Despejo
Recebemos o despejo e devíamos deixar o apartamento no prazo de um mês. No bairro, os aluguéis eram muito altos. Não restava senão procurar fora da cidade, esperando encontrar uma acomodação adequada às nossas possibilidades. Começamos a envolver amigos e conhecidos na busca, mas nada! Pusemo-nos a rezar, como inclusive fazíamos antes, mas com muita confiança em Deus. Justamente ao se aproximar o final do mês soubemos que uma família do segundo andar estava deixando o apartamento. Localizado por telefone o proprietário, que mora em outra cidade, explicamos a nossa situação. Confiando na palavra, ele aceitou a nossa proposta, dizendo: “Podem entrar, e quando eu for aí estipularemos o novo contrato”. Parecia impensável encontrar uma casa no mesmo edifício, sem nem mesmo ter que fazer uma mudança. Nós nos lembramos das palavras de Jesus: “Para quem tem fé, nada é impossível”.
G. – Itália

Otimismo
Tenho um caráter difícil e por isso me encontro sozinho, com uma certa idade, após tentativas de matrimônio ou de viver em comunidade. Um sacerdote me aconselhou acompanhar um jovem com paralisia espástica para permitir que a mãe, viúva, encaminhasse algum negócio. Comecei a frequentá-los e vi que, apesar da situação difícil, estavam sempre contentes e faziam festa a quem quer que fosse visitá-los. Lentamente entrou em mim um otimismo novo. Descobri que a raiz da serenidade daquela família era uma vida baseada no evangelho. E me contagiaram!
K. – Eslováquia

O arbusto
Por causa de um arbusto que, a meu ver, o meu marido plantou no lugar errado, veio a faltar a harmonia entre nós. Enquanto eu cozinhava, com a alma em alvoroço, tentei me confidenciar com Deus e aos poucos me voltou a calma. Deste modo, pensei em propor ao meu marido que plantasse o arbusto num vaso, para depois encontrar um lugar adequado para ele. Isto lhe pareceu uma boa ideia. Pedimo-nos desculpas reciprocamente e fomos juntos comprar um vaso. Em seguida também encontramos uma localização adequada. Agora, vendo o nosso arbusto, se tornou para nós um sinal que nos lembra sempre aquilo que vale no nosso relacionamento: nos amarmos, estarmos prontos a perder as próprias ideias para deixar o outro contente, a fim de que Deus possa resplandecer entre nós.
B. – Suíça

Não só a saúde física
Após o transplante da medula óssea, fiquei bem por um longo período, até que tive uma recaída e foi necessário um segundo transplante. Nos momentos de angústia, eu repetia para mim mesma que devia doar a Maria todas as minhas preocupações. Quando fazia isso com todo o coração, sentia uma paz profunda. Antes eu sempre rezava para me curar. Mas agora entendi que Deus quer me atrair para si justamente com a doença. Assim, ao invés de rezar só pela minha saúde física, comecei a lhe pedir a graça de poder me aproximar mais dele.
S. – EUA

No comment

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *