© Horacio Conde – CSC Audiovisivi


Caros amigos, aproxima-se a Páscoa: a maior festa do ano e, com ela, a Semana Santa repleta dos mais preciosos mistérios da vida de Jesus. Esses mistérios, lembrados principalmente na Quinta, na Sexta-Feira Santa, no Sábado de Aleluia e no Domingo de Páscoa, representam para nós alguns aspectos centrais da nossa espiritualidade. […]

Como viver, então, às portas da Semana Santa e durante aqueles dias abençoados?

Eu creio que se vivermos a Páscoa, ou seja, se deixarmos que o Ressuscitado viva em nós, celebraremos do melhor modo todos esses acontecimentos.

De fato, para que o Ressuscitado resplandeça em nós, devemos amar Jesus Abandonado e estar sempre – como costumamos dizer – “além da sua chaga”[1], onde a caridade reina. É a caridade que nos impulsiona a sermos o Mandamento Novo vivido, que nos leva a aproximarmo-nos da Eucaristia, […]. É a caridade que nos leva a viver a unidade com Deus e com os irmãos. É através dela que podemos ser, de certa forma, “outra” Maria. […]

Desta forma, todos juntos, seremos realmente aquele “povo de Páscoa” que alguém entreviu no nosso Movimento. […][2]

Chiara Lubich

[1]      Ter um amor semelhante àquele de Jesus, o qual, na cruz, embora sentindo-se abandonado pelo Pai (Mt 27, 46) (a «chaga» do abandono), entregou a Ele o seu espírito (Lc 23, 46). A expressão indica a plena aceitação do sofrimento.
[2]      Cf. “Para sermos um povo de Páscoa”, Sierre, 24 de março de 1994, in Chiara Lubich, Conversazioni in collegamento telefonico, Roma 2019, pp.461-462.

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