O Book Concert é um projeto apoiado pela Conferência Episcopal Coreana. Nasceu três anos atrás com o objetivo de difundir a fé por meio da cultura, e desde então, todos os meses, em Seul, reúnem-se escritores e artistas, conhecidos e estreantes. Em agosto o Book Concert aconteceu com uma edição especial para os jovens: “Tu, eu, nós acordamos”, a fim de reavivar a mensagem do Papa Francisco para a sociedade coreana de hoje. Com transmissão integral numa rede de televisão católica, o concerto foi realizado no início do mês, na histórica Catedral de Myungdong, onde, em 2014, o Papa celebrou a Missa pela paz e a reconciliação do país. Convidados especiais foram três escritores: Kong Ji-young, escritora muito amada pelos jovens, Pe. Jin Seul-ki, jovem sacerdote, e Cho Seung-yeon, um jovem especialista na cultura mundial. “Wake up”, “Acordar”, foi o coração da mensagem do Papa aos jovens asiáticos reunidos na Coreia ano passado, e foi a mesma mensagem desse ano: acordar e levantar-se, ou seja, colocar-se em ação na sociedade e com cada próximo, especialmente os mais sofredores. Os escritores falaram de suas experiências sobre o “acordar” pessoal, respondendo às perguntas dos jovens sobre como enfrentar e superar as dificuldades da vida e da fé, que se encontram na vida do dia a dia. Um concerto dos “Third Chair” e depois testemunhos e diálogo. Não podia faltar a oração pela paz, com as palavras de Francisco, num momento de profundo recolhimento. Vinte bandeiras de vários países asiáticos compuseram uma coreografia para exprimir a fraternidade, superando antigos rancores e hostilidades entre as nações. «Trabalhei em duas equipes, a da cenografia e na parte artística – conta um dos jovens dos Focolares -. Apresentamos uma performance preparada para o Dia da Juventude Asiática, ano passado, e que foi a conclusão do Book Concert. Não faltaram dificuldades e tensões durante a preparação, mas buscamos um clima de compreensão recíproca entre as gerações, sabendo que somente assim esse evento teria sido um presente para todos os convidados». «Também com o nosso serviço, muitas vezes escondido – comenta outro jovem voluntário – pudemos reviver a visita do Papa do ano passado, e transmitir essa experiência a muitos outros jovens».
Pequenos atos, grande impacto
Pequenos atos, grande impacto
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