Movimento dos Focolares

Evangelho vivido: “Haja entre vós o mesmo sentir e pensar que no Cristo Jesus”

Out 3, 2017

A Palavra de Vida deste mês nos exorta a assumir o estilo de vida evangélico.

Televisão desligada “Nos primeiros anos de casamento o diálogo com meu marido se interrompia frequentemente por causa das nossas opiniões completamente diferentes. Às vezes, depois de discussões muito fortes, entre nós reinava o silêncio total durante dias. O curto tempo para o almoço, voltando dos nossos respectivos trabalhos, era preenchido pelos telejornais que Gaetano assistia com grande interesse. Um dia, confiando na ajuda de Deus, decidi dar-lhe um recado muito claro: voltei mais cedo da escola e preparei uma comida especial, arrumei a mesa com muito cuidado, com flores e uma vela acesa. Depois, desliguei a televisão. Gaetano chegou e, surpreso, imediatamente me perguntou se havia alguma comemoração. Estando à mesa, como sempre, ele tentou ligar a televisão; mas, entendeu imediatamente que não se tratava de um defeito. Sorrindo, ele me abraçou e me pediu desculpas. Prometemos nos corrigir sempre por amor um ao outro. Aquele foi um momento importante para o crescimento no nosso relacionamento.” (Giulia – Itália) Na cozinha “Durante o meu turno na cozinha eu não suportava os coirmãos que, passando, provavam o que eu estava cozinhando. Todas as vezes eu ficava sempre na defensiva para que ninguém tocasse em nada. Um dia, lendo no Evangelho a passagem que aconselha primeiro a tirar a trave do próprio olho para, depois, tirar o cisco do olho do irmão, me dei conta de que eu havia feito um julgamento dos meus coirmãos e isso me impedia de amá-los. Desde então, quando algum deles passa pela cozinha eu o convido a provar o que estou preparando e peço conselhos, por exemplo, se é necessário colocar mais sal ou outro ingrediente. Desde que comecei a agir desta forma a atmosfera no mosteiro se transformou.” ( Padre Krzysztof – Polônia) 1822414_960_720-01Amar é arriscar “Um jovem de 15 anos, analfabeto, frequentava a nossa casa e sabíamos que ele tinha o hábito de roubar. Muitas pessoas nos aconselharam a repensar se era conveniente continuar recebendo-o em casa e a ponderar se não era mais correto ajudá-lo; mas, mantendo-o à distância. Porém, tínhamos a convicção de que Jesus estava presente nele e era necessário amá-lo concretamente, até mesmo assumindo um risco. Frequentemente ele passava muito tempo conosco, saíamos juntos e ele brincava com os nossos filhos. Depois de muitos meses, movido pelo hábito antigo, ele furtou dinheiro na nossa casa. Quando constatamos o fato, decidimos conversar com ele. Depois de certa resistência ele reconheceu a própria culpa e, chorando, pediu desculpas prometendo devolver o valor roubado. Mas, especialmente, ele tranquilizou-se sabendo que podia continuar contando com a nossa amizade. E mais, se ele tivesse necessidade de dinheiro, deveria somente pedir-nos. Atualmente ele não rouba mais e conseguiu um emprego.” (D. L. – Itália) Colega difícil “Parecia que um dos meus colegas me perseguia: qualquer coisa que eu fazia ele me contestava. Enquanto se tratava de coisas de pouca importância, eu suportava. Mas, às vezes, diante de decisões ou grandes projetos da empresa, ele era contrário a todos. O trabalho tornou-se insuportável. O que fazer? O sacerdote com o qual eu conversei sobre isto me aconselhou – primeiramente, a libertar-me do rancor e das lembranças negativas – e, depois, olhar aquele colega com “olhos novos”. Eu tentei. Coisa inacreditável! Na reunião seguinte ele era outra pessoa! Evidentemente isso não dependia somente dele.” (F. L. – Sérvia)

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