Gen BurundiDepois de uma guerra civil que durou 12 anos, o Burundi está atravessando agora uma crise política que gerou uma grande fratura entre as instituições e os cidadãos. Houve numerosas manifestações de protesto contra o governo e muitos jovens foram presos. Continuam os homicídios e sequestros, e muitos fogem, deixando seus povoados ou até mesmo o país.

Os gen, jovens dos Focolares, comprometeram-se em “viver pela própria gente”, reconhecendo em qualquer dificuldade ou pessoa que sofre um semblante de Jesus crucificado e abandonado, para amá-lo concretamente. «Fomos socorrer os inúmeros feridos – conta Lewis. Durante uma das visitas a um hospital da capital, lavamos as roupas dos doentes e compartilhamos as refeições com alguns deles. Fomos a um orfanato e passamos a tarde com as crianças, brincando com elas, procurando deixá-las contentes. Aproveitamos também para ajudar um pouco na limpeza».

Muitos dos Gen são estudantes universitários e organizaram uma «Conferência de Paz», na Universidade do Burundi, que foi muito participada. «O auditório estava cheio e isso nos confirmou que as pessoas realmente almejam a paz. A nossa banda, “Gen Sorriso”, se apresentou e foi bastante apreciada. Especialmente a canção “I believe” (veja o vídeo), que eles compuseram, encoraja os jovens do nosso país a irem contracorrente, tornando-se sensíveis ao sofrimento dos outros, com o convite a fazer a própria parte para mudar o mundo. Quando fizemos as filmagens desse videoclipe precisamos fazer um esforço para enfrentar as condições adversas que encontramos, e acreditar que, apesar de tudo, a paz sempre é possível».

Para tornar mais visíveis e eficazes as suas ações, juntamente com a comunidade local dos Focolares, os jovens criaram o Projeto “TOPA” (Projeto pela paz no Burundi), que inclui uma série de iniciativas em favor da paz e da reconciliação: «Por meio de conferências temáticas, programas de rádio, atividades de beneficência, concursos de arte, poesia e canto, e com uma grande festa de encerramento, programações sempre divulgadas pelas redes sociais, procuramos envolver o maior número possível de pessoas para engajarem-se conosco na construção da paz em nosso país».

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