Movimento dos Focolares

No Nepal, para criar liames

Jan 31, 2019

O que os leva a viajar para vivenciar um “focolare temporário” é o desejo de compartilhar a descoberta que deu sentido e alegria às suas vidas. A fim de que outros possam experimentar que viver pela fraternidade universal é a mais linda das aventuras.

O que os leva a viajar para vivenciar um “focolare temporário” é o desejo de compartilhar a descoberta que deu sentido e alegria às suas vidas. A fim de que outros possam experimentar que viver pela fraternidade universal é a mais linda das aventuras. São jovens, adultos e famílias que, em pequenos grupos, partem para países distantes, onde os esperam comunidades e lugarejos, para percorrerem juntos um trecho de estrada e fazer a experiência da acolhida e da troca entre culturas diferentes, na doação ao outro e no “fazer-se um”, nas alegrias e das dores. Porque – estão convencidos – o homem realiza plenamente a si mesmo amando o seu próximo. E a fraternidade é possível inclusive entre pessoas de credos e convicções diferentes: “Faça aos outros o que gostaria que fosse feito a você” é a Regra de Ouro que todos os homens podem assumir como própria. Esses pequenos grupos são os assim chamados “Focolares temporários”, tradução itinerante dos tradicionais focolares, centros nodais do Movimento em um território e coração da sua vida interna. Nos últimos anos surgiram dezenas deles. No rastro dos “pioneiros” do Movimento dos Focolares, que a partir dos anos 1950 foram enviados por Chiara Lubich aos vários continentes para levar o carisma da unidade. Como apóstolos modernos. No Nepal, ponto de encontro entre as populações mongóis da Ásia e as caucasianas das planícies indianas, com uma espiritualidade profunda, com o cristianismo e o hinduísmo que flanqueiam o budismo, um grupo de focolarinos realizou a sua viagem. De 20 de outubro a 7 de novembro de 2018, da capital, Katmandu a Dharan, no sul, e depois mais ao norte, a Pokhara. Mais do que tudo, criando liames. Provenientes da Índia, Itália e Grã-Bretanha, imediatamente os membros do Focolare imergiram-se na cultura nepalesa. Quando chegaram estava se realizando o Festival hindu Dashain, o maior festival hindu, que envolve o país inteiro, e participaram do rito da Tika, recebendo a benção tradicional. Em Daharan o grupo foi recebido em algumas paróquias, contou a história do Movimento e falou do compromisso pela fraternidade universal. Grande entusiasmo das pessoas encontradas, assim como dos sacerdotes. Na capital, dois jovens nepaleses uniram-se ao grupo. Eles haviam participado do Genfest 2018, em Manila, e compartilharam sua experiência com os estudantes de uma escola dirigida pelos padres jesuítas. Em Pokhara o encontro com algumas famílias hindus, pobres e sem recursos: harmonia e dignidade enchiam aquelas casas. Os focolarinos falaram do ideal da unidade, antes de serem convidados para almoçar, escutando músicas tradicionais. Em seguida o grupo visitou o bispo, D. Paul Simick, Vigário Apostólico do Nepal, que se mostrou feliz pela presença deles no país e os convidou a encontrarem-se com os sacerdotes. Uma viagem, ao Nepal, de enriquecimento mútuo, com o encontro entre o ideal da unidade e a cultura local. Um ditado budista a descreve de forma muito eficaz: Aqueles que tem pensamentos “altos” não estão felizes de ficar no mesmo lugar, mas como os cisnes deixam suas casas e voam para uma casa mais alta.

Claudia Di Lorenzi

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