Celebra-se todos os anos, no dia 1º de setembro, o Dia Mundial para a Custódia da Criação, este ano na sua 13ª edição. Trata-se de uma iniciativa da Igreja Ortodoxa à qual aderiram outras igrejas cristãs, comprometidas em descobrir num horizonte ecumênico o empenho pelo respeito e o cuidado com a criação. Desde 2015, também a Igreja Católica se uniu ao apelo, dirigido a todos os homens, de responsabilidade para com a criação e a salvaguarda da vida de todos os povos da terra.

Em 2017, para firmar este empenho comum, o Papa Francisco e o Patriarca ecumênico Bartolomeu I, de Constantinopla, assinaram juntos um documento no qual se lê, entre outras coisas: «O ambiente humano e o ambiente natural estão a deteriorar-se conjuntamente, e esta deterioração do planeta pesa sobre as pessoas mais vulneráveis. O impacto das mudanças climáticas repercute-se, antes de mais nada, sobre aqueles que vivem pobremente em cada ângulo do globo. O dever que temos de usar responsavelmente dos bens da terra implica o reconhecimento e o respeito por cada pessoa e por todas as criaturas vivas. O apelo e o desafio urgentes a cuidar da criação constituem um convite a toda a humanidade para trabalhar por um desenvolvimento sustentável e integral. […] Estamos convencidos de que não poderá haver uma solução genuína e duradoura para o desafio da crise ecológica e das mudanças climáticas, sem uma resposta concertada e coletiva, sem uma responsabilidade compartilhada e capaz de prestar contas do seu agir, sem dar prioridade à solidariedade e ao serviço».

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