Movimento dos Focolares

“Life Directions”

Jul 30, 2018

Um dos sete workshops que se realizaram em Tagaytay, cidadezinha dos Focolares nas Filipinas, depois do Genfest 2018 em Manila. Mil jovens quiseram aprofundar sobre temas como Economia, Ecologia, Social e escolha de vida, entre outros.

Calcado sobre “o que faço na minha vida?”, um dos sete workshops que se realizaram em seguida ao Genfest, abordou o tema das escolhas para a vida, da própria “Life direction”. «A construção deste workshop – falam os organizadores, adultos junto com um grupo de jovens de várias partes do mundo – já tinha começado desde o mês de fevereiro passado com encontros via Skype: uma experiência realmente edificante, assumida por todos com seriedade, responsabilidade e criatividade». «Chegando a Tagaytay e nos conhecendo pessoalmente, percebemos o quanto era alta, em todos, a expectativa. Também os números esperados para o workshop eram altos: dos 1000 inscritos nas sete oficinas, 250 jovens escolheram Life Direction. Provenientes de vários países do mundo, se falava em 16 línguas diferentes». A condução do programa, leve e gradual na direção de conteúdos cada vez mais “profundos” e onde as experiências eram o fator principal, foi preparada e levada em frente pelos próprios jovens da cidadezinha asiática, e o fio condutor era o “slogan quotidiano”: um pensamento a ser posto em prática durante o dia. «O primeiro dia foi aberto com “Open your heart”: um convite a abrir o coração à verdadeira felicidade, procurando remover tudo o que podia servir de impedimento para viver com intensidade o momento presente. Foram apresentadas quatro experiências de modos e situações diferentes sobre o tema da felicidade encontrada graças ao amor vivido, ou descoberta após a retomada em seguida à queda ou, ainda, em situações dolorosas e difíceis. O intercâmbio em pequenos grupos permitiu verificar o quanto tinham incidido em profundidade e quantas perguntas e expectativas cada um trazia consigo». «No segundo dia – continuam –, o slogan era “What is the call” (qual é o chamado) em que era solicitada a nossa participação de modo mais ativo em apresentar o sentido do “chamado” com uma linguagem compreensível para poder ser acolhido, associando-o a três palavras chave: entender, ouvir, escolher. Depois, a história com Deus de cinco personagens bíblicos: Samuel, o jovem rico, o filho pródigo, Maria e Pedro. Um casal, um religioso, uma empenhada no mundo profissional e uma focolarina foram entrevistados sobre as três palavras chave. «Em grupos menores, se pôde aprofundar o sentido de cada um destes chamados, interagindo também com perguntas e respostas». «No terceiro dia se mirava alto com o slogan: “Aim high”. Deixamos a palavra a Chiara Lubich que fala sobre o seu chamado, aos jovens em Barcelona, em 2002. As perguntas, desta vez escritas, pouco a pouco encheram a caixinha posta à disposição e que foram a matéria com que se animou a tarde, com entrevistas com os nossos convidados de novo: cada um salientava a beleza da própria vocação na ótica do único chamado ao amor. Uma hora e meia que voou!» «Nestes quatro dias – escrevem os adultos – vimos jovens com a sede de um relacionamento com Deus, em profunda busca, abertura e escuta. Inclusive cheios de sofrimentos, de dúvidas e medos, tudo num clima de grande simplicidade e serenidade. Percebemos que algo novo aconteceu: uma experiência de luz que abriu uma nova estrada de diálogo com os jovens sobre o chamado a uma vocação radical». Algumas impressões dos presentes: «Era justamente aquilo de que eu precisava a esta altura da minha vida. Viver o momento presente, abrir as minhas portas, dar passos radicais para além de nós mesmos, é o que eu levo embora comigo». «Os jovens que falaram da sua escolha de seguir Jesus de modo radical me dá a coragem de fazer escolhas só por amor». «Para mim era importante entender como responder ao chamado: entender (que Deus me ama), ouvir (a voz dentro de mim) e decidir (seguir Jesus). Estou muito feliz por esta experiência. Obrigado!»

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