Movimento dos Focolares
Chiara Lubich: Uma cultura de paz para a unidade dos povos

Chiara Lubich: Uma cultura de paz para a unidade dos povos

Devemos ter a certeza de que a civilização do amor será realidade se fizermos irromper no mundo uma corrente de amor que o invada; sem esta, cada ação não passará de um sonho, está destinada a morrer. […]
O amor. Ensinar a amar.
Mas sabe amar verdadeiramente quem se sente sinceramente amado. É uma constatação humana, mas que pode ser aplicada também no campo sobrenatural.
Saber que somos amados. Por quem? Por Aquele que é o Amor. Devemos revelar isso a todas as pessoas que pudermos, para que vejam e descubram a sorte que têm, quase sempre ignorada: não estão sozinhas nesta terra. Existe o amor. Elas têm um Pai que não abandona os filhos a seu destino, mas quer acompanhá-los, protegê-los, ajudá-los. É um Pai que não sobrecarrega os ombros delas com fardos pesados demais, mas é o primeiro a carregá-los. No nosso caso: que não delega unicamente aos homens a tarefa de renovar a sociedade, porque Ele é o primeiro que se ocupa disso. É preciso que os homens saibam isso e que recorram a Ele conscientes de que, para Ele, nada é impossível.
Devemos crer que Deus nos ama, para que possamos nos lançar com mais fé na aventura do amor e construir com Ele uma nova humanidade.
Depois, colocar no centro dos nossos interesses a pessoa humana e partilhar os seus fracassos e sucessos, os bens espirituais e materiais.
Para amar como se deve, não ver nas dificuldades, defeitos e sofrimentos do mundo apenas males sociais a serem solucionados, mas divisar neles o semblante de Cristo, que aceitou esconder-se em cada miséria humana. É Ele o motor que produz no nosso ser as melhores energias – especialmente em nós, cristãos –, a serem usadas em favor da pessoa.
Já que o amor de que falamos não é apenas filantropia, nem só amizade ou mera solidariedade humana, mas é sobretudo um dom que vem do Alto, coloquemo-nos na condição e na disposição ideal para conquistá-lo, alimentemo-nos com a Palavra de Deus e a vivamos. […]
Que cada pessoa no seu pequeno ou grande mundo cotidiano – na família, no escritório, na fábrica, no sindicato, em meio a mil problemas locais e gerais, nas instituições públicas da cidade ou naquelas de maiores dimensões, até chegar à ONU – seja um construtor de paz, de unidade, testemunho do amor.

Chiara Lubich
Foto: © Genfest 2024 – CSC Audiovisivi

Gen Rosso na Mongólia

Gen Rosso na Mongólia

São quase 9000 quilômetros de distância de Loppiano (Itália), sede do grupo internacional Gen Rosso. Pela primeira vez a banda pousou na Mongólia, um país da Ásia oriental, entre a Rússia e a China. Foram a convite do prefeito apostólico, cardeal Giorgio Marengo, que conduz a jovem e vivaz Igreja católica na Mongólia – que conta com cerca de 1500 batizados dentre os 3,5 milhões de habitantes –, como uma etapa de preparação da comunidade para o Jubileu da Igreja Católica de 2025. “É uma Igreja jovem, feita de jovens, e precisa de uma linguagem jovem para falar com as pessoas”, confidenciou o cardeal. “Cresci com as músicas do Gen Rosso. Uma pessoa me propôs que entrasse em contato com eles para vir à Mongólia. Achei que era uma ótima oportunidade de fazer uma animação missionária ao estilo Gen Rosso, que é particularmente adequado a uma realidade como a da Mongólia, onde a Igreja está começando. A linguagem da arte, as letras do Gen Rosso têm um horizonte muito amplo e, portanto, me parecia uma oportunidade de ouro.”

De 23 de novembro a 2 de dezembro de 2024, o Gen Rosso encontrou algumas centenas de pessoas, a maioria jovens, que participaram de vários workshops em diversas áreas artísticas, dança hip hop, Broadway, party dance e canto, para terminar com um concerto que ocorreu no dia primeiro de dezembro na capital Ulan Bator.

“Pensamos em um concerto ‘participativo’ que contou com contribuições dos jovens locais que encontramos nos primeiros dias da nossa estadia na Mongólia”, conta a banda. “O objetivo? Favorecer a troca cultural entre os jovens e prepará-los para animar todos juntos o concerto do dia 01 de dezembro. Cantamos principalmente em inglês, alguma coisa em italiano e, pelo menos uma estrofe da música ‘Esperança de Paz’ (Hopes of Peace) em mongol. O desejo era contribuir para promover uma cultura de paz e fraternidade, baseada nos valores da partilha e da unidade.”

Entre os vários encontros, destacam-se aqueles com as crianças do orfanato, com e sem residência fixa e com algumas famílias nômades. “Foi uma grande emoção poder estar com eles, cantar as músicas com as crianças, dar esperança a essas pessoas, mas também conhecer a cultura e tradições deles”, comentam Emanuele Chirco e Adelson Oliveira do Gen Rosso. A seguir, fizeram um encontro com jovens artistas locais para promover por meio da música e da arte uma cultura de paz e fraternidade. A banda, que nasceu em 1966 em Loppiano por inspiração de Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares, difunde, de fato, esses valores por meio da música. Antes de partir, o Gen Rosso foi também recebido pela embaixadora da Itália na Mongólia, a doutora Giovanna Piccarreta.

A viagem do Gen Rosso foi uma etapa importante para a comunidade local. Em 2002, quando o papa João Paulo II ergueu a Prefeitura, a Igreja mongol contava com um pouco mais de uma centena de fiéis e poucos religiosos e sacerdotes. O cardeal Giorgio Marengo chegou em 2003, como missionário da Consolata. A comunidade de fiéis continua a crescer pouco a pouco. Em 2023, ocorreu a viagem histórica do papa Francisco para levar uma mensagem de esperança.

“Foi uma bela experiência de amizade com o Gen Rosso, na qual se sentia esse denominador comum que é Jesus que nos une”, comenta o cardeal Marengo ao fim do tour. “Logo nos sentimos em sintonia. Também levo comigo a beleza em ver como os vários membros da banda se relacionam entre eles, com uma atenção fraterna. E tinha a certeza de que quando subissem ao palco ofereceriam uma experiência de beleza, profundidade, para fazer as pessoas refletirem.”

Lorenzo Russo

Para informações e próximas agendas do Gen Rosso: www.genrosso.com

A ONG New Humanity apresenta as propostas do GenFest ao Fórum Global da UNAOC

A ONG New Humanity apresenta as propostas do GenFest ao Fórum Global da UNAOC

Em um mundo marcado pelas guerras, crises e polarização, o diálogo e a cooperação permanecem como o único caminho para a paz. Com essa convicção, a ONG New Humanity aderiu ao Fórum Global da Aliança das Civilizações das Nações Unidas (UNAOC) que convocou seu Grupo de Amigos em Cascais, Portugal, de 25 a 27 de novembro. Com o tema “Unidos pela paz: restaurar a confiança, remodelar o futuro – Refletir sobre duas décadas de diálogo para a humanidade”, o evento reuniu diversas partes interessadas, entre elas, líderes religiosos, acadêmicos, jovens, mídia e representantes da sociedade civil. Entre os participantes do alto escalão estavam António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal, o rei Felipe da Espanha, diversos ministros do exterior e ex-primeiros-ministros de países europeus.

A ONG New Humanity, do Movimento dos Focolares e membro do Conselho Consultivo Multirreligioso da UNAOC, destacou o empenho da organização para promover uma sociedade justa e unida, na qual as crenças são espaços de encontro e colaboração. Radicada em dezenas de iniciativas populares, New Humanity conecta a ação local com a diplomacia internacional para enfrentar os desafios globais e promover a paz. Essa participação evidencia a importância dos esforços multilaterais para retomar a confiança e remodelar um futuro de harmonia e colaboração entre as instituições internacionais, as organizações religiosas e o setor privado.

Durante o Fórum Global, Ana Clara Giovani e André Correia, representantes dos jovens do Movimento dos Focolares, com Maddalena Maltese, principal representante da ONG New Humanity em Nova York, apresentaram o documento “Juntos para cuidar – Nossa Família Humana e de Nossa Casa Comum”. Esse documento representa um comprometimento por parte dos Jovens por um Mundo Unido (Y4UW) diante do Pacto para o Futuro, aprovado pelas Nações Unidas no último mês de setembro.

No Genfest 2024, um encontro de 4000 jovens provenientes de todo o mundo que ocorreu no Brasil, foram lançados oito hubs de inovação para promover a unidade da família humana e cuidar da nossa casa comum. As oito Comunidades Mundo Unido consolidaram e desenvolveram propostas e projetos inspirados na espiritualidade da unidade do Movimento dos Focolares, alinhados com os princípios da Declaração das Nações Unidas sobre Direitos Humanos e do Pacto para o Futuro da ONU. Essas iniciativas se concentram em áreas como o desenvolvimento sustentável, a ação pelo clima, a promoção da paz e dos direitos humanos, o diálogo intercultural, a coesão social e o empoderamento dos jovens.

Esses projetos e propostas constituem o núcleo do documento apresentado em Cascais. Começa com uma carta ao secretário geral das Nações Unidas, António Guterres, reconhecendo seus incansáveis esforços para manter a paz e o desenvolvimento sustentável. Entre as propostas-chaves estão a instituição de um Fórum de jovens de alto nível para integrar as perspectivas dos jovens no processo de decisão global e os preparativos para o 80º aniversário das Nações Unidas e a COP 30, que mostram soluções guiadas pelos jovens para a sustentabilidade humana e a saúde climática.

Apresentado a Miguel Ángel Moratinos, secretário da UNAOC, e a Felipe Paullier, secretário dos assuntos da juventude, o documento recebeu uma resposta entusiasmada. Ambos os líderes reconheceram as contribuições de longa data de New Humanity e expressaram interesse em analisar mais propostas. Esse comprometimento destacou o papel central dos jovens na definição de políticas para um futuro justo e sustentável, reforçando as ligações entre ações de base e a diplomacia internacional.

Para ampliar o andamento e a eficácia deste trabalho, os embaixadores do Mundo Unido, uma rede de jovens, desempenharam um papel fundamental em conectar as iniciativas populares às instituições internacionais, como as Nações Unidas, assegurando que as ações locais tenham repercussão a nível global.

New Humanity continua em seu empenho de conectar iniciativas de base com organizações importantes, levando avante sua missão de promover a fraternidade, o diálogo e o desenvolvimento sustentável. Os relacionamentos que nasceram durante o Fórum Global da UNAOC serão fundamentais para reforçar o impacto dos nossos projetos e ampliar as vozes dos jovens de todo o mundo.

Ana Clara Giovani e Maddalena Maltese

Para descarregar o documento, em inglês, clique na imagem

7 de dezembro: doação e luz

7 de dezembro: doação e luz

(…) Hoje, com um olhar retrospectivo, podemos compreender o significado, do que ocorreu muitos anos atrás, no dia 7 de dezembro de 1943, ano em que surgiu o nosso Movimento. Essa retrospectiva afirma que um carisma do Espírito Santo, uma nova luz desceu naqueles dias sobre a Terra, e ela, na mente de Deus, devia regar a aridez deste mundo com a água da Sabedoria, aquecê-lo com o amor divino e, assim, dar vida a um povo novo, alimentado pelo Evangelho. Em primeiro lugar, isso.

E, já que Deus age de modo concreto, Ele providenciou logo o primeiro tijolo do edifício, esta Obra, que lhe seria útil para realizar o seu projeto. Por isso, Ele decidiu me chamar, uma jovem qualquer. Por essa razão, consagrei-me a Ele. Pronunciei o meu “sim” a Deus, o qual foi seguido imediatamente por muitos outros “sim” de jovens: mulheres e homens.

Esse dia fala de luz e de doação de criaturas a Deus, como instrumentos, que se colocam em suas mãos para realizar os seus objetivos.

Luz e doação da própria vida a Deus, duas palavras extremamente úteis naquele período de desorientação geral, de ódio recíproco, de guerra. Tempo de trevas, em que Deus parecia não estar presente no mundo com o seu amor, com a sua paz, com a sua alegria e a sua liderança, e parecia que ninguém se interessasse por Ele.

Luz e doação da própria vida a Deus, duas palavras que ainda hoje o Céu parece nos querer repetir; neste momento em que, no nosso planeta, prolongam-se muitas guerras . (…)

Luz que significa Verbo, Palavra, Evangelho, ainda muito pouco conhecido e muito pouco vivido.

Chiara Lubich
(Conversazioni, Città Nuova, Roma 2019, p. 665)
Foto: © Archivio CSC Audiovisivi

Sempre Avante!

Sempre Avante!

Recebi a notícia do falecimento do bispo Christian Krause justamente enquanto eu estava começando uma chamada via zoom com bispos de várias Igrejas amigos do Movimento dos Focolares, do qual o bispo Christian foi um fiel companheiro de viagem por muitos anos. Há muito tempo sabíamos que seu estado de saúde havia se agravado e rezávamos por ele, portanto foi espontâneo recitar juntos um “Pai Nosso”, agradecendo a Deus pela sua presença profética e encorajadora em meio a nós. Era um homem de coração grande e horizontes amplos.

Haveria muito a se dizer sobre o bispo Christian. Enquanto escrevo, tenho diante de mim uma foto na qual estão o cardeal Vlk, de Praga (República Tcheca), o cardeal Kriengsak, de Bangkok (Tailândia), o doutor Mor Theophilose Kuriakose, da Igreja sírio-ortodoxa Malankara (Índia), eu, católico, e o bispo Christian Krause, enquanto caminhávamos em direção ao centro da cidade de Lund (Suécia), vestidos com os nossos hábitos eclesiásticos, diretamente para a cerimônia na catedral, que sinaliza o início do 500º aniversário da Reforma protestante. O encontro ecumênico, hospedado pela Federação Luterana Mundial (LWF) e com a presença do Papa Francisco, foi a primeira vez em que católicos e luteranos comemoraram juntos a Reforma a nível global.

A foto me recorda a simpatia com a qual o bispo Christian chamava os bispos de várias Igrejas amigos do Movimento dos Focolares de “bispos coloridos”. Era apaixonado pela experiência da variedade e da diversidade na unidade, inspirada por um carisma e por uma espiritualidade de unidade e sustentada pelo Movimento dos Focolares, um movimento que colocou em evidência muitas vezes pelo seu aspecto prevalentemente leigo. Os nossos paramentos coloridos eram um sinal exterior que indicava a riqueza mais profunda da troca de dons que experimentamos no diálogo da vida que os bispos de várias Igrejas escolheram em 1982 e que o bispo Klaus Hemmerle e Chiara Lubich, com o encorajamento do papa João Paulo II, começaram.

Apesar de conhecer o Movimento dos Focolares desde os anos 80 graças ao contato com o bispo Klaus Hemmerle, o encontro com Chiara Lubich em 31 de outubro de 1999 foi para ele um momento especial. Um encontro que aconteceu no contexto daquele que, sem dúvidas, foi um momento fundamental em sua vida: a assinatura, em nome da LWF, da Declaração conjunta sobre a doutrina da justificação com a Igreja católica romana, no dia 31 de outubro de 1999 em Augusta, na Alemanha. No decorrer dos anos, o bispo Krause nos contava frequentemente sobre aquele evento, indicando a importância de ter o documento assinado antes de entrar no século 21. Mas ele também gostava de recordar que justamente naquela ocasião, durante a tarde, um grupo de fundadores e responsáveis de Movimentos e comunidades, evangélicos e católicos, se reuniram na Mariápolis permanente de Ottmaring e lançaram o projeto “Juntos pela Europa”. O encontro com Chiara Lubich, naquele dia, lhe abriu um horizonte a uma experiência ecumênica que ele entendeu, talvez mais do que muitos de nós, por suas possibilidades e implicações proféticas.

Quando me tornei bispo, em 2013, tive muito mais contato com o bispo Christian no âmbito dos bispos de várias Igrejas amigos do Movimento dos Focolares. Depois de Lund, nos encontrávamos mensalmente em diversas teleconferências online. O encontro com Christian sempre abria os horizontes, porque ele gostava de ver as coisas no quadro geral. Seu senso de humor se manifestava no brilho de seus olhos e no sorriso gentil.

O bispo Christian Krause era apaixonado pela Igreja, pela unidade da Igreja e pela necessidade de dar um passo avante. Para ele, a vida não é feita para ficarmos parados. E se queremos melhorar o futuro, devemos estar prontos a desconstruir o presente! No caso dos bispos amigos do Movimento dos Focolares, o bispo Christian nos encorajava a alargar o círculo e a nos empenhar para promover círculos de diálogo vivo entre os bispos de várias igrejas do Sul do mundo. Ficou muito contente quando, em setembro de 2021, em plena pandemia de Covid, conseguimos organizar um encontro online para 180 bispos de 70 Igrejas de todo o mundo. Foi um encontro maravilhoso de três dias.

Recentemente, fui encontrar o bispo Christian na clínica para a qual havia sido transferido nas últimas semanas de vida. Foi uma conversa sobre a qual me lembrarei por muito tempo. Ele me falou da sua gratidão pelo encontro com o carisma do Movimento dos Focolares, do suporte e da amizade que experimentou. Crescido na tradição da “renovação” (pietismo), o encontro com o Movimento estava alinhado com a sua convicção pessoal da necessidade de piedade, de espiritualidade.

Não escondia a dor pelo fato de que às vezes parece que o mundo tenha perdido a dinâmica visionária da esperança dos anos 60, quando a missão mundial e os horizontes da paz pareciam ter sucesso. Era doloroso para ele também o fato de que ainda não fosse possível receber a comunhão da Igreja católica.

Ele me contou também de um acontecimento nos anos 90, quando Chiara Lubich não estava bem. Enquanto estava em um encontro, o cardeal Miloslav Vlk o convidou para ir com ele telefonar brevemente a Chiara. Seria somente um telefonema breve. Assim, para não torná-lo longo, o bispo Christian pediu simplesmente a Chiara: “Tem uma palavra para nós?”. Chiara não hesitou em responder: “Sempre avante!”. Christian ficou muito tocado.

“Sempre avante” era o estímulo que o bispo Christian sempre nos levava. Ao falar sobre a sua preparação para a morte, manifestou a sua forte fé com a qual sabia olhar para o futuro, mesmo para a morte, com esperança. Compartilhou comigo a oração tirada de uma poesia famosa de Dietrich Bonhoeffer que o inspirava naquele último período: “Por bons poderes muito bem guardados, confiantes esperamos o que há de vir. Deus é conosco sempre noite e dia. Assim é certa hoje sua alegria”.

Bispo Brendan Leahy
Bispo de Limerick (Irlanda)

Foto: © Caris Mendez – CSC audiovisivi e Vatican Media – Encontro de Bispos de várias Igrejas (setembro de 2021)