência do 25° aniversário da chegada da espiritualidade da unidade no “país das águias”. A Albânia ainda sofre com divisões sociais, regionais, ideológicas e religiosas: no país, há muçulmanos, com a presença da ordem religiosa sufi dos bektashi; cristãos, a maioria católicos e ortodoxos; e muitas pessoas que dizem não ter uma crença religiosa. “A mensagem de unidade de Chiara Lubich que supera divisões de qualquer tipo entre as pessoas”, continua Donika Omari, “foi saudável para a nossa terra”.
O primeiro focolarino a chegar em terras albanesas foi Gigi Franco que desembarcou em Durrës em 1991, e foi acolhido por uma família. Depois, chegou um segundo focolarino, abriu-se um focolare masculino em Tirana e, alguns anos depois, também um feminino. Desde então, foi-se formando uma comunidade da qual hoje fazem parte cristãos, muçulmanos e pessoas sem religião. “O espírito do ‘fazer-se um com o próximo’, a fraternidade entre as pessoas sem distinções de categoria social, raça, nacionalidade, ideologia”, continua explicando Donika Omari, “são mensagens que me atraíram desde o começo a esse Movimento. Sente-se tal necessidade no nosso país, onde antigas e novas revoltas foram obstáculos para a normalização das relações humanas”. Um caminho que também passou por momentos muito dolorosos, como a guerra em Kosovo em 1999. Na época, todo o Movimento dos Focolares no mundo se mobilizou para conseguir ajuda, contribuir com a acolhida de mais de 500.000 refugiados e marcar presença, depois da guerra, na reconstrução. Para os 25 anos do Movimento dos Focolares, foi realizado, em Tirana, um evento público na Sala Magna da universidade católica “Nossa Senhora do Bom Conselho” e também foi apresentada a tradução para o albanês do livro de Chiara Lubich Um Novo Caminho. Os participantes era 200 com representantes de Kosovo e da Macedônia. Estavam presentes o núncio apostólico monsenhor Charles Brown, o arcebispo da Igreja católica monsenhor Frendo, o bispo Asti Bakallbashi da Catedral Ortodoxa de Tirana, o professor Shehu, muçulmano, docente de pedagogia na Universidade de Skopje. “Este aniversário é um indício da continuidade e do desenvolvimento”, diz Livio Brianza, que morou no focolare de Tirana por 12 anos. “Fiquei feliz em ver, apesar da presença invasiva do consumismo e a angústia em ter um futuro precário que leva muitos a pensar em expatriar, o apego, também dos mais jovens, aos valores familiares e sociais da sociedade albanesa.” A presidente do Movimento dos Focolares, Maria Voce, enviou uma mensagem na qual exprime à comunidade albanesa do Movimento os votos de que: “alimentados e fortificados pelo contínuo amor recíproco, contribuam com um empenho crescente em fazer “resplandecer de ouro” as suas cidades para a presença sempre mais intensa entre vocês do amor dos Amores”. “Há 25 anos, eu queria mudar o mundo”, diz Madi Roço, albanesa, especialista legal em legislações ambientais, “tinha certeza absoluta de que teria visto o mundo unido com meus próprios olhos. Ainda tenho esse mesmo sonho, forte e claro. Ver a ‘família’ do Movimento dos Focolares aumentada e unida me ‘armou’ de coragem para seguir em frente”.
Cristina Tomelleri
Dez 21, 2018 | Sem categoria
Votos de Natal de Maria Voce, Presidente do Movimento dos Focolares https://vimeo.com/307657038 É Natal! Observando as cidades ao meu redor, mas também a mídia, em geral, me pergunto: “O que é o Natal?”. E ouço um barulho do almoço, dos presentes, das decorações, luzes, feirinhas… e este ruído tenta cobrir – sem sucesso – o grito de dor e de sofrimento de grande parte da humanidade que pede solidariedade, respeito, hospitalidade, paz, justiça. Em conclusão, pede amor. E o homem não sabe dar este amor à humanidade; mas Deus sim, Deus sabe como doar o amor e o faz com a potência de um Deus. E aquela Criança que vemos no presépio neste Natal, como em todos os Natais, nos revela justamente o amor de Deus, de um Deus que ama tanto o homem a ponto de se tornar como ele, pequeno, indefeso, de enfrentar todos os sofrimentos, não só enfrentá-los, mas de viver todos os sofrimentos da humanidade até a morte. Um Deus que, deste modo, vindo viver entre os homens, repete o seu “sim” à humanidade para reuni-la novamente a ele. Este “sim” de Deus ao homem está representado naquele Menino de Belém, naquele Menino que os homens não querem mais ouvir e nem sequer mencionar. Estive em um país onde, para manter todo o aparato do Natal sem se referir a Deus, inventaram o “Festival de Inverno” para fazer tudo isso. No entanto, este Deus ama o homem, continua a amar o homem, não se cansa de demonstrá-lo. E esta Criança não só nos mostra o amor de Deus, mas nos faz participar do amor de Deus, nos doa esse amor, nos faz vivê-lo, nos ensina como fazer e nos convida a fazer o mesmo, ou seja, a testemunhar a outras pessoas o amor de Deus, e doar a todos o amor de Deus, um amor como o seu: um amor que não tem preferências, que chega a todos. Um amor que não ergue barreiras, que não tem preconceitos, que não faz diferença entre as pessoas; um amor que é capaz de abrir o coração, de abrir as mãos, os braços, de abrir a bolsa, a casa. Se esse tipo de amor reinar entre os homens, o próprio Deus viverá entre eles; e ele é o único capaz de acolher a todos, de criar família com todos, de fazer com que todos sejam irmãos, de fazer verdadeiramente festa. E isso é Natal. Se vivemos assim, este é o verdadeiro Natal para nós. É este Natal que eu gostaria de viver e desejar a todos. Feliz Natal!
Dez 20, 2018 | Sem categoria
Um prêmio para quem se compromete a realizar ações de fraternidade no território que administra, para quem busca traduzir em ação política e empenho civil este valor universal. Estão abertas, até dia 15 de janeiro de 2019, as inscrições ou as propostas de candidatura ao “Prêmio Chiara Lubich pela Fraternidade”, designado todos os anos a entidades locais (províncias, regiões, comunidades rurais, etc.) do mundo inteiro e de qualquer dimensão. São premiados projetos que instituem ou difundem, sobretudo localmente, mas também no território nacional e internacional, práticas de fraternidade universal, segundo as diferentes acepções de significado deste princípio; estimulam os cidadãos a empenharem-se pelo bem comum e a participarem da vida da comunidade civil; favorecem o crescimento de uma cultura da cidadania ativa e inclusiva. E que favorecem sinergias entre administração pública, comunidades locais e sociedade civil organizada (associações, grupos, comitês, etc.) com efeitos nessas realidades. As ações devem ser representativas de um modo de administrar o território não episódico, consciente do valor da fraternidade. Os projetos podem ser expostos por meio de elaborações textuais e/ou audiovisuais. Todas as candidaturas e/ou propostas (com o relativo material anexado) devem ser enviadas à Presidência da Associação “Cidades pela Fraternidade”, no endereço Comune di Castel Gandolfo, Piazza Libertà, 7 – 00040 Castel Gandolfo – Roma (Italia). Caso a dimensão do material não permita o envio digital, o mesmo poderá ser enviado ao email associazionecittafraernita(at)gmail.com o info(at)cittaperlafraternita.org No pedido devem ser indicados: nome do Município/entidade/organização, dados do prefeito em exercício, endereço completo e contatos; nome do projeto ou da iniciativa e um abstract de, no máximo, três páginas A4; um anexo (nas formas previstas) que descreva o projeto e o seu processo. A premiação acontecerá em Santa Maria Capua Vetere – Caserta (Itália), em fevereiro de 2019. Para informações: Fone +39 340 4182127 – +39 347 4573988; e-mail: associazionecittafraternita(at)gmail.com – info(at)cittaperlafraternita.org.
Dez 17, 2018 | Sem categoria
Christopher Jiménez, da comunidade dos Focolares do México, conta sobre o longo êxodo dos migrantes de Honduras que estão há semanas aos pés do muro que os separa dos Estados Unidos. «No dia 12 de outubro, uma mensagem através das redes sociais – afirma Christopher Jiménez, que colabora com a associação Promoção Integral da Pessoa (PIP) – espalhou-se em pouco tempo como um vírus. Mais de mil hondurenhos partiram de São Pedro Sula», cidade que por muitos anos, até 2014, foi considerada uma das mais violentas do planeta. Desde então, o mundo inteiro está assistindo àquilo que, por muitas pessoas, foi definido um êxodo bíblico. «Uma semana depois, enquanto a caravana ultrapassava a fronteira com o México, numerosas organizações da sociedade civil e agências governativas tinham-se já colocado em campo para fornecer assistência humanitária, primeiro em Chiapas, depois em Oaxaca e em Veracruz». A este ponto, não se tratava mais de um único contingente de migrantes, mas de vários grupos que chegavam em ondas, a pé ou com meios de transportes improvisados, atravessando o país por milhares de quilômetros. «Em fins de outubro – continua Christopher – quando já era eminente a chegada deles à Cidade do México, na capital, por causa de um grave problema hídrico, tinha sido programada o corte da água potável para mais de quatro milhões de habitantes. Mesmo assim, apesar das dificuldades e do frio intenso, muitas organizações civis e religiosas responderam ao convite da Comissão local para os direitos humanos, com a criação de um campo humanitário à oeste da cidade. Também os Focolares aderiram. Cerca de trinta pessoas, dentre as quais médicos, enfermeiros, estudantes e donas de casa, foram para os centros de atendimentos de pronto socorro e de distribuição de alimentos e roupas. Ao mesmo tempo, um outro grupo organizou uma coleta de gêneros de primeiras necessidades e uma associação civil que se inspira na espiritualidade do Movimento ofereceu colaboração técnica e logistica». Na manhã do dia 5 de novembro, cerca de cinco mil migrantes chegaram à capital. Nos dias sucessivos, quase dez mil pessoas receberam acolhimento, alimentos, cobertas e roupas. «A pesar da solidariedade de muitos, a passagem deles não foi isenta de atritos e tons de violência. Alguns incidentes chegaram ao ponto de provocar episódios graves de xenofobia. Agora a onda de migrantes espera com impaciência diante do muro intransponível que separa a cidade mexicana de Tijuana dos Estados Unidos. Esperamos dias de grande incerteza. Mas a passagem deles, mesmo entre as armadilhas de uma tragetória muito complexa, indicaram ao coração do povo mexicano a direção para o qual seu sonho se move».
Chiara Favotti