Movimento dos Focolares

Maria Voce na Eslovênia

Ago 1, 2011

Mais uma viagem da presidente do Movimento dos Focolares: de 1 a 5 de agosto, com o copresidente, Giancarlo Faletti, ela visitará as comunidades do Movimento na Eslovênia. Começamos a conhecer a história deste país.

O cristianismo chegou a esta antiga terra no século VIII, para inserir na órbita evangélica um povo que, no século VI, havia chegado da Moravia e da Panônia (atual Hungria). No decorrer dos séculos a Eslovênia teve seu destino ligado às vicissitudes do império austríaco, de forte matriz católica. Depois dos sofrimentos da Primeira Guerra Mundial foi anexada à Iugoslávia, da qual tornou-se independente em 1991. Uma terra rica de história e de fé, mas também de sofrimento. Sensível, portanto, aos valores evangélicos, como aqueles evidenciados pela espiritualidade focolarina. Tanto é verdade que, ainda em 1958, um sacerdote participou da Mariápolis de Fiera di Primiero, na Itália, e em seguida, junto a outros, difundiu a sua mensagem de modo capilar e silencioso. O Movimento dos Focolares na Eslovênia – Nasceram pequenas comunidades, cheias de vida, que naturalmente desabrocharam na abertura do primeiro focolare, em1966, num porão, em Liubliana, e do segundo, em 1974. A vida pulula efervescente, nas famílias, entre os jovens, nas paróquias, e o movimento cresce até tornar-se “um pequeno povo”. Obviamente o regime comunista controla a atividade de todos os cidadãos, incluídos os que aderem ao Movimento, mas a vida não se detém, tanto que em 1986, em Bohinj, organiza-se a primeira “Mariápolis férias”, que torna-se um ponto luminoso para muitas pessoas. Para algumas significou o primeiro encontro com Deus, ou em reencontro, após muitos anos. Nos anos setenta um evento torna-se inesquecível: a turnê do Gen Rosso, com quatro shows num ginásio superlotado. O ponto culminante foi a canção “Maria”, em língua eslovena. Foi a primeira vez, desde 1945, que uma canção com um conteúdo espiritual foi cantada fora das igrejas e transmitida pela televisão. A queda do muro abriu uma nova etapa. A liberdade permitiu falar do Movimento, reunir-se, organizar novas turnês do Gen Verde e do Gen Rosso, reapresentar a revista Novi Svet (Cidade Nova), nascida ainda nos anos sessenta, com uma nova roupagem e uma tiragem de 2300 cópias. Hoje Maria Voce irá encontrar um Movimento desenvolvido, que cada vez mais colabora ativamente com a Igreja, em diálogo com pessoas pertencentes a diversas Igrejas cristãs, aberto à realidade da Economia de Comunhão, graças à presença de algumas empresas. O nome do Centro Mariápolis de Planina é “Spes”, esperança. Não existe palavra melhor para a viagem de Maria Voce, numa terra onde a esperança foi provada e vivida com intensidade nestas décadas. De Mario Dal Bello

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