Movimento dos Focolares

I giovani sudcoreani, un capitale sociale per il Paese

Dez 2, 2010

No Political Forum for unity, a cerimônia de encerramento da escola de formação política. Tendo como pano de fundo as recentes tensões e um olhar de esperança.

«Coreia do Sul. Um país condicionado pelas relações com os EUA, com os países vizinhos (China e Japão) e com a Rússia. E também pela questão da Coreia do Norte, com as recentes tensões criadas pelo governo de Pyongyang, que parecem pôr em causa o regime de armistício, que vigora desde o fim dos combates da Guerra da Coreia. Como todos os países industrializados, a Coreia do Sul não escapou aos efeitos negativos sobre a economia real, provocados pela crise internacional. Mas o país parece aguentar bem a crise, e a sensação que se experimenta visitando-o é que, em comparação com outros países industrializados, haja um bem-estar difundido: o desemprego não apresenta picos preocupantes e a pobreza parece contida. A um europeu, provoca uma positiva admiração não ver as cenas dramáticas comuns nos nossos lados: não há mendigos nas estradas, ninguém a remexer nos caixotes de lixo à procura de alimentos,… Visitando um dos palácios reais, um guia voluntário relata com competência e paixão todos os particulares, ao longo de duas horas. No final, não só não nos pede nenhum contributo, como ainda se oferece para nos guiar, no dia seguinte, numa visita a um outro palácio! Tudo bem, então? Um dado impressionante reconduz-nos à dura realidade. A primeira causa de morte, na faixa etária entre os 20 e os 24 anos, é o suicídio: um em cada meia hora. É mais do que os incidentes rodoviários e mais do que o câncer (cancro). Um primeiro lugar a nível mundial, negativo, que a Coreia do Sul arrebatou à Hungria há alguns anos atrás. Um dado alarmante que interpela o mundo político sul-coreano. O Parlamento tem, em fase de estudo, projetos de lei que podem intervir no plano da prevenção dos suicídios juvenis. Nesta perspetiva, sob os auspícios da Assembleia Nacional, o Political Forum for Unity – o grupo de pesquisa parlamentar promovido pelos deputados que aderem ao Mppu dos Focolares – deu vida a uma Escola de formação política, dirigida aos jovens de Seul, em que participaram 26 estudantes (idade média 22 anos). No sábado 27 de Novembro, teve lugar a sessão de encerramento do primeiro ciclo, com uma lição da professora Ahn Myong Och, com o título “A política do amor, para a resolução dos conflitos”, seguida de uma cerimônia oficial de entrega de atestados, na presença dos professores (alguns dos quais ensinam em ateneus estrangeiros – em Moscou ou em Tóquio – e que não quiseram faltar a este encontro). As impressões recolhidas entre os jovens participantes da Escola testemunhavam a esperança de um verdadeiro capital social para o país. “Gostaria mesmo que esta semente florescesse”; “compreendi que qualquer escolha minha é um ato político”; “esta nova visão da vida política pode levar a felicidade a muitos”; “entendi que os conflitos se podem resolver com o amor e com o diálogo”; “descobri o que é a vocação à política: uma chamada que diz respeito a todos”; “a política não se deve apoiar só sobre os ombros dos políticos de profissão, mas também sobre os meus”; “onde quer que vá no futuro, eu vou ser um ‘político’, ou seja, vou ter o espírito certo para ser um cidadão ativo”; “nesta Escola entendi que é mesmo possível viver a fraternidade em política, mesmo neste clima de tensão que existe na Coreia”. É pouco comum ver rostos de jovens sorridentes que aderem à política. Aqui havia». De Marco Fatuzzo (Mppu) Coreia do Sul, ter confiança

___

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Subscrever o boletim informativo

Pensamento do dia

Artigos relacionados

Esta maldição da guerra

Esta maldição da guerra

“Eu via o absurdo, a estupidez e, principalmente, o pecado da guerra…”. Igino Giordani, ao escrever as suas memórias, reflete sobre o período terrível da Primeira Guerra Mundial, quando ele mesmo foi convocado. O “massacre inútil”, como a definiu Bento XV. As suas palavras nos fazem pensar em como a história poderia nos ensinar a trabalhar pela paz, nos nossos dias, combatendo contra os novos, absurdos, inúteis massacres do nosso século.

Jubileu dos jovens: itinerários de caminho, esperança, reconciliação

Jubileu dos jovens: itinerários de caminho, esperança, reconciliação

Uma peregrinação a Roma, durante o evento, com a participação de jovens do mundo inteiro, para percorrer o histórico “itinerário das sete igrejas”, com catequeses, oração, testemunhos, aprofundamentos espirituais ligados ao carisma da unidade, música e partilha.

Indonésia: espalhar esperança

Indonésia: espalhar esperança

Em Medan, capital da província de Sumatra, na Indonésia, após o tsunami de 2004, a comunidade local dos Focolares criou o Centro Social «Sumber Harapan», Fonte da Esperança, para atender às necessidades dos mais pobres da cidade. Maximus e Fretty, animadores do centro, contam-nos as ações que realizam.