Mai 27, 2023 | Sem categoria
A viagem na Ásia e na Oceania de Margaret Karram e Jesús Morán, Presidente e Co-presidente do Movimento dos Focolares chegou ao fim. Aqui algumas notícias sobre o que viveram na última etapa: Indonésia Panongan (Indonésia), 17 de maio de 2023 – São 8 horas na paróquia católica de Santa Odélia, cerca de duas horas de Jacarta. O arcebispo Ignatius Suharyo, cardeal da capital indonésia, convidou representantes do governo e das forças de segurança pública, da prefeitura, dos povoados e dos líderes religiosos muçulmanos, budistas e hindus para apresentar à Presidente e ao Copresidente do Movimento dos Focolares um projeto social pioneiro, realizado em ampla sinergia com todas as forças da sociedade civil mencionadas, para a cidade de Tangerang/Banten. Com mais de dois milhões de habitantes, essa é a terceira área mais populosa a oeste de Jacarta, a capital da Indonésia, que com todas as suas cidades-satélites atinge quase 30 milhões de habitantes. É uma área onde há grande desenvolvimento, mas também desigualdade econômica, e a população dos povoados é pobre, ocupa-se do cultivo de arroz, vive dos produtos da terra e das pequenas: avicultura, caprinocultura e bovinocultura. A paróquia está localizada em uma região de maioria muçulmana. Padre Felix Supranto – “Romo Felix” para todos (“romo” significa “pai” em bahasa, o idioma oficial do país) é o dinâmico pároco de Santa Odelia e tem o dom de saber unir as pessoas. Ele dá as boas-vindas, com os muitos paroquianos que ao longo dos anos ele envolveu em vários projetos sociais.
“O diálogo que cultivamos aqui, com irmãos de diferentes religiões é concreto”, explica o cardeal, “ele está voltado às necessidades do povo. Há necessidade de casas, de criar oportunidades de trabalho, de fornecer água para os povoados. Estamos trabalhando para isso “juntos”, e é importante que a Presidente e o Copresidente do Movimento dos Focolares tenham vindo até aqui para ver o que poderia ser um modelo de diálogo também fora da Indonésia. O lema do nosso país é ‘unidade na diversidade’ e isso expressa muito bem quem somos e como enfrentamos os desafios”. “Estamos honrados pela presença de vocês entre nós”, disse o Padre Felix a Margaret Karram e Jesús Morán, “para compartilhar o caminho que estamos percorrendo. Até o momento, construímos 12 casas para ajudar os pobres e é esse trabalho conjunto que nos torna irmãos, apesar das nossas diferenças. O dia continua com uma visita a uma escola com crianças de 6 a 15 anos. Em vários vilarejos onde, graças aos fundos arrecadados, foi possível levar água, iniciar um pequeno rebanho de vacas, cabras e um viveiro de bagres, onde o valor agregado é justamente o envolvimento total de todos: instituições e habitantes locais. A visita à Madrassa – uma escola islâmica – é o último compromisso desse primeiro dia “no campo” que nos mostra o caráter comunitário e solidário, a verdadeira força desse país. Bhinneka Tunggal Ika – somos diferentes, mas somos um só Bhinneka Tunggal Ika, “Somos diferentes, mas somos um”, é de fato o lema da Indonésia, inscrito no brasão nacional que representa uma antiga divindade, a águia javanesa.
O país dos registros Com suas 17.000 ilhas e mais de 300 grupos étnicos, cada um com sua própria e vibrante tradição cultural, a Indonésia é um país de muitas diversidades. E hoje, a população tem orgulho de se apresentar ao mundo como um exemplo de tolerância e coexistência entre diferentes culturas e religiões. Um exemplo claro: a Mesquita Istiqlal (da Independência) em Jacarta é a maior do sudeste asiático. Ela está localizada em frente à catedral católica e, durante as principais festas cristãs, como o Natal, a mesquita oferece apoio, disponibilizando vagas no estacionamento para os fiéis cristãos e vice-versa para as festas islâmicas. A Indonésia tem a maior biodiversidade do planeta, mas o desmatamento e a exploração de recursos ameaçam a preservação desses ambientes naturais com sérias consequências. A riqueza econômica não é distribuída com equidade e se estima que 27.000 famílias milionárias (0,1% da população) possuam mais da metade da riqueza do país. Embora não seja fácil obter estatísticas exatas, a população atual é estimada em 273 milhões de habitantes, tornando a Indonésia o quarto país mais populoso do mundo. É o país com a maior população muçulmana do mundo (86,1%); os cristãos de várias igrejas representam 10,53%, e a religião é registrada na carteira de identidade. Os focolarinos do Sudeste Asiático e do Paquistão Jacarta, 19 de maio de 2023 – Olhando para os focolarinos da região do Sudeste Asiático e do Paquistão, que chegaram a Jacarta para se encontrar com Margaret Karram e Jesús Morán, vem à tona todo o potencial do continente asiático, ou seja, o possível encontro entre povos e culturas muito diferentes: da Tailândia a Myanmar, do Vietnã à Indonésia, Cingapura e Malásia. Muitos se conectaram pela internet, como os focolarinos do Paquistão, mas a distância não impediu uma comunhão profunda, na qual emergiram tanto os desafios da inculturação em cada país, quanto a força da unidade, capaz de alcançar as mais diversas áreas.
Havia uma grande atenção por parte de todos durante a sessão de perguntas e respostas com Margaret Karram, Jesús Morán, Rita Moussallem e Antonio Salimbeni (responsáveis pelo diálogo inter-religioso do Movimento dos Focolares). As focolarinas de Ho Chi Minh (Vietnã) perguntaram como difundir a espiritualidade da unidade nesta época em que é difícil despertar o interesse das pessoas, especialmente dos jovens. “Nessa viagem à Ásia e à Oceania”, explica Margaret, “percebi que o modo que adotamos até agora para apresentar a espiritualidade da unidade precisa mudar, porque a sociedade mudou. Todos nós vivemos tão “conectados” uns aos outros que precisamos encontrar uma maneira de apresentar as várias vocações, não cada uma por si, mas uma ao lado da outra. Talvez assim, quando nos encontrarmos como uma comunidade do Movimento dos Focolares no âmbito local, será Deus a falar ao coração de cada um, a chamar para percorrer os diferentes caminhos. Vejo que o que toca o coração das pessoas é a atenção pessoal, a construção de relacionamentos verdadeiros, feitos de amor desinteressado. Elas devem encontrar em cada um de nós um irmão, uma irmã, um amigo. Somente quando tivermos construído um relacionamento é que poderemos convidá-las a conhecer a espiritualidade do Movimento dos Focolares”. “Às vezes temos a impressão de que não dispomos dos métodos adequados para despertar o interesse das pessoas pela espiritualidade da unidade”, continua Jesús nesta mesma linha, “mas cuidado para não ceder à tentação de se adaptar à corrente do mundo com o objetivo de ser aceito a qualquer custo. Temos que estar no mundo, porque ele é bonito, Deus o criou. Mas devemos sentir o contraste com o mundo; é algo cristão experimentá-lo, porque pertencemos a uma verdade, a verdade de Cristo, que vai para além do mundo”. O diálogo como um estilo de vida Jacarta, 20 de maio – Yogyakarta, 21 de maio de 2023 – “Desde fevereiro de 2021, nossa vida em Mianmar mudou completamente. Minha região é aquela em que o conflito é mais grave. Ninguém deveria ouvir as explosões de artilharia e bombardeios aéreos, isso não é humano. Enraizados em Deus e concentrados em viver no presente – porque não sabemos se existiremos amanhã – continuamos a levar amor e nova esperança ao nosso povo. A cada dia, compreendo mais e mais o convite de Jesus: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15,13)”. Foi o que nos disse Gennie, birmanesa, que trabalha para uma agência humanitária que cuida de pessoas desabrigadas, mais de um milhão desde o golpe de Estado. O seu testemunho, entre tantos, nos falou sobre a vida e os desafios das comunidades do Movimento dos Focolares no sudeste asiático, no fórum “O diálogo como estilo de vida”, realizado em parceria com a Universidade Católica de Jacarta “Atma Jaya”. Participaram 290 pessoas de várias partes da Indonésia e de diferentes países do sudeste asiático. Outras 300 pessoas vieram do Paquistão e de outros países. No centro dos testemunhos está a cultura do diálogo que é vivida diariamente nessas terras, tornando-se um estilo de vida, até mesmo econômico, como conta Lawrence Chong, de Cingapura. Desde 2004, ele dirige uma empresa de consultoria de gestão com dois outros sócios, um metodista e um muçulmano, de acordo com os princípios da Economia de Comunhão. “Hoje estamos presentes em 23 países e nosso trabalho é provocar mudanças, interferir no sistema econômico e melhorá-lo, com base nos princípios da interdependência e do amor mútuo.”
Após a confraternização em que os vários povos abriram suas portas para a grande riqueza cultural e a variedade de tradições, Margaret Karram e Jesús Morán responderam a algumas perguntas e compartilharam suas primeiras impressões sobre essa viagem. “A Ásia é o continente onde o sol nasce, enquanto nós viemos da Europa, onde o sol se põe”, disse Jesús. “Na Ásia e na Oceania, encontramos uma Igreja muito viva, bem como a presença de diferentes religiões, e fomos inundados por essa luz que encontramos na profunda humanidade das pessoas. Encontramos muita esperança para a Igreja, para a Obra de Maria. E essa esperança não diminuirá se essas pessoas permanecerem fiéis a si mesmas. É claro que também vimos os problemas: pobreza, conflitos, guerras. Portanto, é verdade que o sol está nascendo nessas terras, mas também temos diante de nós um grande desafio: que o Evangelho também seja portador de uma mensagem de libertação para esses povos”.
O Núncio Apostólico, Dom Piero Pioppo, que veio celebrar a Santa Missa, nos fez os votos que a palavra da unidade e da comunhão possa florescer e se espalhar neste mundo que, dela, tem extrema necessidade. As raízes do movimento na Indonésia Em Yogyakarta, Margaret e Jesús também foram recebidos pela comunidade dos Focolares com a tradicional dança de boas-vindas. O encontro foi como que um passeio na riquíssima cultura e tradições javanesas e uma oportunidade para conhecer as raízes e o desenvolvimento do Movimento na Indonésia, onde, depois de várias viagens das Filipinas desde o final dos anos 1980, o focolare chegou em 2004, em Medan. Contudo, ninguém jamais esquecerá do ano 2006, do terrível terremoto que provocou milhares de mortes, com epicentro na ilha de Java, na região de Yogyakarta, onde hoje se encontra o focolare. Bapak Totok, um dos animadores da comunidade local, conta como o Movimento dos Focolares, com a população local, arregaçaram as mangas para ajudar a construir 22 “Pendopo” (centros comunitários, em 22 povoados) e um projeto social. Eles foram um sinal de paz e unidade, mesmo entre pessoas de diferentes credos religiosos. Universidade Islâmica Sunan Kalijaga: em diálogo para promover a fraternidade Yogyakarta, 22 de maio de 2023 – Com 20.000 alunos, a Universidade Sunan Kalijaga é um importante centro acadêmico nacional de estudos islâmicos e, desde 2005, conta também com um Centro Cultural para o Diálogo Inter-religioso. Diante de 160 estudantes, docentes e membros da comunidade local do Movimento dos Focolares, Margaret Karram, com Rita Moussallem e Antonio Salimbeni, participaram do seminário “Em diálogo para promover a fraternidade”. Um tema que repercute aqui de modo muito especial, pois o diálogo “ultrapassa” as salas de aula das universidades ou os fóruns de estudo, pois ao mesmo tempo é o desafio e o fundamento da sociedade indonésia. A presença dos líderes do Movimento dos Focolares é importante”, explica a professora Inayah Rohmaniyah, “porque nos permite dar um passo a mais: não apenas olhar para a Indonésia, mas nos tornarmos juntos construtores de um mundo renovado pelos valores da fraternidade que estamos vivendo, aqui, hoje”. As perguntas dos alunos se concentraram na estratégia do diálogo para integrar as diversidades culturais e religiosas, inclusive em situações de conflito social. “Às vezes falamos muito sobre as dificuldades e pouco sobre as riquezas que essas diversidades trazem em si”, responde Antonio Salimbeni. “Antes de tudo, somos seres humanos, irmãos e irmãs, por isso é importante estar abertos, entender a religião do outro a partir de sua perspectiva; tentar pensar como pensa um muçulmano, como pensa um hindu, ver o mundo como o outro o vê. A viagem termina, mas se abre um mundo 45 dias de viagem, 5 países visitados, vários milhares de pessoas encontradas – 1.500 só na última etapa na Indonésia. Depois de ter conhecido povos e culturas muito diferentes, de ter visto os desafios, mas também a vitalidade da Igreja em países onde o cristianismo é minoritário, de ter visto o diálogo entre pessoas de religiões diferentes que acontece diariamente e que é capaz de dar respostas concretas aos problemas sociais e econômicos dos povos; de ter compartilhado a vida das comunidades dos Focolares nessa parte do mundo, chega ao fim a primeira viagem oficial de Margaret Karram e Jesús Morán à Ásia e Oceania. Não é fácil fazer um balanço imediato, mas a pergunta é oportuna. Margaret compartilhou algumas impressões das últimas reuniões públicas: “Sinto fortemente que Deus está pedindo ao Movimento, na Ásia em particular, mas também em todo o mundo, para dar um passo importante. O diálogo deve se tornar o nosso estilo de vida, o nosso modo de agir em todos os momentos. Não podemos continuar a agir como antes, olhando apenas para o nosso Movimento e realizando nossas atividades. Chegou a hora de sairmos, de trabalharmos com outras organizações, com pessoas de diferentes religiões, como já fazemos aqui. Então, corramos, não há tempo a perder! Essa viagem me confirmou, mais uma vez, que a unidade e a paz no mundo são possíveis. Às vezes, olhando para o mundo atual, com as guerras e injustiças, eu duvidei. Mas em todos os países que visitamos, encontrei muitas pessoas comprometidas com na construção de uma sociedade diferente, na construção de pontes, mesmo com grande sacrifício. Foram elas que me deram a certeza de que juntos podemos fazer a diferença e dar nossa contribuição”.
Stefania Tanesini
Mai 25, 2023 | Sem categoria
A onda de tempo ruim que chegou à Itália nas últimas semanas atingiu especificamente as regiões da Emilia-Romagna e Le Marche. Muitas pessoas continuam trabalhando na lama em apoio a comunidades inteiras que foram evacuadas e, devido às inundações, perderam tudo, como nos contam as notícias vindas da Emilia-Romagna. Começou também uma arrecadação de fundos organizada pela Coordenação de Emergências do Movimento dos Focolares. Uma emergência climática atingiu nas últimas semanas a Emilia-Romagna e Marche, duas regiões do Centro-Norte da Itália. Uma catástrofe que, até agora, soma 15 vítimas, cerca de 23.000 pessoas evacuadas e diversas cidades submersas devido ao transbordamento de vários rios. Os danos às casas, móveis e carros foram imensos, assim como aos trabalhos, pecuária e agricultura. Na Emilia-Romagna, o local mais atingido até agora foi Faenza que, em uma noite, ficou quase completamente sob a água devido ao rompimento das barreiras de diversos rios.
“Muitas famílias foram evacuadas”, contam as comunidades do Movimento dos Focolares da região, “em particular uma família com três crianças, que foi salva quando a água já tinha chegado no primeiro andar da casa deles. No dia seguinte, essa mesma família, apesar de ter perdido tudo, pôde colocar à disposição o restaurante deles, atividade familiar, aonde conseguiram chegar com os meios da proteção civil, e preparar um almoço quente para centenas de pessoas que foram evacuadas”. Uma assistente social de Faenza, membro do Movimento dos Focolares, conta: “há alguns dias, à noite, estive no município, na sede do Centro Operacional para a emergência. Foi uma experiência muito difícil emocionalmente falando. Quando penso nisso, me dá vontade de chorar (…). Peço a Jesus a força para conseguir fazer o que é melhor para cada pessoa”. Em outro local, Cesena, o rio Savio transbordou e as casas próximas a ele foram inundadas. Graças a uma trégua da chuva, os primeiros voluntários começaram a trabalhar onde era possível. Na cidade de Cesenatico, a situação ficou problemática. O mar invadiu as praias, os estabelecimentos balneários e as ruas. Já nos arredores de Bolonha, há muitas cidadezinhas alagadas, as pessoas foram todas evacuadas. Uma ponte caiu e desviou completamente para dentro o leito do rio e quem está lá afirma que “precisarão de tempo e com certeza de ajuda”. “A água não está sendo absorvida pela terra”, contam as pessoas dessas áreas, “a chuva continua e se move como uma onda, chegando, de acordo com os níveis dos terrenos, de modo imprevisível”. Também no sul da Romagna, entre Ravenna e Rimini, a situação é ruim, assim como em Russi e Lugo. Outros membros do Movimento dos Focolares nos contam: “nós, em Bagnara di Romagna, tivemos 20 cm de água no andar térreo, a garagem e o porão estão alagados. Mas estamos bem”. Uma catástrofe que, apesar das enormes dificuldades a serem enfrentadas, não freou o desejo de muitas pessoas de agir concretamente para reconstruir. “O mais bonito”, dizem, “é que uma das coisas a se administrar são as inúmeras disponibilizações de ajuda que recebemos. Muitos oferecem casas e hospedagens e estamos ativando uma equipe que cuidará das demandas e numerosas ofertas. A Comunidade Islâmica local, em contato com o Movimento dos Focolares, se disponibilizou a acolher ou levar para frente ações conjuntas”. Também continua a arrecadação de fundos iniciada pela Coordenação de Emergências do Movimento dos Focolares em apoio à população da Emilia-Romagna e Marche, por meio das organizações Ação por um Mundo Unido (AMU) e Ação por Famílias Novas (AFN). As contribuições serão gerenciadas conjuntamente pela AMU e AFN para começar ações de reconstrução. É possível doar online nos sites: AMU:Errore. Riferimento a collegamento ipertestuale non valido. AFN: www.afnonlus.org/dona/ Ou por meio de depósito bancário nas seguinte contas-correntes: Azione per un Mondo Unito ONLUS (AMU) IBAN: IT 58 S 05018 03200 000011204344 no Banco Popolare Etica Código SWIFT/BIC: ETICIT22XXX Azione per Famiglie Nuove ONLUS (AFN) IBAN: IT 92 J 05018 03200 000016978561 no Banco Popolare Etica Código SWIFT/BIC: ETICIT22XXX Finalidade: Emergenza Emilia-Romagna e Marche Para tais doações estão previstos benefícios fiscais em muitos países da União Europeia e em outros países do mundo, segundo as diversas normas locais. Os contribuintes italianos poderão obter deduções dos rendimentos, segundo as normas previstas para as Organizações sem fins lucrativ
Mai 23, 2023 | Sem categoria
No dia 23 de maio de 2023 será lançado o primeiro episódio de “Benedetti dubbi” (“Benditas dúvidas”, em tradução livre), o novo podcast dos jovens do Movimento dos Focolares. Descobrimos com os idealizadores do projeto, Tommaso Bertolasi e Laura Salerno, como as dúvidas podem ser uma “bênção” para conhecer melhor a nós mesmos e aos outros. A que somos chamados? Qual é o melhor caminho a seguir diante de uma das tantas bifurcações que a vida nos coloca? Conhecemos a nós mesmos e, sobretudo, onde esconderam o antídoto contra os nossos medos? Essas perguntas que surgem no nosso cotidiano são as protagonistas de “Benedetti dubbi”, o novo podcast pensado para os jovens e pelos jovens, que será lançado no dia 23 de maio em italiano. Para saber mais, pensamos em entrevistar os idealizadores desse projeto e amigos de longa data Tommaso Bertolasi, pesquisador de filosofia no Instituto Universitário Sophia (Loppiano, Florença), e Laura Salerno, jovem do Movimento dos Focolares, estudante de letras e escritora. Laura, como se iniciou este percurso?
Tudo começou em 2018. Tanto eu como Tommaso estávamos na Argentina e nos encontramos em um congresso para jovens do Movimento dos Focolares. Ele, como filósofo, havia sido chamado para falar sobre liberdade. Eu o escutei e gostei muito. No decorrer dos anos, Tommaso continuou a dialogar com e para os jovens, tanto que decidiu reunir alguns conteúdos em um livro intitulado “L’ultima ora della notte” (“A última hora da noite”, em tradução livre), que será lançado pela editora Città Nuova em agosto de 2023. E dali surgiu a ideia: “Mas se vai sair um livro, por que não fazer também um podcast que trate dos mesmos assuntos?”. E assim, há alguns meses, ele me telefonou e veio com a proposta de ajudá-lo a dar vida a este projeto. Tommaso, por que um podcast? Às vezes, as ideias são como um coquetel: surgem da mistura de várias coisas. E foi assim com “Benedetti dubbi”. A um certo ponto, me vi com um material variado nas mãos, a maior parte preparado com os jovens, para encontros, laboratórios e diálogos. Então, surgiu a ideia de não limitar a um espaço temas tão importantes como liberdade, escolhas, fragilidade, vocação, mas poder oferecê-los a todos. E me parecia que poderíamos explorar também outras linguagens e outros meios e assim surgiu o podcast. Eu tinha o desejo de criar um formato mais adaptado aos jovens que têm mais dificuldade em ler hoje em dia; ou leem depois que são convencidos de que vale a pena. Um elemento a mais neste trabalho foi dado pela JMJ, que ditou um pouco o prazo desta operação. Achei que seria legal que pudesse surgir uma proposta do Movimento dos Focolares para quem está se preparando para ir a Lisboa. Será lançado um episódio por semana, por seis semanas, nas principais plataformas de podcast (Spotify, Apple Podcast, Google Podcast). Laura, o posdcast é voltado para qual faixa etária? Pensamos em um público-alvo de 18 a 30 anos e, por isso, os temas principais são as perguntas, fragilidades, liberdade, relacionamentos, a busca pelo próprio lugar no mundo. Tudo isso buscando ver a dúvida como uma coisa positiva, como um trampolim para viver mais profundamente e com mais consciência o que acontece na nossa vida.
Tommaso, como vocês estabeleceram os temas a serem abordados em cada episódio? A minha ideia inicial era replicar o conteúdo do livro, fazendo uma paráfrase. Porém, trabalhando com a Laura, percebi que as perguntas dela levavam a uma conversa sobre outros territórios, que os jovens em quem ela pensava eram seus colegas universitários que não necessariamente têm uma determinada crença religiosa. Entendi que a Laura tinha perguntas profundas que, em parte, eram suas, em parte, espelhavam seu círculo: era dessas perguntas que precisávamos partir para construir um discurso a ser feito a jovens adultos. Para você, Laura, qual foi o episódio mais complicado? Acho que o episódio mais complicado foi o primeiro. Nós dois estávamos um pouco emocionados, e tínhamos que introduzir o podcast, fazer as pessoas entenderem por que achamos que é tão importante se questionar, porém sem viver na ansiedade e na paranoia. Uma curiosidade é que, quando gravamos os primeiros episódios, eu estava muito resfriada e tinha tido febre poucos dias antes. Tudo sempre acontece justamente nesses momentos! Mas conseguimos, também graças ao supertime que nos apoiou durante as gravações. Tommaso, qual foi a sua experiência pessoal ao realizar esse percurso? Aprendi muito com todas as pessoas de competências diversas que trabalharam neste projeto. Realmente fazer o “Benedetti dubbi” foi uma operação coletiva. Para ficar por dentro também de outros projetos que já programamos, fiquem de olhos nos canais do Movimento dos Focolares. E esperamos o feedback de vocês depois de escutar o podcast no box do Spotify, nas nossas redes sociais (@Y4UW e Movimento_dei_focolari) ou por email (ufficio.comunicazione@focolare.org).
Maria Grazia Berretta
Mai 19, 2023 | Sem categoria
A Coordenação de Emergências do Movimento dos Focolares lançou uma campanha extraordinária de arrecadação de fundos para ajudar a população da Emilia-Romagna e Marche, duas regiões do centro-norte da Itália atingidas por graves inundações, por meio das ONLUS Ação por um Mundo Unido (AMU) e Ação para Novas Famílias (AFN). As contribuições feitas serão administradas conjuntamente pela AMU e AFN para iniciar as ações de reconstrução (foram danificadas muitas casas; móveis; carros, essenciais para o transporte e atividades de trabalho; também prejuízos consideráveis na avicultura, rebanhos e plantações…) É possível fazer a doação online nos sites: AMU: www.amu-it.eu/dona-online-3/ AFN: www.afnonlus.org/dona/ Ou por meio de depósito nas seguintes contas correntes: Azione per un Mondo Unito ONLUS (AMU) IBAN: IT 58 S 05018 03200 000011204344 – Banca Popolare Etica (Banco Popular Ético) Código SWIFT/BIC: ETICIT22XXX Azione per Famiglie Nuove ONLUS (AFN) IBAN: IT 92 J 05018 03200 000016978561 – Banca Popolare Etica Código SWIFT/BIC: ETICIT22XXX Motivo: Emergência Emilia-Romagna e Marche Para essas doações são concedidos benefícios fiscais em muitos países da União Europeia e em outros países do mundo, de acordo com as diversas legislações. Os contribuintes italianos poderão obter deduções das taxas, de acordo com a legislação prevista para as Onlus (organizações sem fins lucrativos).
Mai 19, 2023 | Sem categoria
Chegamos à etapa australiana da viagem de Margaret Karram e Jesús Morán, Presidente e Co-presidente do Movimento dos Focolares, um continente que com extraordinárias riquezas culturais e uma família do Movimento variada e multicultural .
De Suva a Sydney
Nesta viagem Margaret Karram e Jesús Morán percorreram grandes distâncias com ‘saltos’ radicais, basta pensar no trajeto do Japão para as Ilhas Fiji. Algo semelhante aconteceu no dia 9 de maio com o voo para a Austrália, onde as aldeias de pescadores da costa sul das Ilhas Fiji deram lugar àquela pérola resplandecente que é a cidade de Sydney. As luzes de seu célebre porto brilhavam enquanto nosso avião sobrevoava a cidade, que exibia orgulhosamente sua beleza.
Nesta metrópole multicultural, devido à diversificada comunidade local do Movimento dos Focolares, a acolhida foi feita em muitas línguas. As pessoas são provenientes da Coreia do Sul, Filipinas, China, Hong Kong, Líbano, Sudão, Iraque, Síria, Bangladesh, Brasil e, claro, Austrália. São católicos, melquitas, caldeus, anglicanos. Os focolares de Sydney também acompanham as cidades de Brisbane, a capital australiana Canberra e seus arredores.
Encontro com o arcebispo de Canberra
O contato com a Igreja local é sempre uma prioridade em cada etapa. Em um encontro profundo e descontraído, Dom Christopher Prowse, atual arcebispo de Canberra, destacou a vida de Mary MacKillop, a primeira santa da Austrália. “Se ela estivesse viva hoje, se sentiria muito à vontade com o Movimento dos Focolares”, disse o Arcebispo, ressaltando seu trabalho pelo diálogo entre as religiões. Ele nos levou ao seu túmulo e rezou para que, como aconteceu com ela, o carisma da unidade floresça como uma rosa e espalhe seu perfume por toda esta terra.
A arte, uma porta aberta para a cultura aborígine
A arte sempre abre uma janela importante para a cultura indígena, mas para entender o que pode ser observado, a presença de um guia é fundamental. Alexandra Gaffikin, uma voluntária inglesa residente em Sydney, com vasta experiência no setor de museus e patrimônio cultural, nos acompanhou a uma exposição de arte aborígine contemporânea na Art Gallery of New South Wales.
As tradicionais pinturas em casca de árvores (bark paintings), por exemplo, retratam histórias, mas também mapas, escrituras e regulamentos. Elas podem ser tridimensionais (técnica underpaint), com camadas inferiores que representam até mesmo fontes de água subterrâneas. Na cultura aborígine, essas obras de arte, que foram originalmente pintadas no corpo humano, são coleções vivas que são transmitidas há milênios.
Uma visita a Sydney
Apesar dos muitos compromissos, Margaret Karram e Jesús Morán também conseguiram encontrar um pouco de tempo para visitar Sydney, pegando uma das muitas balsas rumo a Circular Quay e a famosa Opera House. A vista é maravilhosa!
Diferentes culturas, a novidade de caminhar juntos
Esta visita foi uma oportunidade para os focolarinos de toda a região – vindos também de Perth, Wellington na Nova Zelândia e das Ilhas Fiji – se reunirem para alguns encontros importantes. É um momento de reorganização do Movimento e, portanto, essas culturas tão diferentes (basta pensar na Coreia, no Japão e na área de língua chinesa) podem colaborar ainda mais.
“Acho que até agora não entendemos os aspectos positivos de tudo isso, mesmo que o processo não tenha sido fácil. Creio que veremos as consequências depois de alguns anos porque está nos ajudando a romper todas as barreiras… em primeiro lugar nos nossos corações, e as barreiras entre os países…
“Se queremos ter paz, devemos primeiro tê-la entre nós, focolarinos e nas comunidades. Devemos olhar para os outros países como se fossem o nosso país e descobrir que podemos ser esta “família unida (…)”.
“Não devemos dar nossa riqueza aos outros, mas ajudá-los a descobrir a deles.”
Margaret Karram
Uma presença especial, apesar dos desafios em relação à saúde
Um momento particularmente significativo foi aquele em que três focolarinas casadas gravemente doentes puderam cumprimentar a todos à distância.
“Quero apenas assegurar a vocês a minha unidade – disse uma delas. – Eu tinha agendado e estava pronta para viajar, mas tive que mudar meus planos, porque Deus tinha reservado algo diferente para mim”.
“É maravilhoso porque sinto que estou onde Deus quer que eu esteja, mesmo que não seja onde eu quero estar”, disse outra.
“Fisicamente não consigo correr, – disse a terceira – mas dentro de mim tenho uma vontade enorme de correr, estou muito emocionada. O entusiasmo não tem idade”.
Boas-vindas da Austrália
A cultura aborígene na Austrália é a mais antiga e ininterrupta do mundo e remonta a pelo menos 60.000 anos. O protocolo correto para qualquer evento ou reunião na Austrália começar com uma “recepção ao país” por um ancião aborígene, que é um reconhecimento formal dos guardiões das tradições desta terra.
Quando a comunidade do Movimento dos Focolares, vinda de toda a Austrália, se reuniu tivemos o privilégio da presença entre nós de Ali Golding, conhecida como “tia Ali”, que deu a todos as boas-vindas. Ela é uma anciã do povo Biripi, criada em uma missão aborígene. Por mais de 20 anos ela viveu em um subúrbio de Sydney e, nos anos 80, Ali foi uma das primeiras assistentes educacionais aborígenes. Em 2004 obteve um diploma em Teologia.
Ela participou de vários fóruns locais, nacionais e internacionais, entre os quais o New South Wales Reconciliation Council (Conselho para a Reconciliação da Nova Gales do Sul) e os Australians for Native Title and Reconciliation. (Título Australiano de Nativo e de Reconciliação) Uma grande contribuição para a compreensão e aprofundamento da cultura e história indígena.
A presença de Ali no nosso evento certamente fortaleceu o apreço por esse “tesouro nacional” e pela rica herança aborígene. “Foi uma das boas-vindas mais sinceras que já experimentei”, disse Ali Golding. Aqui senti o espírito do Criador.”
O melhor encontro de toda a viagem (até agora)
Margaret Karram e Jesús Morán tiveram um encontro dinâmico e profundo com cerca de 30 jovens. Quando foram solicitados para falar sobre os desafios, eles não hesitaram, mas falaram abertamente sobre a indiferença que enfrentam todos os dias com os seus coetâneos. Eles não são muitos e as distâncias são enormes.
Margaret Karram contou sobre os seus primeiros anos de vida gen, com sua irmã, em Haifa e como eram poucas no início, recebiam o noticiário “Gen” pelo correio. Sentia-se orgulhosa pelo modo como elas tinham começado e igualmente orgulhosa por eles terem seguido em frente na vida gen.
Jesús Morán também incentivou os jovens, assegurando-os que é positivo compartilhar as dificuldades. “Este foi o melhor encontro de toda a viagem”, disse no final. Gostei muito.”
Uma experiência rica
Entrevistados sobre como vivem o diálogo e a fraternidade em situações de conflito, Rita Moussallem e Antonio Salimbeni, Conselheiros do Centro Internacional para a Ásia e Oceania, recorreram à própria experiência.
“Na minha experiência de diálogo com pessoas de diferentes religiões entendi que estamos caminhando juntos em direção a Deus”, disse Antônio. E Rita: “O diálogo é um encontro. O que é realmente importante é conhecer o outro e descobrir que o amor afasta o temor.”
Como praticar “bodysurfing” (espiritualmente)
O surfe é um dos esportes nacionais na Austrália e é muito praticado na costa de Sydney, também por jovens e adultos que, com roupa de neoprene (wetsuit) e uma prancha, vão em busca de ondas. Também o Bodysurfing é muito popular, as pessoas surfam nas ondas do oceano mesmo sem prancha. Um espetáculo extraordinário!
Mas para chegar aonde estão as melhores ondas para surfar, primeiro é preciso lidar com as ondas mais fortes que estão vindo em sua direção – aquelas que você não quer surfar, aquelas para as quais você não está preparado.
“Alguém me explicou a dinâmica deste esporte e imediatamente me lembrei do nosso amor a Jesus Abandonado”, disse Margaret.
Quem pratica bodysurf mergulha tão profundamente, sob as ondas que não querem surfar, que quase tocam a areia no fundo. Desse modo, evitam ser surpreendidos pela força do oceano. Após a passagem da onda, retornam à superfície para encontrar uma onda na qual possam surfar.
“Assim como eles não combatem as ondas, da mesma forma nós não ‘lutamos contra as provações’, mas vamos ao fundo do coração, reconhecendo Jesus em cada dor e, continuando a amá-lo, voltamos à tona, tendo encontrado a luz por meio do amor”.
T. M. Hartmann
Mai 19, 2023 | Sem categoria
Nestas palavras de São Paulo, a fraternidade é um chamado ao bem, à vida que vem do batismo, e esta consanguinidade no amor nos permite olhar para a existência do outro como um precioso dom para nós. A nota Eu estava no terceiro ano do ensino médio e tinha uma prova oral de física, bem importante. Comecei a estudar com empenho, certa de que no dia seguinte iria ser interrogada (eu era a única da turma que ainda não tinha a nota do fim do semestre). Pouco depois, a minha irmãzinha veio me pedir ajuda para o seu estudo. Eu logo quis recusar, mas depois lembrei o que São Paulo recomenda: alegrar-se com quem se alegra, chorar com quem chora. Então comecei a estudar com a minha irmã. Precisou a tarde inteira para que ela se sentisse preparada e assim eu tive tempo só de abrir o meu livro de física. No dia seguinte fui para a escola tremendo um pouco, mas convicta de que Deus iria intervir de alguma maneira. O professor entrou e começou a fazer as perguntas a outros meus colegas. No final da aula perguntei porque ele não tinha me chamado. Ele olhou o registro e me disse: “Mas você já tem a nota, e é uma boa nota”. Eu sabia que não tinha feito a prova oral, mas ele tinha dado a nota por algo que eu havia dito anteriormente, durante as aulas. (S. T. – Itália) Como enfrentar o dia Um homem, cadeirante, estava pedindo esmola perto dos carrinhos do supermercado. Na saída eu me aproximei dele e, depois de ter conversado um pouco, disse que ele poderia escolher, das minhas compras, aquilo que precisava. Ficou feliz, pegou alguma coisa e logo começou a comer. Quando me despedi dele senti uma alegria que depois me ajudou a enfrentar os desafios do dia, que tinha começado já bem pesado. Por aquele simples fato eu percebi que fazer um ato de amor concreto é um bom início de dia. Comecei a fazer assim, vencendo muitos hábitos e surpreendendo não apenas o meu marido, mas principalmente os filhos que não se dão conta das coisas que recebem porque pensam ter esse direito. Uma noite, a notícia de um tio que estava gravemente doente criou um grande silêncio na família. O nosso filho mais velho, que está na universidade, perguntou o que poderíamos fazer por ele. Quem respondeu foi a filha menor: “Devemos fazer como a mamãe, que coloca amor em tudo o que faz. Só assim vamos descobrir o que nosso tio precisa”. (L. D. F. – Hungria) Adele “Bipolaridade”. Não podia imaginar que Adele, minha querida colega de colégio, tivesse uma doença tão séria. Foi a mãe dela que me explicou. Depois de um período no hospital, nos dias em que estava instável, ela mesma não entendia o que lhe estava acontecendo. Os remédios deviam ter um efeito equilibrado e isso exigia tempo. Mas o meu afeto e estima por ela não mudaram. Fiquei surpresa no dia em que me pediu para rezarmos o terço. Parecia que na oração a sua concentração fosse perfeita. Desde aquele dia começamos a ler livros de espiritualidade, ou histórias que tivessem um conteúdo positivo. Eu tinha a impressão que minha amiga entendesse tudo mais profundamente do que eu. Quando falávamos de certos assuntos, eu via nela um altruísmo sem limites. Entramos juntas em um grupo de voluntariado para ajudar pessoas pobres. Adele readquiriu vida, equilíbrio, coragem. Sabia estar próxima de quem precisava, mais do que ninguém. A experiência com ela me fez ver, com mais evidência, que a verdadeira realização da pessoa está na caridade. (P. A. M. – Itália)
Aos cuidados de Maria Grazia Berretta
(retirado de “Il Vangelo del Giorno”, Città Nuova, ano IX – n.1° maio-junho 2023)