Senhores cardeais e senhores bispos, o aspecto fundamental da nossa espiritualidade, que me convidaram a apresentar este ano – e é muito mais do que um aspecto -, é “Maria“.
Não tenciono, porém, falar de Maria como mereceria a criatura mais excelsa do mundo: essa é uma tarefa tão vasta e difícil que só a Igreja poderá realizá-la ao longo dos séculos. Deverei apenas expor brevemente aquilo que, com o espírito do Movimento, compreendemos de Maria, dos seus riquíssimos aspectos que mais vieram em relevo durante a nossa história.
Tratarei, por isso, o tema: “Maria na experiência do Movimento dos Focolares”.
Maria esteve ao nosso lado desde o início do Movimento e ainda antes que ele começasse a existir oficialmente.
Muitos dos senhores sabem que a primeira intuição daquilo que devia nascer – estávamos nooficialmente.
Muitos dos senhores sabem que a primeira intuição daquilo que devia nascer – estávamos no longínquo 1939 – aconteceu na casa de Nossa Senhora em Loreto, na Itália.
Foi ali que compreendi que Deus preparara uma estrada nova – que nós chamamos “quarta estrada” – para uma nova família espiritual na Igreja: os focolarinos. Foi naquele lugar que tive a intuição de que uma multidão de pessoas haveria de seguir esta estrada.
Sim, Maria estava ali, já em Loreto, com a sua silenciosa presença à espera de todos os que haveriam de segui-la na Sua Obra. (Texto)
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