O encontro pessoal e profundo com Deus em oração redefine toda a nossa existência. Reconhecê-Lo como o autor da graça nos dá a possibilidade de amar como filhos, de nos perdermos em Seu olhar, até que sejamos transformados em oração viva.
Como sabemos, a nossa espiritualidade, que é ao mesmo tempo individual e comunitária, leva-nos a projetar o nosso amor verticalmente em direção a Deus, e horizontalmente em direção ao próximo. A santidade que deriva desse esforço, depende da presença equilibrada desses dois tipos de amor.
Para alguns (como revela a tendência ao ativismo, que por vezes temos), é mais fácil desenvolver principalmente a dimensão horizontal do amor e, talvez, não de maneira igual a dimensão vertical. É verdade que normalmente oferecemos ao Pai tudo aquilo que fazemos: é por Ele que amamos, trabalhamos, sofremos, rezamos…
Se por um lado o nosso contínuo “fazer-se um” com o próximo geralmente nos leva a amá-lo também com o coração, por outro lado, será que podemos ter a certeza de que amamos a Deus não só com a vontade, mas também com o coração?
No final da vida não nos apresentaremos a Deus com outras pessoas ou com a nossa comunidade; estaremos sozinhos. Será que, naquele momento, todo o amor que brotou no nosso coração durante a nossa existência transbordará espontaneamente – como seria lógico – em direção Àquele a quem sempre deveríamos ter amado, que encontraremos e que nos julgará?
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Também para nós chegará esse momento e, recordando-nos disso, precisamos aprofundar melhor e ao máximo, desde já, o nosso relacionamento com Deus.
De fato, podemos amar como servos e fazer tudo aquilo que o patrão deseja sem lhe dirigir a palavra; ou podemos amar como filhos, com o coração plenificado pelo Espírito Santo de amor e de confiança no Pai. Essa confiança nos leva a conversar sempre com Ele, a dizer-lhe tudo de nós: nossos propósitos, nossos projetos; é uma confiança, um desejo divino que nos faz esperar ansiosamente pelo momento dedicado exclusivamente a Deus, para entrarmos em contato profundo com Ele.
É a oração, a oração verdadeira! É a ela que devemos buscar até nos tornarmos oração viva.
Existe uma bela frase do teólogo Evdokimov2, a propósito da oração: “Não basta fazer a oração, é preciso tornar-se, ser oração, construir-se em forma de oração…”¹.
Edificar-se em forma de oração, ser oração, como Jesus quer, pois Ele disse: “Orai a todo o momento”².
Creio que no coração de muitos de nós existe um verdadeiro patrimônio de amor sobrenatural que pode transformar a nossa vida em autêntica oração, que pode nos edificar por meio da oração. Trata-se de recolhê-lo nos momentos oportunos.
Neste próximo período, empenhemo-nos em dialogar sempre com Deus, inclusive em meio à nossa atividade. Procuremos melhorar exatamente nesse ponto.
O fato de dizer “Por Ti” antes de cada ação já a transforma em oração.
Porém, isso não é suficiente. Iniciemos um diálogo intenso com Ele, sempre que for possível. Somente assim, no final da nossa vida poderão florescer nos nossos lábios expressões de amor a Deus semelhantes às dos santos. […]
Chiara Lubich
Che bella preghiera!!!
Sentire Dio sempre accanto in ogni momento della giornata e abituarsi a parlare con Lui. . .grazie!
grazie
thank you
Poche parole che partono dal cuore
Si incamminano nel silenzio interiore
Per essere partorite dalla bocca
Hanno tutte le sfaccettature della vita
Sono parole di chi cerca
Sono parole di chi chiede
Parole che ringraziano
Parole dolci
Parole di delusione
Parole arrabbiate
Parole che nascono dal cuore
Ma prima di partorirle
Hanno bisogno del silenzioso cammino
Purificate dai sentimenti
Quando arrivano alla bocca dell’anima
Sono pure
Espresse nella verità della relazione
In questa verità l’anima confida al Signore
Questa è la relazione che si chiama preghiera
Chiedi al Padre prima di compere l’azione
Ringrazia il Padre dopo averla fatta
Se ci sono frutti non ti accaparrare i meriti
Se ci sono sconfitte offrile
Fa ritornare al Padre tutto
Questa è una vita di preghiera
buon cammino