Nov 14, 2017 | Focolare Worldwide
Um contexto político e social perigosamente instável, uma renda per capita entre as mais baixas no mundo, a pressão das potências internacionais sobre os enormes recursos naturais da região. Mas também o eco da coragem dos grandes líderes africanos do século XX, de Nkruah a Senghor, de Lumumba a Nyerere, que ainda ressoa como uma advertência a sair do passado para almejar grandes metas, “impossíveis só até quando alguém não as realiza” (com as palavras de Mandela). É neste âmbito que, no dia 4 de novembro passado, foi inaugurada em Kinshasa (República Democrática do Congo), Ecoforleaders, Escola de Alta formação para lideranças de comunhão, na presença de algumas autoridades políticas, diplomáticas, acadêmicas (entre as quais os reitores da Universidade Católica, da Universidade de Mapon, e dois eméritos das universidades de Kasangani e de Pedagogia Nacional), e religiosas, seja cristãs seja muçulmanas, salientando a esperança que suscita a abertura de Ecoforleaders no país africano. Tudo partiu de um grupo de estudantes africanos que se perguntaram como se dedicar totalmente por uma África nova e que agora, com o apoio do Instituto Universitário Sophia e do Centro internacional do Movimento político pela unidade (MPPU) trabalha com empenho para realizar este sonho.
Para o corte da fita inaugural foi encarregado o Secretário da Conferência Episcopal Congolesa, homem muito conhecido por ter conduzido o diálogo entre políticos de maioria e oposição, por ocasião da controversa proposta de lei eleitoral que ligava a data das eleições presidenciais ao próximo recenseamento. Uma personalidade que até hoje é ponto de encontro entre as partes. Cinquenta estudantes, selecionados com currículo e entrevista, iniciarão os cursos conduzidos por um corpo docente, entre os quais três reitores de ateneus universitários e alguns preceptores. Não se trata de uma iniciativa isolada, pois a Escola se insere num mais vasto projeto, já apresentado à UNESCO, de formação a uma liderança inspirada na fraternidade universal, que verá a formação inclusive de preceptores e docentes, em Nairóbi, no próximo mês de janeiro. Um projeto que interessará a toda a África Oriental com a duração de três anos e, sucessivamente, se expandirá também em outras regiões africanas. Ler também: news República Democrática do Congo
Nov 13, 2017 | Focolare Worldwide
Nov 10, 2017 | Focolare Worldwide
Um magnífico jardim com muitas flores de várias cores. Apresentam-se assim os numerosos cultivos que, do Equador, exportam para o mundo inteiro as suas apreciadas variedades floreais. Uma imagem que a Ir. Vanessa, Missionária Franciscana da juventude, utilizou para introduzir o retiro espiritual realizado no dia 22 de outubro em Quito na sede da CER (Conferência Equatoriana das Religiosas). Ir. Vanessa acabou de concluir um ano de permanência na Casa Emaús de Loppiano – centro de espiritualidade para religiosas que querem aprofundar o carisma dos Focolares – e não encontrou exemplo melhor para descrever a Igreja e os seus vários carismas às 27 consagradas e um religioso, de 11 Congregações diferentes, que responderam ao convite da CER. Através de uma dinâmica de grupo, a jovem religiosa pediu a cada um dos participantes que pendurassem no Crucifixo da sala a Palavra na qual está baseado o carisma do próprio fundador, tornando visível a ideia de que cada carisma suscitado pelo Espírito é um novo “Cristo desdobrado nos séculos”. E para permanecer na metáfora, a cada um dos participantes foi entregue uma flor, uma diferente da outra, como diferentes são os carismas: várias belezas que na comunhão e no serviço comum à Igreja, se encontram potencializadas e atualizadas.
No programa, além dos temas que aprofundaram o valor da comunhão entre os carismas antigos e novos da Igreja e as modalidades concretas para favorecê-la ou suscitá-la, foi dado amplo espaço aos testemunhos. De fato, a CER convocara este retiro intitulado “Comunhão entre carismas, testemunho de esperança”, pela feliz simultaneidade da visita ao Equador da madre geral das Pequenas Servas do S. Coração, ir. Imelda Rizzato, cujo conhecimento da espiritualidade dos Focolares remonta aos tempos do seu noviciado. Assim, pôde contar como o impacto com este espírito, além de reforçar a sua escolha vocacional, lhe tenha transmitido uma especial propensão interior a tecer relacionamentos de comunhão com todos os que encontra, encarnando o carisma do fundador, o bem-aventurado Carlo Liviero, segundo os seus superiores, “de modo autêntico”. Com o passar do tempo, a congregação lhe confiou várias incumbências, até lhe pedir para ser atualmente a sua condutora maior. Uma responsabilidade que procura desempenhar na partilha com as suas coirmãs e na abertura e comunhão com as outras realidades eclesiais e religiosas, na ótica daquela “Igreja em saída” que o Papa espera.
Ir. Imelda e as outras religiosas que tomaram a palavra, puderam assim testemunhar como o carisma da unidade não esteja absolutamente em contraste com um por um dos carismas, aliás, constitui uma válida ajuda para atuar o quanto a Igreja espera de cada carisma, individualmente e na comunhão entre eles. A notícia do retiro chegara também ao Núncio apostólico, d. Andrés Carrascosa, o qual, não só favoreceu a participação das irmãs da Nunciatura, mas enviou o seu secretário, que celebrou a Missa e que, permanecendo durante todo o encontro, declarou que “era um verdadeiro privilégio estar ali”. No dia seguinte, algumas das religiosas presentes quiseram visitar o focolare, para pôr as bases numa nova caminhada de unidade entre carismas no Equador, para abrir novos horizontes e dar esperança à Igreja e ao mundo.
Nov 9, 2017 | Focolare Worldwide
«A foto mostra uma das conversas que Chiara Lubich teve durante a sua primeira visita ao Conselho Ecumênico de Igrejas, em Genebra, dia 9 de novembro de 1967. Nela se veem Philip Potter sorridente, era o então diretor do Departamento do Conselho Ecumênico de Igrejas para a Missão, tornando-se, mais tarde, Secretário geral. Lukas Vischer, então diretor de Fé e Constituição do CEC, que conversa animadamente. E Chiara Lubich, alegre, que escuta atentamente. Esta visita foi o resultado de um diálogo profundo que Chiara Lubich teve com o teólogo da Igreja Reformada Lukas Fischer, durante as várias sessões do Concílio Vaticano II (1962 – 1965), em Roma. Nasceram dali a confiança mútua e a amizade. Lukas Fischer via em Jesus Abandonado, ponto central da espiritualidade de Chiara Lubich, uma ponte para o diálogo ecumênico. Esta amizade foi importante para todos dois, e durou a vida inteira. Será por acaso que a morte deles (2008) tenha acontecido com apenas poucos dias de intervalo? O encontro que aconteceu em 1967 levou a novos compromissos e a uma profunda colaboração entre o Movimento dos Focolares e o Conselho Ecumênico de Igrejas. Um fato concreto foi a presença de Luzia Wehrle, focolarina, no CEC durante muitos anos – quase uma embaixadora. Tersa, como é conhecida no Movimento dos Focolares. Seguida por Lut van Kersavond e Lurdes Guimarães Teixeira.
Outras visitas de Chiara Lubich ao CEC aconteceram em 1982 e 2002. Pouco após a sua eleição como presidente, também Maria Voce veio a Genebra. A colaboração tornou-se mais intensa. Cresceu a confiança. Foram promovidos eventos em conjunto, em Genebra: no ano passado, sobre os valores que impregnaram a Europa e que são suas características. Há algum tempo, os estudantes do Centro do Movimento dos Focolares em Montet (Suíça) fazem visitas anuais ao CEC, como parte de seu curso sobre o ecumenismo. No ano passado, além da habitual visita, foi acrescentado um dia no Instituto ecumênico de Bossey, uma experiência enriquecedora entre estudantes. Enquanto escrevo estas linhas já espero, com alegria, os próximos estudantes que virão encontrar-nos no próximo dia 7 de novembro. Um ponto central será a aula do Prof. Lawrence Iwuamadi que, enquanto encarregado do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, ensina teologia bíblica em Bossey. O dia iniciará e se concluirá com a oração na capela, durante a qual pediremos com fé a dádiva da unidade que somente Cristo nos pode dar». Reverendo Prof. Dr. Martin Robra Conselho Ecumênico de Igrejas (Genebra – Suíça)
Nov 6, 2017 | Focolare Worldwide
Out 26, 2017 | Focolare Worldwide
É atualmente um dos maiores bancos rurais das Filipinas. Mas quando Francis Ganzon (67 anos), assumiu a sua direção, em 1989, tinha uma única filial. Desde então, a Instituição se dedica ao apoio e à potencialização das pequenas e médias empresas (PME), mediante a oferta de serviços financeiros de qualidade, “com uma força de trabalho unida a Deus”, como se lê no site do Banco, no item “mission”. Após se diplomar em Direito, Ganzon, se dedica ao salvamento de uma Instituição, o Ibaan Rural Bank, Inc. (IRB), envolvido em casos de fraude. «Promovi um estilo de trabalho diferente, mirando no respeito às leis, no profissionalismo e na centralidade das pessoas, e promovendo novas práticas alinhadas com os valores cristãos». Ganzon assumiu para si o espírito da Economia de Comunhão, a rede internacional de empresários comprometidos em pôr em prática a Doutrina social da Igreja. «Em seguida, criamos a fundação Ibaan Rural Bank, com o objetivo de estender os programas de microcrédito inclusive para estudantes merecedores, mas em dificuldades econômicas, através das bolsas de estudo. A crise financeira asiática de 1997 também atingiu o nosso banco, mas não fechamos graças à confiança dos nossos clientes. No mesmo ano, o Banco celebrou os 40 anos de vida e o renomeamos Bangko Kabayan, com um esforço a mais para fornecer, a pessoas necessitadas de uma ajuda, a possibilidade de ter acesso a microcréditos para elevar o próprio teor de vida».
«Muitos clientes – continua Ganzon – não dispunham de garantias colaterais, mas, de qualquer forma, para nós eram pessoas dignas. Isto criou uma relação de confiança recíproca: o banco confiava nas pessoas, concedendo empréstimos, e os clientes confiavam no banco. Deste modo o Bangko Kabayan teve um forte impacto social, melhorando a vida de muitas pessoas e de muitas pequenas empresas. Em seguida, se tornou o fornecedor de crédito preferido pelas PME na nossa região, abrindo 23 filiais nas províncias de Batangas, Quezon e Laguna». No futuro próximo, o Bangko Kabayan estará empenhado em construir um portfólio equilibrado de empréstimos e tesouraria e em investir ulteriormente nas novas tecnologias, em especial na Internet banking. Bangko Kabayan recebeu até agora diversos reconhecimentos. Em 2007, recebeu o melhor Capital Build-up nos PremiLandbanks e foi incluído entre as cem melhores instituições, em nível mundial, para o microcrédito. De 2008 a 2011 e ainda em 2013 e em 2015, foi nomeado, na região onde tem sua sede, parceiro do Banco Terra das Filipinas. Além disso, recebeu o acesso Microenterprise ao prêmio MF EAGLE dos serviços bancários de 2003 a 2007 e ainda em 2010 e em 2011. «A determinação e a integridade serão sempre recompensadas» conclui Ganzon. «Espero ansiosamente o dia em que as transações bancárias poderão ser feitas com um aperto de mão, em vez de no papel».