Movimento dos Focolares

Gen Verde: tecendo o futuro juntos

Out 14, 2016

A contribuição da banda internacional na construção da sétima edição de LoppianoLab. Jovens de vários países, envolvidos numa enriquecedora experiência de inter-culturalidade, exibiram-se diante de 900 pessoas.

Gen Verde_LoppianoLab-01Com a tonalidade da “Powertà” – a pobreza das riquezas e a riqueza da pobreza – LoppianoLab 2016 retomou os trabalhos num espaço onde ninguém é apenas expectador. Seguindo as linhas da cultura da unidade, um entrelaçar-se de pessoas e instituições, ideias e experiências, procurando costurar divisões e tecer um amanhã mais fraterno, nos vários campos do viver. «Este ano – foi uma novidade – propusemos “Jovens em ação!”: workshops artísticos abertos aqueles que, mais do que ninguém, por data de nascimento, estão em busca de um futuro diferente», conta Mileni, do Gen Verde. Eram 160 jovens, muitos italianos e cerca de 50 provenientes de várias partes do mundo, envolvidos numa enriquecedora experiência de inter-culturalidade, que colaboraram unidos por um clima familiar de escuta, confiança, contato sem preconceitos. «Eles tentaram – continua Mileni – “entender a exigência de quem está perto, e não só a nossa”, como nos disseram. E também que “podemos escolher: ou ignorar quem tem dificuldades ou ajudá-lo”. Mas, principalmente, descobriram o milagre do “juntos” e as riquezas que podem ser compartilhadas nas pobrezas do cotidiano». Quando perguntamos: «Vocês descobriram algo de novo com este trabalho?», responderam: «Entendemos o valor da solidariedade, da ajuda recíproca no trabalho em equipe, o senso de responsabilidade diante do grupo e de confiança mútua, inclusive para alcançar um resultado melhor». E ainda: «A superação da barreira da língua ou de quem mora em uma outra cidade, procurando uma comunicação sincera e atenta. Enfrentar os momentos de desânimo, de fracasso, descobrir o valor da alegria ou de cantar, dançar e tocar juntos». E o que você vai usar, no seu dia a dia, daquilo que aprendeu aqui? «Escutar e confiar nos outros, sem olhar a mim mesmo», um respondeu. E outro: «Conquistamos mais confiança em nós mesmos e aprendemos que as pessoas nem sempre são aquilo que parecem de fora. Podemos eliminar os preconceitos, criando um clima sociável, para integrar-nos melhor com os outros». O “grande final”, na noite conclusiva, teve a performance do Gen Verde, junto com os jovens, num auditório cheio com cerca de 900 pessoas, onde ninguém ficou sentado. Escuta profunda, participação e uma explosão de alegria para todos. Alguém disse: «Gostei do estilo fresco, atual e envolvente do concerto», e depois, «senti a força na diversidade, foi maravilhoso! No final tinha vontade de dizer muitas coisas, mas fiquei em silêncio. Silêncio para meditar todos os valores que vocês nos transmitiram». Vídeo-entrevista de “Stars on the Sidewalk”

___

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Subscrever o boletim informativo

Pensamento do dia

Artigos relacionados

Chiara Lubich aos jovens: a alegria dos primeiros cristãos

Chiara Lubich aos jovens: a alegria dos primeiros cristãos

Em abril de 1984, poucos dias após a conclusão do Jubileu Extraordinário da Redenção, foi celebrado o Jubileu da Juventude, com 300 mil jovens reunidos em Roma. No dia 12 de abril, Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares, fez uma catequese sobre a alegria aos jovens reunidos na Basílica de São João de Latrão. A seguir, um trecho do seu discurso.

Paolo Rovea, uma vida em Deus

Paolo Rovea, uma vida em Deus

Em 3 de julho de 2025, Paolo Rovea, um médico italiano e membro do Movimento dos Focolares, concluiu sua vida terrena. Muitas mensagens chegaram do mundo todo após seu falecimento, formando um mosaico único e rico, assim como o próprio Paolo.

Evangelho vivido: a coragem de parar

Evangelho vivido: a coragem de parar

A parábola do bom samaritano nos ensina não só a estar próximos, tocando as feridas de quem está ao nosso lado e derrubando os muros do preconceito, mas, por meio desta Palavra, compreendemos a arte da compaixão e a infinita misericórdia com a qual Deus nos abraça, cuida de nós, deixando-nos livres para abandonar-nos ao seu amor.