O Presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, na conclusão da leitura da mensagem do Papa, que foi acolhida com um aplauso interminável, desenvolveu o seu discurso, baseando-se em alguns pensamentos de João Paulo II, particularmente na razão do agradecimento a Deus: “por este enorme dom que se chama carisma”. O carisma foi definido por ele como “algo de mais precioso que foi confiado a vocês, através da fundadora do Movimento, Chiara”. Gratidão “ao Senhor por tudo o que fez com vocês nesses 60 anos, pelas grandes obras de Deus’, acompanhada pelo senso de responsabilidade que o dom do carisma comporta: fidelidade, acolhida radical “com abertura total a Deus em se deixar guiar pela graça do carisma, com um contínuo aprofundamento desse dom para fazê-lo frutificar na vida pessoal, na vida da Igreja e do mundo”. Dom Rylko observou que “um carisma é completo desde o início, só que, nem mesmo o fundador conhece os seus detalhes. Se perguntassem a Chiara naquele 7 de dezembro de 1943, se ela queria fundar um movimento, ela responderia: absolutamente não!” Aquela data – lembrou Dom Rylko – “foi a início de uma aventura inteiramente pensada por um Outro. É o mesmo Espírito Santo que revela, aos poucos, a enorme riqueza que o carisma traz em si”. E ainda mais, “a garantia da juventude e do permanente frescor de um carisma – precisou ele – está justamente no fato de que sempre surpreende com as coisas novas que revela diante dos nossos olhos”, porque, “quando o Espírito Santo intervém, nos deixa sempre pasmados’. E aqui, Dom Rylko sublinhou a importância da memória dos “acontecimentos da origem” que fizeram nascer um Movimento. Nessa “memória – concluiu – está a força, a luz para poder caminhar, para poder ir para frente na certeza de que o Senhor está com vocês”. Dom Rylko desejou a Chiara Lubich “muita força ainda, por longos anos”.
Tornar-se próximo
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