Movimento dos Focolares
Genfest 2024: imagens e testemunhos

Genfest 2024: imagens e testemunhos

O Genfest 2024, evento internacional promovido pelos jovens do Movimento dos Focolares, aconteceu no Brasil em julho e contou com a participação de mais de 4.000 jovens do mundo. Esta edição foi dividida em três fases.

Na primeira, os jovens viveram como voluntários em algumas atividades sociais em vários países da América Latina.

Na segunda fase os jovens se reuniram na grande arena de Aparecida para vivenciar dois dias de celebração e partilha de testemunhos de vida.

Na terceira fase, eles se dividiram em pequenas comunidades segundo a experiência profissional para concretizar o ideal de unidade e de fraternidade de Chiara Lubich.

Um laboratório de sinodalidade

Um laboratório de sinodalidade

Falta pouco para iniciar-se a terceira edição do curso de formação sobre a sinodalidade organizado pelo Centro Evangelii Gaudium do Instituto Universitário Sophia. Qual é o balanço que se pode fazer?

Estamos na terceira edição e até agora este curso contou com uma centena de participantes de todo o mundo e dezenas de docentes de várias disciplinas. É um curso intercultural, interlinguístico e interdisciplinar. As aulas são um minilaboratório porque os encontros em grupo são uma parte integrante do curso.

Graças às plataformas online, é possível acompanhar o curso de todas as partes do mundo. O horário na Europa é no fim da tarde (das 18h às 21h, em Roma), mas há pessoas que se conectam às 3h da manhã em Cingapura e Malásia; e outras, no horário do almoço nas Américas.

Tivemos uma boa participação. Ao todo, 380 inscritos. Os estudantes podem somente acompanhar as aulas ou fazer trabalhos finais para obter créditos acadêmicos do Instituto Universitário Sophia. Trabalhamos em sintonia com a Secretaria geral do Sínodo, que está entre os promotores do curso.

E’ stato interessante per noi ed è stato un bell’incoraggiamento che durante la conferenza stampa di presentazione dell’Instrumentum Laboris per la fase dell’Assemblea del Sinodo appena incominciata il 1 ottobre 2024, il cardinale Hollerich abbia affermato: “Vorrei ricordare le numerose iniziative di formazione sulla sinodalità (…) A livello internazionale ricordiamo il MOOC del Boston College che ha visto la collaborazione di molti esperti del Sinodo o ancora il corso universitario proposto dal Centro Evangelii Gaudium dell’Università Sophia qui in Italia”. (Conferenza stampa del 09-07-20249)

Depois de dois anos, quais são as perspectivas que se abrem para esta terceira edição?

Acreditamos que o curso tenha dado uma pequena contribuição para ajudar a criar comunidades de pessoas comprometidas em viver e difundir a sinodalidade lá onde estão. Há pessoas que a propõem na própria diocese, organizando ações de formação; há quem vive na própria paróquia ou comunidade religiosa… É muito importante o efeito multiplicador do curso e as redes que estão sendo criadas. Redes essas que se entrelaçam com muitas outras de diversos movimentos eclesiais, universidades ou da Igreja mesmo.

São particularmente interessantes os laboratórios que se realizam durante o curso e que podem ser acompanhados via zoom ou presencialmente.

Depois do primeiro ano, uma estudante dos Estados Unidos propôs na sua paróquia que frequentassem o curso do ano seguinte: 12 pessoas se inscreveram. No fim do ano, pediram para fazer o laboratório presencialmente em San Antonio. Quarenta pessoas de várias dioceses e da Oblate School of Theology de San Antonio participaram.

As ações de formação realizadas são inúmeras porque são feitas pelos estudantes mesmos, usando o conteúdo e o método das aulas: uma paróquia inteira na Irlanda, diversas dioceses na Itália, assim como na Austrália, em Sidney; enquanto na República Democrática do Congo, recentemente, foi feita uma ação para mais de uma centena de sacerdotes de 8 dioceses, e, na Angola, para todo o clero da diocese de Viana.

Quais serão os temas do curso que se iniciará logo mais?

O próximo curso começará no dia 04 de novembro de 2024, no dia seguinte da Assembleia, com participações do Secretário geral do Sínodo, monsenhor Mario Grech e dos subsecretários, monsenhor Luis Marin e irmã Nathalie Becquart, do teólogo Piero Coda e de Margaret Karram, presidente do Movimento dos Focolares e convidada especial da Assembleia sinodal.

Os temas do curso serão aqueles que surgiram na Assembleia mesmo: linhas abertas pela XVI Assembleia ordinária do Sínodo: novas práticas em uma Igreja Sinodal e missionária; iniciações cristãs e transmissões da fé no estilo sinodal. Será concluída com um laboratório presencial.

Por que há esse comprometimento do Centro Evangelii Gaudium com a sinodalidade? No passado, vocês se dedicaram a outros temas, como a formação sobre abusos ou a formação de operadores pastorais.

Parece-nos que a sinodalidade não é um slogan destinado a passar. A sinodalidade faz parte do ser da Igreja desde sempre, como bem se compreende lendo os Atos dos Apóstolos. Por outro lado, é também a atualização daquelas reformas que o Concílio Vaticano II indicou para a Igreja, mas que, como pode-se entender, eram e são difíceis de colocar em prática.

O papa Francisco mesmo afirmou na celebração do Quinquagésimo da instituição do Sínodo dos bispos, no dia 17 de outubro de 2015: “O caminho da sinodalidade é o caminho que Deus espera da Igreja no terceiro milênio”. E, no dia 09 de outubro de 2021, ele mesmo deu início ao processo sinodal que hoje procura abrir caminho em toda a Igreja.

A partir daquele momento, nos comprometemos a formar e promover a sinodalidade por meio de bolsas de pesquisa, seminários, cursos de formação e criação de redes no mundo com outras faculdades e associações.

A sinodalidade é também um estilo que soma muito à espiritualidade de comunhão na qual se inspiram o Centro e o Instituto Universitário Sophia. O cardeal Petrocchi, presidente do Conselho científico do Centro Evangelii Gaudium, afirma que devemos chegar a “sinodalizar” a nossa mente, seja como indivíduos seja como um grupo eclesial, mas também como grupo da sociedade civil. Procuramos fazer a nossa parte, pequena, mas, esperamos, efetiva.

Carlos Mana

Informações: ceg@sophiauniversity.org

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Margaret Karram e Jesús Morán no Brasil

Margaret Karram e Jesús Morán no Brasil

A Presidente e o Copresidente do Movimento dos Focolares transcorreram um mês no Brasil para encontrar as comunidades locais e vivenciar o Genfest, evento mundial promovido pelos jovens do Movimento. Cuidar, solidariedade horizontal, acreditar: são as três palavras que resumem a intensa experiência vivida em julho de 2024.

Uma alma de paz para o mundo

Uma alma de paz para o mundo

“Vocês aspiram, vocês trabalham por um mundo unido” (um mundo de paz e fraternidade).

“E o que fazem? Atividades que podem até parecer pequenas e desproporcionais diante do objetivo estabelecido, embora as intenções sejam significativas. Talvez, […] alguns irão trabalhar diretamente em várias organizações orientadas ao mundo unido.

É verdade que tudo isso já será muito útil, mas creio que não será nem uma coisa nem outra que dará a contribuição decisiva.

Será oferecer ao mundo […] uma alma. Esta alma é o amor. […]

Hoje é essencial “ser o amor”, ou seja, sentir com o outro, viver o outro, os outros e almejar a unidade […] em todo o planeta.

Construir relacionamentos de unidade” (de solidariedade ) “que estão enraizadas no amor.

Devem viver este amor em primeiro lugar entre vocês.

E assim conseguirão realizá-lo com muitos, […] entre os povos e com aqueles que dirigem os destinos dos povos, nas instituições e organizações pequenas e grandes no mundo, em todo o lugar. Só assim as intenções de quem as instituiu alcançará o seu objetivo e trabalharemos realmente por um mundo unido”, (um mundo mais pacífico).

Chiara Lubich

Este pensamento foi lido por Margaret Karram, presidente do Movimento dos Focolares, durante a Conexão de 28 de setembro de 2024. Pode ser visto clicando aqui.

https://youtu.be/rl3VKikKa1U?si=3euTyEbMyNE-EvQ5&t=3413
7 de outubro de 2024: dia de oração e jejum para implorar a paz no mundo

7 de outubro de 2024: dia de oração e jejum para implorar a paz no mundo

No meio das crescentes tensões no barril de pólvora do Médio Oriente, no meio das bombas e mísseis que continuam a cair na “martirizada” Ucrânia, no meio dos muitos pequenos e grandes conflitos que dilaceram e matam de fome os povos de África, enquanto, em suma, “os ventos da guerra e os fogos da violência continuam a perturbar povos e nações inteiras”, O Papa Francisco chama às “armas” do jejum e da oração – aquelas que a Igreja indica como poderosas – milhões de crentes de todos os continentes para implorar de Deus o dom da paz num mundo à beira do abismo.

Tal como já tinha feito para os conflitos na Síria, na República Democrática do Congo e no Sudão do Sul, no Líbano, no Afeganistão, na Ucrânia e na Terra Santa, de 2013 a 2023, o Papa Francisco convocou um novo dia de oração e abstenção de alimentos para invocar o dom da paz para segunda-feira, 7 de outubro de 2024, anunciando também uma visita sua, no domingo, 6 de outubro de 2024, à Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, para rezar o terço e rezar a Nossa Senhora, pedindo a participação de todos os membros do Sínodo.

“Não podemos deixar de apelar mais uma vez aos governantes e àqueles que têm a grave responsabilidade das decisões”, escreveu o Card. Pierbattista Pizzaballa, Patriarca de Jerusalém dos Latinos, numa carta dirigida à sua diocese, aderindo ao apelo do Papa – ao compromisso com a justiça e ao respeito pelo direito de todos à liberdade, à dignidade e à paz”. O Patriarca reiterou ainda a importância do empenho de cada um na construção da paz no seu próprio coração e nos contextos comunitários, apoiando “os necessitados, ajudando os que trabalham para aliviar o sofrimento dos afectados por esta guerra e promovendo todas as acções de paz, reconciliação e encontro. Mas também precisamos de rezar, de levar a Deus a nossa dor e o nosso desejo de paz. Precisamos de nos converter, de fazer penitência, de implorar o perdão”.

Editado por Carlos Mana
Fonte: vaticannews.va

Foto: © Pixabay