20171107-01Uma amiga doente
Lia, uma  nossa amiga que tem filhos ainda adolescentes, teve diagnosticado um tumor maligno. A comunidade inteira esteve ao seu redor em uma corrente de orações e gestos de solidariedade. Uma vez por semana nos reuníamos na igreja para fazer uma hora de adoração e pedir a Deus que ela ficasse completamente curada. Procurávamos entender como aliviar esses dias de sofrimento, tentando ajudá-la com várias iniciativas: havia aqueles que preparavam algo para comer,  escolhendo cuidadosamente os alimentos mais adequados para Lia; outros economizavam algum dinheiro para ajudar a pagar os medicamentos. Pequenos fatos que lhe permitiram não se sentir sozinha, mas parte de uma comunidade. Quando estava bem e podia ir ao encontro da comunidade comunicava a sua experiência nas reuniões. Quando concluiu o ciclo de quimioterapia, desapareceram todos os vestígios do câncer. Para nós, foi a resposta para nossas orações e nosso compromisso de amar e acompanhá-la de forma privilegiada “. (C.V. – Brasil)

Apesar do sofrimento
“Após a morte do meu marido tive que suportar uma forte humilhação por parte de seus parentes, que queriam tomar o único quarto em que vivíamos. Um cunhado, em particular, apesar de ser o padrinho de um dos nossos quatro filhos, começou a nos criar alguns problemas. De repente, esse cunhado ficou doente. Todas  as vezes que ele tinha uma crise eu ia comprar os medicamentos e levava para ele. Os vizinhos me perguntavam: “Por que você faz isso depois de tantas humilhações que você recebeu?”, e eu respondia que, para mim, amar significava colocar-se a disposição do outro. Depois de alguns dias, meu cunhado faleceu e pude ficar com a sua esposa,  confortando-a e ajudando nos afazeres que antes eram feitos pelos seu marido. Depois ela me agradeceu publicamente. Agora ela mora conosco e realmente somos uma única família “. (R.P. – Índia)

O especialista em cogumelos
“Eu estava no bosque para recolher cogumelos quando vi um homem deitado no chão. Eu me aproximei e ajudei-o a levantar-se, estava tremendo. Ele apontou para o lugar onde morava, era un container todo enferrujado localizado entre as árvores. Eu tentei colocá-lo em uma espécie de cama. Depois, voltei várias vezes para encontrá-lo levando  alimentos e remédios. Ele era um grande conhecedor de cogumelos e sobrevivia vendendo-os. No tempo que transcorríamos juntos ele me ensinou onde encontrar os melhores cogumelos  e como descobri-los. Com o passar do tempo, ele começou a me contar sobre sua vida, as dificuldades econômicas e por fim o abandono. Um dia eu o encontrei com febre alta  e o levei ao hospital, mas as suas condições eram graves. Ele me disse: “Você sabe tudo sobre mim agora, mas o mais importante é que eu sempre tive fé em Deus. Ter encontrado você foi um sinal Dele para mim“. Depois ele me disse que tinha algum dinheiro escondido e me encarregou de ir retirá-lo e distribuir a alguém que estava passando necessidade. Agora, cada vez que vou procurar cogumelos penso nele como um anjo que me conduz. ” (R.S. – Polônia)

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