Movimento dos Focolares

Bruna Tomasi na Colômbia, Equador e Peru

Jun 14, 2011

“Um povo maravilhoso, aberto, com muita vitalidade e iniciativa”. Bruna Tomasi, uma das primeiras que começou, com Chiara Lubich, a aventura dos Focolares, retornou da sua viagem à América Latina, de 26 de abril a 3 de junho passado.

“Fiquei cinco semanas na Colômbia, Equador e Peru. Um povo maravilhoso, parece feito para viver o Ideal de Chiara, foram as primeiras palavras de Bruna ao retornar, ela que foi uma testemunha direta do nascimento do Movimento dos Focolares. Terminada a viagem recebemos esta carta, que exprime alegria, reconhecimento e gratidão, das centenas de pessoas que tiveram ocasião de um contato direto com ela: “Como estrelas que formam uma constelação: Chiara e suas primeiras companheiras eram e sentiam-se assim. Bruna Tomasi, uma delas, chegou até aqui para partilhar conosco a sua divina aventura”. Na Colômbia, de 26 de abril a 10 de maio, houve uma série de compromissos. A saudação a 85 sacerdotes reunidos do Centro Mariápolis de Tocancipà, os encontros com a comunidade, os jovens, os focolarinos, religiosas, famílias. Eles chegavam de muitos pontos do país, numerosos e cheios de entusiasmo, superando inundações, estradas interrompidas pelas cheias dos rios e avalanches.

Marita Sartori (no centro)

E Bruna, como viveu estes dias? Na Colômbia ficou tocada pela presença viva de Marita Sartori, focolarina que viveu na Colômbia de 1973 a 2002, “como uma semente que caiu nesta terra e continua a frutificar”. E a impressionou também a natureza de um povo muito ativo, comprometido com a ajuda aos mais necessitados. Um exemplo disso é o Centro Social Unidade – projeto social de numerosos membros do Movimento, que há mais de 30 anos atuam num bairro da periferia de Bogotá, com assistência sanitária, educação formal e artística – e a Escola Sol Nascente, nas proximidades do Centro Mariápolis, também na capital. A viagem prosseguiu no Equador, de 10 a 23 de maio. “O que mais se destaca nesse país – é ainda Bruna que conta – é a variedade cultural. Mas existe uma aceitação recíproca muito bonita, e o que poderia ser um obstáculo já está superado”. Na Universidade Andina “Simón Bolivar”, reuniram-se, nos dias 14 e 15 de maio, os membros do Movimento provenientes de várias regiões: Esmeraldas, Guayas, Imbabura, Santo Domingo de los Tsáchilas, Pichincha. Muitas as expressões culturais de um povo rico na diversidade. O canto e a dança, vindos desde o litoral até a cadeia central dos Andes, foram um presente especial e o agradecimento à comitiva que os visitava. A “Missa Afro”, animada pela comunidade de Esmeraldas, foi uma expressão da diversidade que torna-se dádiva para todos. “O que fazer para difundir o ideal da unidade em todo o país?”, era a pergunta de muitos. “Fortificar o caminho já iniciado… e reavivar o fogo do amor recíproco”, foi o mandato de Bruna a este povo, um apelo para que o Equador viva a fraternidade na sua plenitude, e a doe, como um presente ao mundo. E finalmente chegamos ao Peru. Bruna Tomasi esteve em Lima de 23 de maio a 3 de junho. Os peruanos sempre desejaram uma visita de Chiara Lubich e «através de Bruna Deus nos deu este presente”, eles escreveram. “O povo peruano possui uma dignidade ancestral – comentou Bruna –. Parece que também na tradição religiosa dos Incas existem sinais da Regra de Ouro…”. Neste país imenso também houve vários compromissos. Foi maravilhoso o encontro com toda a comunidade do Peru, cerca de 320 pessoas vindas de todos os lados, alguns com mais de 30 horas de viagem. “Foi uma festa – escreveram de Lima –. Em 1989 o terrorismo era uma realidade no Peru, e muita gente fugia do país, mas justamente naquele ano o focolare chegou a Lima, demonstrando que a nossa revolução de amor é mais forte do que tudo”. Muito importante o encontro com o Núncio Apostólico, D. Bruno Musarò, com o cardeal de Lima, D. Juan Luis Cipriani e outros bispos locais. Todos manifestaram a própria estima por Chiara e o seu carisma. “O Ideal de Chiara – concluiu Bruna na nossa entrevista – é feito para a ‘relação’ com o outro, em qualquer nível, com qualquer desafio, inclusive no âmbito cultural. O desafio existe, mas vivendo a caridade superam-se todas as diferenças”.

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