Dez 5, 2018 | Sem categoria
Muitos os modos com que cada um pode assumir para si esta escolha: da mudança dos estilos de vida, até o apoio a uma finança ética que não investe em combustíveis fósseis ou armas.
O Global Catholic Climate Movement (Movimento Católico Global para o Clima) colabora com a Igreja Católica para um maior cuidado da Terra. Nascido após a publicação da encíclica “Laudato si’” hoje inclui quase 1000 organizações católicas: paróquias, escolas, ongs… Entre estas, também o Movimento dos Focolares. Entrevistamos Luca Fiorani, físico e coordenador de EcoOne. Luca, o que é EcoOne? É a rede internacional nascida do Movimento dos Focolares que agrupa pessoas que procuram viver uma ecologia nova. O que significa para o Movimento dos Focolares a parceria com o Movimento Católico Global para o Clima? Significa que o Movimento dos Focolares se insere nesta iniciativa global, se comprometendo a lutar contra as mudanças climáticas. Na Itália, por exemplo, verificou as suas contas bancárias e pode dizer que não investe nem mesmo um centavo em fundos que apoiam a economia dos combustíveis fósseis. Vamos explicar melhor o vínculo entre mudanças climáticas e combustíveis fósseis. Quando utilizamos carvão mineral, petróleo ou gás natural produzimos CO2, um gás que contribui para o efeito estufa que aquece a atmosfera, com todos os efeitos negativos que observamos, da desertificação – que é uma das causas das migrações –, aos eventos meteorológicos extremos – que provocam as inundações. As pessoas do Movimento dos Focolares, o que podem fazer para participar desta parceria? Olhemos a natureza e a humanidade com olhos novos, os do coração. E depois, usemos a cabeça e as mãos para agir em prol da humanidade de hoje e das gerações futuras. Mudemos os nossos estilos de vida: não desperdicemos a água, usemos a energia elétrica de maneira eficiente, melhoremos a coleta diferenciada e “façamos escolhas” com os nossos consumos. Por exemplo, se descobrirmos que o nosso banco investe dinheiro em combustíveis fósseis ou armas – basta ir na internet e fazer uma breve busca para descobrir isso – escolhamos um banco mais sustentável. O Papa – e muitos com ele – estão preocupados porque o grito da Terra é o grito dos pobres: não podemos ficar apenas assistindo!
Lorenzo Russo
Nov 30, 2018 | Sem categoria
A contribuição do Movimento dos Focolares no caminho complexo de integração e diálogo entre cristãos e muçulmanos na Bélgica, terra ferida também pelos atentados terroristas de 2016. “Chegou ‘o tempo do nós’, somos uma comunidade, uma ‘minoria profética’.” Assim exprimiram-se Maria Voce, presidente do Movimento dos Focolares, e Jesús Moràn, copresidente, ao participarem do encontro em Bruxelas que viu cristãos e muçulmanos juntos que há anos procuram viver no país a fraternidade na diversidade e no respeito da identidade religiosa e cultural de cada um. Estavam presentes no encontro umas cinquenta pessoas, metade muçulmanos e metade cristãos, todos protagonistas do diálogo. Um primeiro momento de cumprimentos alegres acompanhados de uma xícara de chá marroquino criou um ar de família. “Experimentamos uma unidade profunda”, disse Jesús Moràn, “porque Deus é muito grande e está presente em toda a nossa vida”. A história do islamismo em terras belgas começou há 55 anos com a chegada de imigrantes de ascendência marroquina e turca, continuou com a chegada de outros países e se enriquece hoje com as novas gerações nascidas na Bélgica. Depois dos atentados em Bruxelas em março de 2016, o diálogo com os muçulmanos tornou-se uma prioridade inclusive política. Houve uma nova conscientização da problemática ligada à integração, ou melhor, à não-integração, das minorias muçulmanas. Frequentemente evidencia-se a diversidade, um “nós” e “vocês” fomentado por correntes fundamentalistas. No país, convivem uma minoria muçulmana, crente e praticante, que manifesta sua identidade no espaço público, e uma maioria de cidadãos que rejeitam a herança cristã e são, a maior parte, agnósticos ou indiferentes à fé. Essa sociedade materialista e fortemente laica confunde muitas vezes o fundamentalismo com o islamismo em sua essência e beleza. A amizade entre o Movimento dos Focolares e os muçulmanos na Bélgica começou há anos quando uma focolarina foi ser professora em um bairro com forte presença islâmica. Com tantos, nasceram relacionamentos profundos e, aos poucos, algumas pessoas quiseram conhecer o que animava aquela generosa professora. Assim, formou-se um núcleo de pessoas que caminharam com o Movimento dos Focolares, participando inclusive de encontros internacionais de caráter inter-religioso. O diálogo iniciado é e continua a ser um “diálogo da vida” que formou uma rede de fraternidade vivida, renovada, apreciada particularmente nestes tempos difíceis de desconfiança crescente. Chris Hoffmann
Nov 28, 2018 | Sem categoria
Eli Folonari foi, por mais de cinquenta anos, secretária pessoal de Chiara Lubich. Em 2012, no livro entrevista “A partitura escrita no céu” realizado por Oreste Paliotti e Michele Zanzucchi, contou muitos episódios da vida do dia a dia ao lado de Chiara. Relatamos alguns trechos. O que significou para você ver nascer um Movimento hoje espalhado em 180 nações?
Eu diria: viver uma aventura divina. Chiara sempre afirmou que, no início, certamente não pensava em fundar um Movimento: longe dela a ideia de realizar um projeto elaborado numa mesa. Então, como definir a minha vida com ela? Como uma longa corrida para acompanhar os seus passos. Com Chiara se passava de surpresa em surpresa, impelida como era pelo Espírito, cuja ação é sempre imprevisível. Não digo que isso tenha acontecido todos os dias, mas frequentemente: Deus a levava a descobrir algumas novas “realidades”, talvez através de uma circunstância, um ato de amor ou o encontro com uma pessoa. (…) Para Chiara, cada encontro tinha um seu significado. Percebia como que uma expectativa naqueles com os quais se entretinha e a comunicava a nós: “Abramos um diálogo com estas pessoas, façamos algo por elas”. Com efeito, o seu ideal era o ut omnes unum sint (Jo 17,21), ou seja, realizar o testamento de Jesus. Neste “todos sejam um” estava o mundo inteiro, começando pelos mais próximos. Como é agora a vida de vocês após a morte de Chiara?
Quando estava entre nós, para cada situação um pouco complexa nos dirigíamos a ela e bastava uma palavra sua para entender como nos comportar. Agora, estas respostas, devemos construí-las entre nós, sobretudo com a Presidente, o Copresidente e o Conselho geral. É um estímulo a viver para que haja sempre Jesus no nosso meio nos iluminando, nos ouvindo profundamente, porque o que cada um diz tem o seu peso, pode ser inspirado. Sim, agora que Chiara não está aqui, deve haver uma unidade de propósitos ainda mais profunda no coração do Movimento. O que você diria, de pessoal, neste momento a Chiara? Eu lhe diria: “Obrigada, Chiara, pela vida divina na qual você me envolveu, com os seus vértices e os seus abismos! Obrigada, porque, além de ter suprido as minhas aspirações de total dedicação a Deus e de reconstrução social, você me abriu e fez viver surpresas inimagináveis, que espero que continuarão, junto com todos os seus no Paraíso”. (da Giulia Eli Folonari, A partitura escrita no céu, Città Nuova, Roma, 2012, pp. 7-8; 167; 171-172)
Out 20, 2018 | Sem categoria
Datas:
Plymouth:
6-7-8 de novembro: workshop com os jovens 9: Concerto
Welwyn Garden City:
16-17-18 de novembro: workshop com os jovens
Birmingham: 20, 21 e 22 de novembro: workshop com jovens 23 de novembro: concerto GenVerde Tours
Set 27, 2018 | Sem categoria
Datas: 27, 28 e 29 de outubro: workshop com jovens 30 de outubro: Concerto From the Inside Outside – Conservatoire de la Ville de Luxembourg 31: Feedback com os jovens GenVerde Tours