Movimento dos Focolares

Quero testemunhar que a morte é vida

Mai 20, 2004

Témoins d’aujourd’hui

 “A vida dos santos é sempre um alimento precioso para a comunidade cristã. Por que a vida de Renata? Porque ela descobriu que Deus é Amor e partir desse momento, toda a sua vida foi inflamada de amor, até a sua morte”. Foi assim que o bispo de Fiesole, dom Luciano Giovannetti, em 18 de dezembro de 2003, ilustrou aos presentes os motivos que o impulsionou a pedir o início da causa de canonização.

No grande salão São Bento, repleto de amigos, na Mariápolis permanente de Loppiano, nas colinas de Incisa Valdarno (Florença), o bispo abriu oficialmente o processo de canonização de Renata Borlone (1930-1990), focolarina co-responsável da Mariápolis permanente de Loppiano, de 1967 a 1990. Uma vida inteiramente doada a Deus e aos irmãos, à luz da espiritualidade da unidade que continua a deixar atrás de si um rastro luminoso.

Quem era Renata
Renata Borlone nasceu em 30 de maio de 1930, em Aurelia, próximo a Roma. Cresceu numa família católica não praticante, e por volta dos 14 anos começou a questionar-se sobre a existência de Deus e a freqüentar a Igreja. Com muita sede da verdade, se lançou nos estudos em busca de Deus. Aos 19 anos, entrou em contato com a vida evangélica de algumas das primeiras focolarinas que tinham se transferido para Roma, e percebe dentro de si uma alegria e uma plenitude nunca antes experimentada; é evidente para ela uma certeza: Deus existe, Deus é amor! Uma descoberta fulgurante que transformou toda a sua vida. Iniciou-se, dessa forma, uma aventura extraordinária na qual, durante 40 anos, esteve sempre propensa a edificar esta nova Obra da Igreja. Assumiu logo funções de responsabilidades, seja na Itália como no exterior. Desde 1967, esteve em Loppiano como co-responsável pela Mariápolis permanente e encarregada da formação espiritual das focolarinas. Morreu no dia 27 de fevereiro de 1990, deixando a todos o exemplo da sua vida que nos interpela ainda hoje.

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