Movimento dos Focolares

Coreia, uma questão de paz

Abr 15, 2013

Nestes dias de grande tensão entre as duas Coreias e os outros países envolvidos, o empenho renovado dos membros do Movimento dos Focolares pela construção da paz e na oração para que seja restabelecida. Uma mensagem da presidente Maria Voce à comunidade coreana.

Por trás da crise da península coreana encontram-se questões políticas profundas e relacionamentos de força colocados à prova. A crise entre as duas Coreias e as ameaças de ataque aos Estados Unidos, com uma experiência nuclear de produção norte-coreana, geraram tensões na península asiática e em todo o mundo.

«De que modo estamos vivendo estes dias de tensão por causa das ameaças da Coreia do Norte?», respondem Sok In (Alberto) Kim e Won Ju (Maris), Moon responsáveis do Movimento dos Focolares na Coreia. «Rezamos de modo particular pelos políticos das duas partes e de todos os países envolvidos, para que tenham a luz e a força para agirem com consciência. Para nós é uma ocasião para viver com mais intensidade o amor ao irmão». Dizem também que estão «cheios de confiança, certos de que o bem sempre triunfa» e com «a esperança de que a paz estável seja restabelecida o quanto antes».

Como incentivo, Maria Voce, que acompanha com atenção particular este momento de incerteza na península coreana e países limítrofes, enviou-lhes uma mensagem. A Presidente dos Focolares assegura a sua proximidade espiritual às comunidades do Movimento: «Recordo-vos, com todo o povo coreano, nas minhas orações e no meu coração. Juntos renovemos a fé no amor do Pai».

Ao mesmo tempo em que convida todos a intensificarem, unidos, a oração do Time-out pela paz no mundo e para que novos conflitos sejam evitados, Maria Voce – que visitou a comunidade dos Focolares na Coreia em 2010 – recorda o empenho que caracteriza as pessoas do Movimento, de construir por toda a parte, por meio do diálogo, relacionamentos de fraternidade em todas as situações da vida quotidiana, «contributo para as soluções de paz em muitos lugares de maior tensão da terra».

Sok In Kim e Won Ju Moon dizem que o momento do Time-out é vivido intensamente também por todos eles, «confiando a Deus todos os países que estão em guerra e, de modo particular, a situação do nosso país».

Os Focolares estão presentes na Coreia desde os anos 1960, tendo sido aberto o primeiro focolare em 1969. A comunidade do Movimento é composta por pessoas de todas as idades e vocações. Destacam-se as iniciativas nascidas nos últimos anos nos campos político e econômico, e o empenho pelo diálogo inter-religioso.

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Subscrever o boletim informativo

Pensamento do dia

Artigos relacionados

Nostra Aetate: 60 anos de caminho no diálogo interreligioso

Nostra Aetate: 60 anos de caminho no diálogo interreligioso

No dia 28 de outubro de 2025, celebra-se o 60º aniversário de “Nostra Aetate”, a declaração do Concílio Vaticano II sobre as relações da Igreja com as religiões não-cristãs. Depois de seis décadas, o documento que inspirou e guiou os passos do diálogo interreligioso nos convida a renovar nosso empenho, continuando a construir relacionamentos de fraternidade verdadeira.

Dilexi te: o amor aos pobres, fundamento da Revelação

Dilexi te: o amor aos pobres, fundamento da Revelação

Foi publicada a primeira Exortação apostólica do papa Leão XIV. É um trabalho começado por Bergoglio que coloca no centro o amor e o serviço aos pobres. É uma herança preciosa, imagem da continuidade e unidade do Magistério da Igreja. Seguem algumas reflexões do professor Luigino Bruni.