Mar 23, 2020 | Sem categoria
A história de dois cônjuges da Croácia e a experiência deles no âmbito do projeto “Percursos de luz” promovido pelo Movimento dos Focolares “Como as crianças pequenas que aprendem do nada, também nós aprendemos a entender, em primeiro lugar, a nós mesmos, reconhecendo os nossos sentimentos, e a entender o outro, aprendendo que os pensamentos diferentes não devem terminar sempre e por força em conflitos. Entendemos que os casais que nos rodeiam enriquecem os nossos relacionamentos e que é preciso evitar o isolamento”. Melita e Slavko são casados há cerca de vinte anos, são pais e vivem na Croácia. Contam a própria experiência como casal com toda a clareza, sem tentar mascarar nada, sem omitir aqueles momentos de provação que desenham o caminho que eles percorreram como um desafio, uma “casa” a ser construída cada dia, muitas vezes sem saber com que instrumentos. Não uma rodovia reta para atravessar com um automóvel potente, mas uma estrada desterrada a ser percorrida em bicicleta apenas com o motor das próprias pernas, pulmões e coração, com subidas muito cansativas e descidas regenerantes. Talvez a história deles seja como a de muitos casais, mas oferece uma chave de leitura sobre a família que não é obvia. A ocasião deste relato foi a participação deles em um encontro, na Itália, no âmbito do projeto Percursos de luz, que o Movimento dos Focolares dedica aos casais, com uma atenção particular aos que vivem momentos de separação. Num dos momentos mais escuros no seu relacionamento – explicam – foi graças a encontros como este que encontraram os instrumentos para “usar cada dia, para que a nossa família seja feliz e o nosso relacionamento cresça”. Intrumentos “que facilitam a escalada que nos espera na vida de casal para realizar os planos de Deus sobre a nossa família”. Nas palavras deles emerge claramente que a imagem do casal “perfeito” é uma dolorosa ilusão. A espectativa de um percurso linear e ensolarado, alimentado pelo entusiasmo que segue o encontro com a pessoa “certa”, choca-se com a realidade de uma “partida” inteira para jogar e da qual não se conhece o resultado, onde o companheiro de equipe transforma-se às vezes em adversário e onde a vitória existe apenas quando os dois são vencedores. Um jogo que não tem regras escritas, mas que deve ser jogado com um objetivo muito claro, ou reencontrando-o quando desaparece. Um jogo onde cada um é chamado a dar a própria contribuição e a enfrentar as variáveis contrárias, sem procurar atalhos: “Da perspectiva de hoje – dizem – podemos testemunhar que o casamento não é algo fixo e estático, e que um curso como este não é uma varinha mágica que resolve todos os nossos problemas para sempre”. Aqui “aprendemos que o nosso primeiro filho – o casamento – precisa do máximo cuidado e importância, porque somente quando estamos em paz e em sintonia podemos ser capazes de dar amor aos filhos e às pessoas que nos circundam. Só assim nos realizamos como pessoas”. Em efeito, tudo parte do sentir-nos já realizados “da linha de partida”. Melita conta do início: “Era um período muito bonito. Finalmente eu tinha realizado o sonho de ter um companheiro que sabia ouvir-me, consolar-me, entender-me. A pessoa com a qual partilhar o modo de ver a vida, a fé, o amor. Imediatamente, entendemos que nos queríamos casar coroando o nosso amor com o matrimônio”. Mas, muito cedo, apresentou-se a primeira provação: a perda de um filho que estava para chegar constrangiu Melita e Slavko a rever os planos, a concentrarem-se na organização prática da vida, no trabalho e na casa. Foi um momento vantajoso nos resultados, no qual experimentaram uma unidade crescente entre eles e com as respectivas famílias, partilhando tudo – diz Slavko – encontrando “a força, a vontade e o desejo das coisas mais simples”. “Idealizamos a nossa vida – acrescenta ela – completando as pedrinhas do nosso mosaico e esperando que a família se alargasse”. Depois de três anos, chegou a alegria do primeiro filho, mas ao mesmo tempo a necessidade de encontrar um trabalho menos empenhativo e mais remunerativo. O emprego para Slavko chegou, mas o novo contexto produziu no casal conflitos, incompreensões e feridas profundas. “A segurança que tínhamos construído e a confiança recíproca desapareceram – conta Melita – começou um período de insatisfação nos nossos relacionamentos, de queixas pelos erros cometidos. Slavko não percebia a minha insatisfação e eu não sabia como mostrar-lhe as coisas que me incomodavam”. E ele: “Acontentava-me com aquela vida, pensando: o que posso querer ainda? Queremo-nos bem, estamos casados, a vida vai num trilho certo, porque tenho ainda que demonstrar a minha fidelidade e o meu afeto? É ela que não entende que a amo e que estou aqui. Ao invés, eu estava como surdo aos seus gritos de ajuda e achava que era ela que deveria mudar e aceitar as novas circunstâncias. Em nós crescia a sensação de incapacidade e de desespero: caíamos num abismo do qual não víamos uma estrada de saída”. Começaram, então, a pensar em separar-se. Tinham chegado ao fundo do poço. Mas naquele deserto, pouco a pouco, a vida começou a reflorescer. “Naquele momento o Senhor colocou no nosso caminho os nossos padrinhos e alguns amigos, que assim como tantos outros tínhamos cancelado da nossa vida, e mandou-nos indicações através deles”, continua Slavko. Foi no relacionamento com outros casais que participavam dos Percursos de luz que, finalmente, conseguiram entrever uma saída. “Sozinhos, um diante do outro, e sozinhos diante de Deus começamos a entender e conhecer o outro novamente, aprendendo que ter opiniões diferentes não significa que não existe amor, pelo contrário, aprendemos de novo que a diversidade enriquece e completa-nos como casal”. Aprender, descobrir, crescer e consolidar-se como pessoas e como casal. Certamente, esta é uma conquista inesperada de um caminho autêntico e corajoso, imprevisível e cheio de provações, mas também de conquistas e satisfações. Melita e Slavko descobriram que os planos de Deus para eles como casal e como família não são obvios, mas requerem a própria determinação na vivência do amor recíproco. E aprenderam que é por meio deste esforço que o homem e a mulher realizam-se como pessoas.
Claudia Di Lorenzi
Mar 19, 2020 | Sem categoria
Ele faleceu há poucos meses, aos 53 anos; suas paixões eram construir pontes entre povos e culturas e formar as novas gerações. Os jovens eram a “ideia fixa” do padre Silio Naduva, sacerdote das Ilhas Fiji, no Pacífico Meridional, falecido há poucos meses, aos 53 anos. Assegurar-lhes uma formação e educação humana e espiritual era sua paixão mais profunda, em uma das ilhas mais isolada do arquipélago, onde a globalização que leva o mundo às casas não basta para dar aos jovens o conhecimento e os instrumentos para enfrentar a própria vida de modo consciente, livre e frutuoso. O que o havia fascinado do carisma da unidade de Chiara Lubich, que havia conhecido no fim dos anos 90, era “esta capacidade do ideal de tornar-se família, de cimentar a união entre as pessoas e em particular com o rebanho que o Senhor havia lhe confiado”, conta Roberto Paoloni, voluntário do Movimento dos Focolares, que juntamente com o padre Silio trabalhou durante algumas semanas de formação justamente na sua paróquia de St. Anne, em Napuka, no verão passado. “Na espiritualidade da unidade”, explica Paoloni, “havia descoberto uma força propulsiva incrível” que o havia ajudado a enfrentar também momentos de grande dor e sofrimento. Nascido no dia 28 de fevereiro de 1867 em Namuamua, na província de Serua, uma pequena vila na ilha principal de Fiji, Silio era o sétimo de nove irmãos e desde muito jovem mostrava grande generosidade, perseverança, iniciativa e capacidade de cuidar tanto de seus familiares como de todos. Frequentou a escola marista e depois, aos 17 anos, se alistou nas forças militares de Fiji. Silio participou de duas missões, vivendo experiências traumáticas, porém, nunca perdeu sua profunda humanidade. Somente depois da morte de seu pai, em 1996, Silio entrou no seminário regional do Pacífico para começar sua formação e, no ano seguinte, conheceu o Movimento dos Focolares. Foi ordenado sacerdote no dia 01 de janeiro de 2005, aos 37 anos, e começou seu ministério na paróquia de Vudibasoga, em Nabala. Em 2013, foi diagnosticado com uma doença grave, o que não lhe impediu de servir e trabalhar pela paróquia com todas as suas energias. Em 2018, padre Silio acompanhou alguns jovens ao Genfest de Manila, nas Filipinas, e voltou para a casa com o desejo ardente de encorajar seus jovens a seguir por aquele caminho. Ele os guiava e educava. Com eles, se dedicava a construir pontes com os jovens das outras comunidades, com diferentes culturas e línguas, mas como irmãos. Entre seus últimos esforços, está a promoção de um encontro para os jovens da sua e das paróquias vizinhas, organizado em agosto passado em colaboração com o Movimento dos Focolares e a Caritas local. Em uma comunidade fragmentada e uma composição social dilacerada por pobreza e violência, Padre Silio trabalhou para oferecer aos jovens um horizonte mais amplo, onde a convivência se nutre de solidariedade recíproca e onde povos separados por grandes distâncias e com tradições, culturas e línguas diversas se encontram em respeito recíproco e com o desejo de construir relacionamentos de fraternidade.
Claudia Di Lorenzi
Mar 16, 2020 | Sem categoria
Para compreender melhor o que fazer ao próximo, Jesus nos convida e colocar-nos em seu lugar; justamente como Ele fez: para nos amar, fez-se humano, de carne e osso. Faz isso por você ou pelos outros? Eu estava em uma situação estranha: rezava todos os dias, ia frequentemente à missa, estava envolvido em obras de caridade… mesmo assim, não tinha uma fé viva. Era como se um véu me impedisse de enxergar claramente. Um dia, acompanhando minha avó ao médico, entramos em discussões profundas; sabendo que a fé dela era grande, contei-lhe sobre o meu estado de ânimo. E ela, olhando-me nos olhos, disse: “Meu filho, você está fazendo isso tudo por você ou pelos outros?”. Aquela simples pergunta me abalou. Precisava mudar completamente o caminho! Comecei a refletir, constatando que também os atos de caridade estavam cheios de uma sensação de dever. Periodicamente, eu visitava um idoso. Indo até ele, depois daquele episódio, mais do que falar para que se apressasse nos exercícios ou sobre remédios, perguntei-lhe o que tinha em seu coração. Ele me falou da guerra, dos companheiros mortos, da doença da esposa… No fim, me agradeceu pelo grande dom que dizia ter recebido naquele dia. (U.R. – Argentina) Fidelidade Apaixonada por um colega, minha esposa me deixou com nossos quatro filhos. Eu não podia expor meu desespero para não aumentar a dor deles, mas não conseguia evitar de me perguntar no que tinha errado com ela. E minha fé era colocada em prova. Agora, o desafio era fazer o drama pesar o menos possível para os filhos e fazer com que ela não fosse julgada por eles. Às vezes, eu levava a mais nova, de quatro anos, para vê-la; outras vezes, fazia com que ela participasse das reuniões de pais e professores dos nossos outros filhos. Lentamente, criou-se uma situação em que parecia que a mãe, mesmo estando fora de casa, de algum modo continuava a estar presente na vida da nossa família. Porém, quando ela pediu o divórcio, me pareceu que voltamos ao ponto zero. Um novo passo para enfrentar com os filhos. O mais velho, vendo-me um dia triste e pensativo, me encorajou dizendo: “Pai, fique tranquilo. Estamos aprendendo a tomar as rédeas da vida”. (B.d.O. – Croácia) O enxoval Desde jovem, estou habituada a ter dinheiro, roupas, luxo. Depois do casamento, aos poucos tive de reduzir drasticamente todas as despesas. Há alguns dias, recebi um dinheiro extra do trabalho: imediatamente pensei no nosso bebê que estava para nascer, no enxoval que poderia comprar. Mas depois, lembrando-me de quantos pobres há na minha cidade, disse a mim mesma que aquele dinheiro poderia servir para ajudar algum deles. No nascimento do nosso bebê, recebi de presente muitas roupas usadas. É claro que eu gostaria de ter um enxoval todo novo, mas aquelas coisas que ganhamos por amor me pareciam ter um valor e uma beleza ainda maior. (Anita – Venezuela)
por Stefania Tanesini (extraído do Evangelho do dia, Città Nuova, ano VI, n.2, março-abril 2020)
Mar 14, 2020 | Sem categoria
Homelia do p. Jesús Morán, Co-presidente do Movimento dos Focolares, na missa celebrada de portas fechadas e transmitida em streaming no dia 14 de março de 2020, em que se celebra 12° ano do falecimento de Chiara Lubich (…) Nestas últimas semanas – entre outras coisas, já em meio à Quaresma – predominou em minha alma um pensamento: a vaidade de todas as coisas, a precariedade da nossa inteligência para entender profundamente a realidade, a vida e o curso da história. De fato, foi suficiente um vírus, um micro-organismo acelular para pôr em risco todos os nossos grandes raciocínios, as nossas seguranças, nossos planos econômicos, nossas estratégias políticas; para desencadear o pânico em nível mundial e evidenciar as misérias da assim chamada globalização. Como evidenciou a manchete de um jornal há alguns dias, usando a linguagem futebolística: Coronavírus 1 – Globalização 0. Enquanto pensava nas coisas que foram escritas nos últimos anos sobre o fenômeno da cultura na nossa época, as inúmeras análises e contra-análises sobre o futuro da história etc. etc., fui tomado por um sentimento de consternação e tristeza quase paralisante. Mas foi então que cheguei a uma redescoberta formidável: a Revelação, a Palavra de Deus dirigida ao homem com as palavras e a inteligência do homem; o pensamento de Deus em palavras humanas nas profundezas da vida e da história; um lampejo de significado. De fato, creio que somente a Palavra de Deus nos dá respostas para este momento que estamos vivendo, porque somente ela contém uma sabedoria eterna que vai além dos tempos sem perder o significado. À luz da Revelação, percebemos um fato que é tanto mais perturbador quanto paradoxal: que estamos vivendo um tempo de graça. Sabedoria! Aqui está a chave correta. Este é realmente o momento da sabedoria, um tempo para a sabedoria; uma visão da realidade que passa por novos caminhos, e que hoje é extremamente inevitável e indispensável. (…) Sabedoria que leva a uma inteligência da realidade iluminada pelo amor e que, justamente por isso, desencadeia um formidável movimento de fraternidade. Verdadeiramente, Deus pode fazer coisas prodigiosas, mesmo em meio ao mal. Ele derrota-o com seu desígnio de amor. Chiara viveu quase um século e a sua vida foi como um rio de sabedoria que irrigou a terra. Atenta aos acontecimentos da história, ela não parou na superfície das coisas, mas com profundidade e altura buscou o pensamento e a visão de Deus e a partir de Deus. Consequentemente, não deu importância a mais nada além da Palavra de Deus. A unidade, com efeito, é o desígnio de Deus para a humanidade, o testamento de Jesus, o Verbo encarnado. Agora podemos constatar o quanto essa palavra, unidade, na medida em que estiver ancorada na Revelação, ultrapassa circunstâncias passageiras, o tempo e as épocas. Representa uma perspectiva de significado que compreende passado, presente e futuro. Uma perspectiva profética capaz de liberar as melhores energias de homens e mulheres de todas as latitudes, cultura, raça e condição social. Fortes na unidade, podemos transformar a “globalização da indiferença” em “globalização da fraternidade”. O jogo ainda não acabou. Temos certeza de uma coisa: triunfará a misericórdia de Deus.
Mar 13, 2020 | Sem categoria
A mensagem de Maria Voce, Presidente dos Focolares, às comunidades do Movimento no mundo por ocasião do dia 14 de março, aniversário da morte de Chiara Lubich. https://vimeo.com/397464576 Texto da mensagem
Mar 13, 2020 | Sem categoria
Um encontro dedicado a um dos pais da Constituição italiana, escritor, jornalista, político, que foi também cofundador dos Focolares, Igino Giordani. O evento, promovido pelo Arquivo Geral do Movimento e pelo Centro Igino Giordani, foi o primeiro de uma série, para voltar “às raízes” da fraternidade como categoria política. Num momento no qual valores como respeito, coerência, lealdade, são arrastados em uma narrativa fraudulenta, resultado de um sistema de comunicação muitas vezes enganoso, a ideia gerada entre o Arquivo Geral do Movimento dos Focolares e o Centro Igino Giordani tem como objetivo extrair do patrimônio que conservam algumas “pérolas” que constituíram a vivência de personalidades comprometidas no mundo da política, guiadas pelo valores de fraternidade próprios do carisma da unidade. “Se todos fôssemos como Giordani não haveria guerras, não existiriam discriminações, não haveria ódio. Este grande homem deve ser uma referência para a humanidade. Cabe a nós levar adiante as suas ideias”. Estas palavras de Gaia, estudante do ensino médio, dão bem a ideia da atualidade da mensagem e da inspiração que Giordani representa hoje, inclusive para as novas gerações. No auditório do Centro Internacional dos Focolares, em Rocca di Papa (Roma, Itália), dia 15 de fevereiro de 2020, reuniram-se mais de 300 pessoas, entre as quais alguns políticos, prefeitos, vereadores. O evento, assistido em streaming em vários pontos da Itália e da Europa, insere-se no ano do Centenário de nascimento de Chiara Lubich. Durante o programa, o fascínio de uma figura como a de Giordani emergiu também nas palavras de alguns relatores que tiveram a sorte de conhecê-lo pessoalmente. Como Argia Valeria Albanese recorda: “Daqueles encontros, inclusive pessoais, no jardim do Centro Mariápolis em Rocca di Papa, veio-me um forte impulso a atuar por tantos anos em um partido político e nas instituições. Mas houve uma outra fase da vida na qual tive uma forte relação com Igino Giordani, não tanto como mestre ou exemplo, mas como irmão mais velho a quem abrir o coração: o momento do fracasso”. E continua: “As incompreensões, muitas vezes o rancor, a difamação, mas também o fato de não alcançar os objetivos prefixados, ainda que altos e desinteressados, o fracasso eleitoral, a perda de amigos”. Pietro Rosselini, vereador, que prestou o seu serviço à coletividade de Montecatini afirma ter sido guiado pela “mutação radical deste homem, já maduro, considerado o mais obstinado defensor da fé cristã por excelência, que se deixou transformar por Chiara Lubich, mudando a sua verve polêmica em ‘Fogo de Amor’. Não foi uma deformação, mas uma sublimação, uma elevação do seu ser”. Para Patrizia Mazzola, no seu ardoroso trabalho de professora nos bairros Ballarò e Brancaccio, em Palermo, “alguns escritos de Giordani mudaram a perspectiva do empenho político e social, dando-me coragem em algumas batalhas em favor dos menos favorecidos da cidade”. Chiara Zanzucchi e Lucia Zurlo, do Arquivo Geral, e Alberto Lo Presti do Centro Igino Giordani, observaram que o desejo de realizar esta série de eventos encontra-se na constatação crescente de que o Arquivo é vivo, e vivifica. Estes encontros dedicados às “testemunhas na política” permitem valorizar inclusive a influência do carisma da unidade no compromisso político, a sua coerência moral e paixão política, a sua contribuição à fraternidade e à paz.
Gianna Sibelli