Parte do vasto programa cultural previsto para a Jornada Mundial da Juventude, um evento que, segundo alguns meios de comunicação, foi “essencial”: o musical “Life, Love, Light”, sobre a vida da bem-aventurada Chiara Luce Badano.

Cinquenta jovens do Movimento dos Focolares assumiram um objetivo árduo. Responder às palavras do Papa Bento XVI: “Convido-os a conhecê-la. A sua vida foi breve, mas a mensagem é grande… Dezenove anos plenos de vida, amor e fé. Os últimos dois anos cheios de sofrimento, mas sempre com amor e luz, uma luz que irradiava ao redor dela, nascida do seu íntimo: do seu coração cheio de Deus”, com uma nova montagem deste musical, que foi apresentado apenas na Sala São Paulo, no Vaticano, por ocasião da beatificação da jovem italiana.

Meses de preparação e compromisso, ao lado de uma forte e profunda experiência de Deus. E aquilo que parecia um desafio que só um milagre podia alcançar, ontem, no Auditório Pilar Garcia Peña, em Madri, era uma maravilhosa realidade. Até poucos meses atrás eram amadores, no palco, ontem, foram verdadeiros profissionais. Antes do espetáculo, uma gen, participante do grupo da coreografia, exprimiu-se com estas palavras: “Queremos afirmar que todos podemos percorrer o seu mesmo caminho. Era uma de nós”.                                          O Auditório, com a capacidade para cinco mil pessoas, estava totalmente cheio, com muita gente que assistiu o musical sentada no chão ou em pé.

“Life, Love, Light”, apresenta, com um ágil entrelaçar-se de coreografias, canções e textos, as etapas principais da vida de Chiara Badano: a infância com os pais, a sua relação com os amigos e com a fundadora do Movimento dos Focolares, Chiara Lubich, suas esperanças, conquistas e derrotas, até o momento crucial da doença. “Por que, Jesus”, ela se pergunta diante desse enorme sofrimento. E dá a resposta: “Se tu queres, eu também quero”.

Um momento especial, profundo e emocionante foi o testemunho de Maria Teresa e Ruggero Badano, pais de Chiara, e depois de Chicca Coriasco, a sua melhor amiga. A palavra foi dada ainda a vários jovens que partilharam suas experiências de empenho em viver cada dia o Evangelho, como Chiara Luce.

O público reagiu com comoção quando foram lidas partes de suas cartas a Chiara Lubich: “Descobri que Jesus abandonado é a chave para a unidade com Deus, o escolhi como meu primeiro Esposo e quero preparar-me para quando vier. Preferi-lo”.

Muitos salientaram a beleza do musical, a magnífica cenografia, a linguagem envolvente, atual e moderna. Alguns jovens presentes, declarando-se não crentes, afirmaram estar de acordo com a mensagem “de amor e de unidade” que se quis transmitir.

“Não posso correr mais e gostaria de passar a vocês a tocha, como nas olimpíadas… porque nós temos uma única vida e vale a pena vivê-la bem”. Esta foi uma das últimas frases de Chiara Luce, que revelam o que foi vivido nessas horas de espetáculo. Agora, toca a cada um de nós carregar essa tocha.

Video Clip – YouTube

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