Somos filhos de Deus e podemos assemelhar-nos a Ele em suas características próprias: o amor, a acolhida, o saber esperar pelo tempo dos outros.

No banco
Trabalho em um banco e sempre procurei ser um elemento de união entre os colegas, por isso fiquei muito mal quando, um dia, descobri que um deles me usava para falar mal do seu responsável. Naquela noite, na igreja, prometi a mim mesmo afastar todo pensamento negativo sobre aquele colega, e acolhê-lo como sempre. Em seguida, tendo conseguido um outro trabalho ele pediu demissão e, ao se despedir, agradeceu-me por ter sido sempre um amigo para ele. Não esperava por isso, mas fiquei feliz por saber que o meu esforço não tinha sido em vão.
(F. S. – Suíça)

Uma fé madura
Cada dia que passa o meu marido perde mais memória e habilidades, e eu mesma não consigo mais me dobrar para pegar alguma coisa… mas, será essa a vida? Quando escutei o Papa Francisco falar aos jovens sobre os idosos, voltou a esperança e uma força nova para enfrentar as dificuldades da velhice e as doenças. Eu sempre rejeitei a fé como panaceia de todos os males, foi preciso uma vida inteira para chegar a uma fé mais madura.
(F. Z. – Polônia)

Duas horas preciosas
Hoje era o meu dia de voluntariado no hospital, mas chovia e eu estava cansada: no fundo, eu tenho 62 anos e sofro de artrose. Mas, pensando naqueles doentes fui, mesmo assim. Quando cheguei ao hospital encontrei um paciente deprimido, nu, paralisado, sem ninguém que o acudisse. Passei duas horas com ele, procurando dar-lhe tudo aquilo que eu era capaz. E pensar que ontem à noite, fazendo um balanço do dia, eu me sentia inútil!
(M. – Itália)

Sozinha
Quando meu marido morreu, apenas dois anos depois do nosso casamento, eu me perguntei como poderia criar sozinha as minhas filhas. Encontrei a resposta na Palavra de Deus, que é Pai de todos. Bastava que eu conseguisse colocá-la em prática. Eu provei isso muitas vezes, principalmente quando, com o crescimento delas, os problemas ficaram mais complexos: a escolha do tipo de escola, as amizades, os divertimentos… Às vezes sinto a mesma desolação de muitas pessoas, sozinhas como eu, que levam para frente uma família; é então que, continuando a acreditar no amor de Deus, encontro o equilíbrio, a possibilidade de entabular um diálogo com minhas filhas, inclusive sobre as questões mais delicadas.
(I. C. – Itália)

2 Comments

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *