Seria de enlouquecer se não fixássemos os olhos em ti,
que transformas, como por encanto, toda amargura em doçura ;
em ti, pendurado na cruz, no teu grito, na mais alta suspensão, na inatividade absoluta, na morte viva, quando, tornando-te frio, lançaste todo o teu fogo sobre a terra e, tornando-te estase infinita,
lançaste sobre nós tua vida infinita, aquela que agora vivemos, inebriados.
Basta-nos que nos vejamos semelhantes a ti, ao menos um pouco,
e que unamos nossa dor à tua e a ofereçamos ao Pai.
Para que tivéssemos a Luz, veio-te a faltar a vista.
Para que tivéssemos a união, sentiste a separação do Pai.
Para que possuíssemos a Sabedoria, fizeste-te “ignorância”.
Para que nos revestíssemos da inocência, fizeste-te “pecado ”.
Para que Deus estivesse em nós, sentiste-o longe de ti.
Chiara Lubich, Ideal e Luz, Editora Brasiliense e Editora Cidade Nova,
São Paulo, 2003 ,pág. 137-138
Pecadores e inocentes, dilatemos nuestro sentimiento a Jesús en voluntad del Padre todopoderoso