O imposto a prestações
“Esperávamos o nosso terceiro filho. O pouco dinheiro que tínhamos economizado desaparecera no câmbio bancário muito desfavorável e os bancos não concediam mais empréstimos. Um dia, inesperadamente, recebemos uma comunicação: tínhamos que pagar uma soma muito alta de impostos. Onde conseguir o dinheiro que bastava somente para sobreviver? Nesta situação difícil nos colocamos nas mãos de Deus, nos entregamos ao Pai que não abandona os seus filhos. Fomos à prefeitura para solicitar o pagamento em prestações e… surpresa! Fomos os únicos que conseguimos obter essa forma de pagamento”. X. A. – Croácia

Representante de livros
20170526-a“Eu era representante e vendia livros. Na primeira vez que montei um estande eu não vendi nada. Na segunda vez também. Na terceira foi ainda mais difícil: não havia espaço na sala onde se realizava o evento e tive que montar o estande em outro andar, distante da passagem das pessoas durante os intervalos. O local não tinha elevador e eu tive que carregar as caixas pesadas, suando também pelo forte calor. Eu me perguntava: ‘Mas, quem te obriga a fazer isso?’. Passando diante da capela, parei na porta para desabafar-me com Jesus. Pareceu-me que, do tabernáculo, Ele me perguntasse: ‘Mas, o que você está fazendo?’. E eu pensei na resposta: ‘A vontade de Deus, estou me esforçando para trabalhar’. ‘Então, fique tranquila, agora eu me ocuparei disso’. Não havia mesas para expor os livros e eu usei cadeiras. Passou um sacerdote, viu um volume de uma grande enciclopédia sobre os santos e exclamou: ‘Não acredito! Há anos que estou procurando este livro!’, e o comprou. Desde então, eu sempre vendi livros”. Marta – Itália

Agir como pai
“Eu não tinha ainda nascido quando meu pai abandonou minha mãe. Eu sofria por esta ausência e não o perdoava pelo fato de que fora embora. Quando completei 17 anos fui procurá-lo, esperando estabelecer um relacionamento que ainda não existia. Infelizmente, encontrei somente indiferença da parte dele e também a convivência com a mulher dele era difícil. Naquele período eu conheci alguns jovens que viviam o Evangelho e, por meio deles, aprofundei o meu relacionamento com Deus. Mais tarde, durante o curso superior, comecei a trabalhar em um projeto social e tinha contato com crianças abandonadas. O sofrimento que eu vivera me tornou mais sensível àquele dos outros, nos quais eu procurava amar Jesus que sofria. Aos poucos me tornei uma referência para muitos daqueles pequeninos, a ponto que me chamavam ‘papai’. Quanto à relação com meu pai, ainda hoje é um desafio e me esforço para vê-lo com olhos novos, tomando sempre eu a iniciativa.” J. L. – Brasil

2 Comments

  • Amo muito ler os relatos do “Evangelho vivido”. É como se Deus estivesse contando as experiências de Seu relacionamento com seus filhos. Motiva-me a seguir avante na caminhada da Santa Viagem.

  • Estava lendo seu relato J.L. – Brasil , e me vi em você sabe! Não fui abandonado, fui criado por meus avós e tios e sou grato a Deus por eles. Depois conheci minha mãe e padastro, No entanto, cometi o erro de seu pai, abandonei minha esposa e meus filhos e hoje sei bem o que plantei, pois estou colhendo o amargor de uma ferida que parece incurável no meu coração. Este sofrimento tem me tornado mais sensível, e tenho buscado com muito empenho uma aproximação de meus filhos.

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